segunda-feira, 25 de maio de 2015

A PRIMEIRA SESSÃO DE CINEMA NA FAIXA DE GAZA

A Faixa de Gaza recebe o primeiro Festival de cinema ao ar livre do mundo e alerta para as violações dos diretios humanos que seu povo vem sofrendo.


Confira o vídeo sobre o evento.

Território importante no Oriente Médio desde a era Mesopotâmica, a Faixa de Gaza foi dominada pelo Império Otomano até a Primeira Guerra Mundial. Em 1948, a ONU declarou o Estado de Israel e refugiados – que se identificavam como palestinos – passaram a habitar a região. Em 1950, entretanto, passou a ser controlada pelo Egito, que representava os interesses palestinos. Sete anos depois, com a Guerra dos Seis Dias, Israel tomou a Faixa de Gaza e se recusou a devolver o território aos palestinos. Desde então, as guerras na região não cessam e aumentam a cada ano. No ano passado, por exemplo, Hamas e Israel aceitaram um acordo de trégua,  findando uma guerra de 50 dias que teve cerca de 2.230 mortes, sendo 2.157 do lado palestino.
Durante os últimos meses, apesar de a guerra ter acabado, ainda existem bombas espalhadas por toda a região e muitas pessoas continuam desabrigadas, uma vez que os custos para a recuperção são muito altos. Em meio a tantas tragédias e escombros, nos últimos dias, enquanto acontecia o prestigiado Festival de Cannes na França, um grupo também chamou a atenção ao realizar um Festival de Cinema no distrito de Shujaiyeh, na Faixa de Gaza. Devastado pelos conflitos, o distrito recebeu um tapete vermelho simbólico e uma tela foi instalada ao ar livre para que espectadores pudessem conferir as 28 produções apresentadas. O evento durou três dias – sábado (16), domingo (17) e segunda (18) -  e, segundo os organizadores, recebeu milhares de pessoas. 
Segundo Khalil Al-Muzayan, cineasta palestino, “Deixar que o povo, especialmente o que perderam seus lares, caminhe pelo tapete vermelho é um símbolo. Queríamos enviar a mensagem para dizer que os reis e presidentes e as estrelas do cinema não são mais importantes que os pobres residentes que ainda sofrem por estarem deslocados”. Mais que isso, o Festival de Cinema Karama Gaza, como foi denominado, levou ao povo 28 filmes que tinham os direitos humanos como temática e que foram selecionados entre 160 filmes do mundo todo, a maioria de países árabes. Com essa curadoria, o festival lembra que existem pessoas lutando pelos direitos de todos e estimula os palestinos a não desistirem da terra em que vivem.
Além disso, o festival lembra aos palestinos a necessidade de se cobrar as ajudas prometidas por países de todo o globo. Para Al-Muzayan, a importância de se começar o festival em Shujaiyeh, o distrito mais afetado pela guerra, serve “para enviar uma mensagem ao mundo de que chegou o momento de começar o processo de reconstrução prometido pelos doadores internacionais e ajudar dezenas de milhares de mulheres e crianças deslocadas a retornar a seus lares.” O evento foi realizado em paralelo ao Festival Karama de Direitos Humanos de Amã (Jordânia) e pretende “lançar uma mensagem de paz e uma chamada ao fim das violações de direitos humanos na Palestina”, apontou Fayek Jarada, organizador do evento e cineasta.
Para Efe Salah Abdulati, diretor da ONG palestina Corporação Independente pelos Diretos Humanos, “Este festival é o primeiro deste tipo feito em território palestino e representa um laço entre a arte e a realidade”. O evento foi realizado ao ar livre, em meio aos escombros das casas da população e foi elogiado por Abdulati por colocar “um foco sobre o sofrimento do povo de Gaza, especialmente durante a última agressão israelense”. Aproximando a população do evento, Essam al-Hilu foi o encarregado de abrir a cerimônia. Ele perdeu sua casa no distrito e 11 irmãos durante o conflito. O povo palestino recebeu o festival de braços abertos para mostrar ao mundo que permanecem em pé e fortes.
Para realizar o evento, além de ter cuidado com as bombas, os organizadores tiveram que carregar um arsenal de cabos de energia. O tapete pelo qual cada espectador passou foi estendido ao ar livre. Foi ao ar livre, também, que o festival foi realizado, sendo um estreante nesse tipo de evento. Ainda segundo Jarada, “Fazer um festival assim na Faixa de Gaza, que vive sob o bloqueio e a destruição há tantos anos, mostra a parte humana e cultural de Gaza e cria um estado de comunicação com o mundo através da janela do cinema.” Assim, no último final de semana, uma região que já sofreu inúmeras violações dos diretios humanos assiste, novamente, a uma sessão de cinema. A sétima arte volta a uma região que teve seu último cinema fechado na década de 1980 para alertar o mundo das doenças que o planeta sofre.   

