quarta-feira, 30 de julho de 2014

BALANÇO GERAL E VENCEDORES DO FESTIVAL DE CINEMA DE PAULÍNIA

Aconteceu entre os dias 22 e 27 de julho o 6º Festival de Cinema de Paulínia. Sediado no estado de São Paulo, o Theatro Municipal de Paulínia recebeu cerca de 24 mil espectadores que lotaram as sessões gratuitas dos filmes selecionados pelo festival. Confira, abaixo, um balanço geral sobre o evento e os vencedores da premiação do mesmo!



Localizada a 120 quilômetros da capital paulista e com pouco menos de 90 mil habitantes, Paulínia é um grande polo petroquímico e vista como uma importante cidade na rota São Paulo-Rio de Janeiro. Emancipada da cidade de Campinas em 1964, a cidade sediou na última semana um dos festivais cinematográficos nacionais que mais cresce com o passar dos anos. Segundo os especialistas que estiveram no evento, os nove filmes selecionados para a mostra competitiva estavam entre o bom e o ótimo. Destacaram-se, dentre esses, “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante e protagonizado por Irandhir Santos e que conta uma história muito triste e melancólica no serão nordestino devastado pela seca, e “Inocência”, de Domingos Oliveira, que tem Fernanda Montenegro como uma matriarca que domina o mundo da aristocracia carioca. Além desses, outros filmes foram: “Necrópole”, “Sangue Azul”, “Aprendi a Jogar com Você”, “Castanha” e “Boa Sorte”. Os curtas, ainda segundo especialistas, foram um pouco decepcionantes.


Este ano, foi, também, um bom momento para as estrelas brasileiras que passaram pelo imenso tapete vermelho (100 metros) do festival. Marcos Caruso e Vera Holtz foram os apresentadores da cerimônia de abertura do evento. Além deles, Paulínia viu passarem grandes nomes pelo tapete, como: Paulo Betti, José de Abreu, Oscar Magrini, Bianca Comparato, Hector Babenco, Bruna Lombardi, Marinho da Vila, Cao Hamburger, Flavio Tambellini e, um dos maiores destaques do evento deste ano, Fernanda Montenegro. Além desses, dois importantes nomes do cinema mundial compareceram: Michael Madsen (conhecido por seus trabalhos com Quentin Tarantino) e Danny Glover (ator de clássicos como “Máquina Mortífera” e “A Cor Púrpura”). Este último, casado com uma brasileira, assoprou velinhas na terça-feira e recebeu como presente a Medalha Regina Moura.


Além de Glover, o diretor da distribuidora Imovision, Jean Thomas Bernardini, também foi homenageado. Acompanhado de uma seleção internacional composta pela atriz Jacqueline Bisset, pelos diretores Abel Ferreira e Georges Gachot e pelo jovem Mathéo Boisselier, por exemplo, o empresário foi homenageado com direito a música cantada por Martinho da Vila, que entoou “Devagar, Devagarinho”. Mas sobrou tempo e homenagens a um dos maiores diretores do cinema nacional. Cacá Diegues foi o grande homenageado do Festival. Diretor de clássicos do cinema brasileiro como “Bye, Bye Brazil”, “Xica da Silva” e “Tieta do Agreste”, Cacá recebeu das mãos de Rubens Ewald Filho o Troféu Menina de Ouro na noite de encerramento. “É muito bom receber esta homenagem noano que marca a Retomada do Polo Cinematográfico na cidade. Agradeço ao Prefeiro Edson Moura pela Retomada deste Polo. Este festival demonstrou a fora, a qualidade e a diversidade do cinema nacional”, declarou Cacá no placo do Theatro Municipal Paulo Gracindo. “Essa sala sempre lotada prova que o público voltou a se interessar pelo cinema nacional. E este ano tivemos uma forte leva de primeiros filmes de jovens cineastas, o que comprova a nossa renovação”, disse, antes de arrancar risos da plateia: “Quando a gente recebe um prêmio desses, é porque está muito velho. Mas vou decepcionar todo esse pessoal, porque não vou pedir aposentadoria tão cedo. O que me alimenta sempre é meu grande amor pelo cinema”, declarou o cineasta.


O Festival causou polêmica este ano por ter excluído a categoria regional de filmes curtas-metragens, que englobava os produtores de cinema de Paulínia e da região de Campinas. Tais filmes, portanto, poderiam se inscrever na categoria de melhor curta e concorrerem com os curtas do restante do país. 193 filmes se inscreveram nessa categoria, sendo 26 da região de Campinas, 6 produzidos em Paulínia. Segundo o próprio diretor da mostra, Ivan Melo, “Com a decisão de parar o polo de cinema no governo anterior, a cidade ficou um tempo sem produzir. Achei arriscado fazer a premiação regional e não ter filmes feitos em Paulínia para diminuir esse problema, todos os curtas foram colocados juntos. Se houvesse filmes da região aprovados pelo curador, estariam junto. Foi uma decisão conceitual.” A secretária de Cultura de Paulínia, Mônica Trigo, alegou que essa “foi uma decisão momentânea para esse festival” e os organizadores confirmaram que os curtas regionais voltarão a ter seu espaço no próximo ano.
Abaixo, confira os vencedores da edição:

Filmes de longa-metragem 
Melhor Filme: R$ 300.000: A História da Eternidade, de Camilo Cavalcante
Melhor Direção: R$ 50.000: Camilo Cavalcante, por A História da Eternidade 
Melhor Ator: R$ 30.000: Irandhir Santos, por A História da Eternidade
Melhor Atriz: R$ 30.000: Marcélia Cartaxo, Zezita Matos e Debora Ingrid, por A História da Eternidade
Melhor Ator coadjuvante: R$ 15.000: Marcello Novaes, por  Casa Grande
Melhor Atriz coadjuvante: R$  15.000:  Clarissa Pinheiro, por Casa Grande
Melhor Roteiro: R$ 15.000: FELLIPE Barbosa E Karen Sztajnberg, por Casa Grande
Melhor Fotografia: R$  15.000: Mauro Pinheiro Júnior, por Sangue Azul
Melhor Montagem: R$ 15.000: Eva Randolph, por Aprendi a Jogar com Você
Melhor Som: R$ 15.000: Thiago Bello por Castanha
Melhor Direção de arte: R$ 15.000: Claudio Amaral Peixoto, por Boa Sorte
Melhor Trilha Sonora: R$ 15.000: Juliana Rojas, Marco Dutra e Ramiro Murilo, por Sinfonia da Necropole
Melhor Figurino : R$  15.000: Juliana Prysthon, por Sangue Azul
Especial Júri: R$  100.000: Fellipe Barbosa, por Casa Grande
Filmes de curta-metragem
Melhor filme: R$ 30.000: O Clube, de Allan Ribeiro
Melhor Direção: R$ 20.000: Allan Ribeiro, por O Clube
Melhor Roteiro: R$ 15.000: Carolina Markowicz e Fernanda Salloum, por Edifício Tatuapé Mahal
Especial Júri: R$ 20.000:  O Bom Comportamento, de Eva Randolph
Prêmio do Público
Melhor longa-metragem: R$ 50.000: Boa Sorte, de Carolina Jabor
Melhor curta-metragem : R$ 20.000: O Clube, de Allan Ribeiro
Júri Abraccine - Associação Brasileira de Críticos de Cinema
Melhor longa-metragem: A História Da Eternidade, de Camilo Cavalcante
Melhor curta-metragem: O Clube, de Allan Ribeiro


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sábado, 26 de julho de 2014

GAME OF THRONES - PARTE III - ESPECIAL HISTÓRIA DE WESTEROS E PRÊMIOS E INDICAÇÕES


UM POUCO DE HISTÓRIA...


Os Sete Reinos eram formados por:  Reino do Norte (Casa Stark), Reino das Ilhas de Ferro e das Terras Fluviais (Casa Hoare - posteriormente foi dividido entre as Casas Greyjoy e Tully), Reino da Montanha e do Vale (Casa Arryn), Reino do Rochedo (Casa Lannister), Reino da Campina (Casa Cardener - posteriormente governado pelos Tyrell), Reino das Terras da Tempestade (Casa Durrandon - posteriormente entregue à Casa Baratheon) e Reino de Dorne (Casa Martell)
Era da Aurora: 12, 5 mil anos antes da misteriosa morte de Jon Arryn, os Primeiros Homens vieram de Essos e invadiram Westeros. Para celar paz com os habitantes locais, os Filhos da Floresta, os Primeiros Homens concordaram em permanecer com as terras costeiras, os prados e as montanhas, deixando para os nativos as florestas mais remotas.
Era dos Heróis: Após quatro anos de paz, um inverno quase interminável assolou o continente – na história, as estações duram anos imprevisíveis. Pior que isso: o Sol simplesmente desapareceu, o que chamaram de a Longa Noite. Durante esse período, o norte do continente foi atacado pelos Caminhantes Brancos (entenda quem são eles na postagem sobre os PERSONAGENS). Enquanto os Primeiros Homens rumaram ao sul, os nativos se esconderam nas florestas. Os humanos descobriram que obsidiana (rocha vulcânica) era letal aos Outros e os empurraram para o norte. O sol voltou a surgir e o norte foi povoado, iniciando-se a contrução da Muralha, que fecha totalmente o acesso do extremo norte de Westeros com os Sete Reinos (confira no mapa). Descendente dos Primeiros Homens, Brandon Stark declarou-se Rei do Norte. Vários reinos foram sendo formados, mas foram pegos de surpresa pelos Ândalos, que trouxeram o aço e a Fé dos Sete. As guerras entre eles e os Primeiros Homens duraram séculos. Humanos foram exterminados e os Filhos da Floresta se refugiaram além da Muralha. O resultado foi a formação dos Sete Reinos: do Norte, das Ilhas de Ferro, do Vale da Montanha, do Rio, do Rochedo, da Campina e