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E ESCOLHA NA MOSTRA DE CURTAS DO II SEMPÓSIO DE GÊNERO E SEXUALIDADE

Saiba mais: https://www.facebook.com/levsufms
https://sigesex.wordpress.com/
 Durante os dias 20, 21 e 22, realiza-se, no Anfiteatro do Complexo Multiuso Dercir Pedro Oliveira do Campus de Campo Grande da Universidade do Mato Grosso do Sul, o II Simpósio de Gênero e Sexualidade (Sigesex) – Corpos Vigiados e a Laicidade do Estado. O Sigesex é realizado pelo Laboratório de Estudos de Violência e Sexualidade da UFMS e neste ano conta com as seguintes atividades: conferência de abertura, mesas redondas, grupos de trabalhos, mostra de curtas, atividades culturias e festa de encerramento. O blog, portanto, faz uma análise dos filmes apresentados na mostra de curtas na tarde dessa quinta-feira , relacionando-os com as outras atividades do Simpósio acompanhadas por mim.
O primeiro filme foi Nem te conto, realizado de forma coletiva na cidade de Campinas (SP) e que se apresenta como um vídeo-documentário sobre a criação, produção e divulgação de um material educativo (Zine Nem te Conto) destinado a adolescentes gays e travestis que aborda o uso da camisinha – a proteção sexual contra DST’s – de forma criativa e muito próxima desse público alvo. O filme é mais um informativo, algo que se aproxima de vídeos educacionais apresentados na escola. A diferença – o que faz o filme se destacar – é a forma como esse informativo é abordado: são mostrados os próprios gays e travestis deixando suas criatividades fluirem para a criação desse material educativo feito, dessa vez, por pessoas que compreendem muito bem a cabeça desse público alvo, e não por homens, cis, héteros, brancos que ocupam o congresso de forma absurda, por exemplo.


Nesse contexto, com uma câmera na mão curiosa e ágil, mas, ao mesmo tempo, atenta aos detalhes das criações dos jovens, somos levados ao espaço onde estão esses jovens a fim de compreender a necessidade desse tipo de informação. De forma descontraída, gays e travestis relatam o que já viveram e admitem como o uso da camisinha é necessário. Segundo o professor Tiago Duque, que acompanhou a produção do curta em 2008 e que hoje dá aulas na UFMS, a ideia era descontruir o fascimo acerca do uso da camisinha provocado por entidades governamentais. Para ele, não se deve estrapolar e qualificar o não uso do preservativo como um crime, e sim, mostrar, de forma descontraída, que isso é necessário para que a saúde do jovem seja garatida. O filme é uma ótima pedida para substituir aqueles panfletos repetitivos e sem graça destribuídos pelos orgãos governamentais responsáveis pela saúde da população brasileira.
A apresentação de filmes seguiu com um curta que mais se aproxima de uma coletânea de informações para denunciar o preconceito no Brasil, comparando-o ao preconceito extremista que a Rússia mantem até hoje. Para isso, Ramiro Rodrigues, retoma, em Clareira, a história de duas competidoras russas de atletismo que se beijaram na boca após ganherem um campeonato. O governo logo reagiu dizendo que aquilo era apenas uma forma de comemoração. As atletas tiveram de se manifestar e esclarecer que o governo estava certo, e que as duas não eram companheiras. Paralelamente a esse relato, o filme mostra cenas desgastantes recorrentes nos últimos anos em que políticos como Silas Malafaia e Jair Bolsonaro eram protagonistas e deixavam claro que sua homofobia não tem limites. Clareira é um filme simples, mas uma coletânea importante para alertar ao Brasil que se os ideias não forem repensados, em um futuro próximo seremos tão extremistas e hipócritas quanto a Rússia. No final do curta, um manifesto contra o calar social, onde um ser humano costura a própria boca alertando como a comunidade LGBT vem sendo agredida verbalmente e como ela é forçada a se calar. Quem deveria ficar calado afinal?


O último filme da sessão foi Ana, curta de Breno Benetti Correa, sobre uma jovem que se liberta de suas prisões muito pessoais. Lembrando o cineasta Ingmar Bergman, Ana está vestindo uma máscara – sua persona – durante toda a vida. Como nos filmes do sueco, entretnato, a alma da jovem vem à tona e ela começa a descobrir os prazeres e as verdades sobre seu próprio corpo. Assim, Ana se liberta e se deixa levar pela natureza e pela dança. O filme é construído de forma muito delicada: essas três fases (perturbação, descoberta e libertação) possuem fotografias e sons muito distintos. O filme inicia preto e branco, com uma música simples e que se destaca pouco em comparação aos planos detalhe do corpo desesperado de Ana; com as descobertas, vê-se o inferno particular da protagonista em um espaço interno pouco iluminado e o fogo, em primeiro plano, traz cor e vida ao filme, a música é impactante e muito presente; por fim, durante a libertação, a fotografia é muito bem iluminda, externa e com músicas batucadas que lembram um pouco o Candomblé – que também parece ser referenciado com a presença da água, da terra, do fogo e do ar, os elementos naturais.
Apesar de uma narração em off da protagonista desnecessária – o filme se resolvia apenas com imagens e efeitos sonoros – a narrativa clássica é trabalhada por Breno de forma surrealista e muito lúdica. A câmera, apesar de não se mover e não trazer nenhum tipo de artificio como o zoom in/out ou travelling, apresenta enquadramentos muito estéticos, bem pensados. Críticas aos preconceitos e ao conservadorismo, negação dos padrões, defesa da expressão e da liberdade em qualquer instância, a busca por respostas a recorrentes perguntas do ser humano estão nesse filme, escrachadas ou apresentadas de forma sutil, singela, com cuidado. Ao contrário dos filmes clássicos, onde as expressões faciais diziam tudo sobre o que o personagem sentia, aqui segue-se a proposta de alguns fimes independentes das décadas de 1960 a 1980, onde o corpo ganha grande importância frente à câmera, com seus movimentos e formas.


Defendendo e enaltecendo as lutas e a importância dos direitos humanos e da diversidade – de genero, de cor, de raça, de sexo e qualquer outra – os filmes apresentados pelo II Simpósio de Gênero e Sexualidade são ricos em recursos estilíticos audiovisuais ao passo que atendem às espectativas na tentativa de atingir um certo público alvo com um determinado produto. Um utiliza o recurso de um certo amadorismo, mas de quem sabe como ser um “amador profissional”; outro seleciona produtos já vinculados para comparar dois países; e o último usa da ficção e de uma estética muito bem elaborada para explorar os temas anteriormente citados  Socialmente, os filmes se destacam pela importância dada ao ser humano e, sobretudo, pela importância dada às escolhas de todxs. É a sétima arte servindo, mais uma vez, de meio de expressão de seres humanos muitas vezes calados pela sociedade, mas que insistem em gritar e serem ouvidos.

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terça-feira, 19 de maio de 2015

DEXTER – Parte II - PERSONAGENS

O elenco da série Dexter é composto por atores que atingiram a fama graças a essa série. Abaixo, confira quem são os principais personagens e seus intérpretes.   


Dexter Morgan (Michael C. Hall)

Dexter Morgan (Michael C. Hall): O protagonista de série, depois de tudo o que foi dito, dispensa apresentações. Destaco, portanto, apenas a interpretação incrível de Michael C. Hall. Não restam dúvidas quanto às dificuldades que um ator pode encontrar quando se depara com um assassino em série como seu personagem, ainda mais quando se vive esse personagens durante oito anos. Entretanto, C. Hall leva a série nas costas com uma competência inimaginável: é estimulante como o Dexter assassino, cativante como o Dexter pai de família, insuportável como o Dexter que se diexa levar pelos desejos, instigante como o Dexter analista de sangue e curioso como o Dexter psicopata que começa a desenvolver sentimentos.
Debra Morgan (Jennifer Carpenter): Debra e Jennifer tem algo em comum que auxilia na interpretação chamativa da atris: ambas crescem durante a trama. Mais: ao mesmo tempo em que o personagem e a atriz amadurecem, Debra ganha mais espaço e conquista cada vez mais o público, popularizando o trabalho da atriz. A Debra confusa e impulsiva que nos incomodava na primeira temporada, episódio a episódio, passa a ser um dos personagem mais humanos e adoráveis do últimos anos.


Debra Morgan (Jennifer Carpenter)
Rita Bennett (Julie Benz): Rita é a mulher que acompanha Dexter desde o início da trama. Deb a conheceu quando ela ligou para a emergência alegando que havia sido espancada pelo marido. Debra viu que ela e Dexter tinham algo em comum (problemas) e resolveu apresentar um ao outro. Rita é outra personagem que qualquer fã da série se apaixona. Julie Benz é a típica mãe de família bacana, uma mulher que já passou por muitas coisas e hoje é mais sensata, calma e tenta ver o lado positivo da vida. Benz consegue a façanha de não tornar esse tipo de personagem chata e clichê demais.  
Harry Morgan (James Remar): Mais uma vez, existe uma semelhança entre personagens: ambos são veteranos da vida. Enquanto Harry é um veterano da polícia, James é um veterano na televisão, o que contribui para que a interpretação seja arrasadora. Além disso, depois de algumas temporadas, Dexter revela seu lado esquisofrênico e começa a ver e a conversar com o pai que morreu há duas décadas. As raras aparições de Remar fazem de seu personagem uma chave para todo o contexto e não deixam com que ele fique muito chato ou repetitivo em flash backs ótimos, mas que um dia começam a incomodar.
Angel Batista (David Zayas): O personagem é o retrato de um homem normal, pai de família que está passando por um divórcio complicado. Angel ainda se torna alcoólatra, mas mostra que qualquer homem pode ser mais forte que seus vícios. Para completar, o modo carinhoso como o personagem é apresentado e a forma como trata todos seus colegas, torna Angel um dos personagens mais queridos da série. Zayas parece ter se adaptado ao personagem desde o início, sendo raros os momentos de decepção.
Maria LaGuerta (Lauren Vélez): LaGuerta é uma mulher durona que faz de tudo para ter o que deseja. Apesar de não ser a melhor detetive do mundo, deseja crescer dentro da polícia mais que tudo, colocando sua profissao acima de qualquer coisa na vida. Apesar de simpatizar com Vélez, confesso que ela possue altos e baixos durante as temporadas, e o melhor fica a cargo da última em que participa, como momentos de tensão e drama ótimos.


Rita Bennett (Julie Benz) 
Vince Masuka (C. S. Lee): É o especialista forense chefe do departamento. Ele e Dexter trabalham diretamente um com o outro analisando os casos em laboratório e nas cenas dos crimes. Lee é o responsável pelo deboche e pelas gracinhas bobas e inevitáveis em um lugar que respira a morte como a Divisão de Homicídios.
Joseph Quinn (Desmond Harrington): É um ex-policial da Divisão de Narcóticos que acabou se tornando corrupto por ocasião (quantos contrabandistas existem na Flórida dispostos a subornar policiais? Uma resposta que, em números, passaria dos quatro dígitos). Harrington faz a vez do garoto bonitão e conquistador, mas que acaba se apaixonando. Apesar de ser um personagem muito caricato, cai como uma luva desde a terceira temporada.

Hannah McKay (Yvonne Strahovski): Ela começou matando com um antigo namorado, depois matou um homem que a violentava, matou o marido e a dona do lugar onde trabalhava. Sim, ela e Dexter são o par perfeito. Até por que, essa menina má aceita o fato de seu amado ser um assassino em série. Strahovski entra de gaiato na penúltima temporada, deixa os homens loucos e atrai o ódio das mulheres (personagens e espectadores). Com o tempo, aceitamos ela por completo e percebemos que Dexter se apaixonou pela sensação de poder ser ele mesmo ao lado dela, não se apaixonou por ela.

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Representantes do audiovisual brasileiro apresentam sugestões para o setor


Representantes do audiovisual brasileiro entregaram ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, na tarde da segunda-feira passada (11), dois documentos apresentando ideias e sugerindo ajustes no setor. Entre as demandas estão fortalecer e fomentar o setor do audiovisual, rever e aprimorar a legislação federal, diminuir a burocracia e aquecer o mercado interno com produções nacionais. 
 O primeiro documento foi assinado pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro), pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp), pela Associação das Distribuidoras Independentes Brasileiras de Obras Audiovisuais (Adibra) e pela Associação Paulista de Cineastas (Apaci). O segundo, pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV) e pelo Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav). 
 "O ponto focal da nossa reunião é o aperfeiçoamento do modelo criado a partir de certas leis que na prática vêm sendo boas. A lei do audiovisual está completando 25 anos e sofreu aperfeiçoamento com oito anos. Em 2016, vamos ter artigos que caducam e criarão problemas de recursos", destacou o conselheiro do Sicav, Luiz Carlos Barreto, mais conhecido como Barretão. "Nosso foco é colaborar para mudar o modelo institucional, de maneira que as práticas não fiquem concentradas", completou.
 O presidente da ABPITV, Marco Altberg, ressaltou que o encontro dessa segunda-feira foi o primeiro a reunir "gente expressiva" do cinema, da TV e da publicidade. "Existe uma unanimidade em relação ao fato de termos políticas públicas no setor bem afirmativas. Agora, sobretudo, para assegurar essas políticas, as de fomento para avançar, reunimos no documento pontos que consideramos importantes para avançar em algumas questões", afirmou. 
 Para o ministro Juca Ferreira, é importante reestabelecer esse diálogo. "Eu sinto que a gente amadureceu muito desde minha última gestão. Tivemos muitas concordâncias e discordâncias. Eu me lembro que, quando cheguei ao MinC, eram seis produções ao ano. Agora estamos falando de mais de 120 filmes ao ano. A gente tem que fazer um esforço de avançar. Podemos pensar num novo ciclo, num novo modelo institucional". 
 O secretário de audiovisual (SAv) do MinC, Pola Ribeiro, ressaltou que o audiovisual é um setor sensível, com muitas questões a serem resolvidas."Estamos falando de uma política que funcionou. É preciso renovar e oxigenar o setor. Temos um setor complexo, que tem confrontos. Precisamos de reflexão, observar de maneira crítica e propositiva. O ministério trabalha para a sociedade como um todo e tem a responsabilidade de saber como fazer chegar".
 Também participaram da reunião os representantes da ABPITV, Mauro Garcia, da Apro, Paulo Schmidt e Sonia Piassa, do Siaesp, Débora Ivanov e Paulo Dantas, do Sicav, Silvia Rabello, da Adibra, Bruno Wainer, e da Apaci, Rubens Rewald e Sergio Roizenblit. 


Via: 
http://www.cultura.gov.br/banner-2/-/asset_publisher/0u320bDyUU6Y/content/representantes-do-audiovisual-brasileiro-apresentam-sugestoes-para-o-setor/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fbanner-2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_0u320bDyUU6Y&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=2

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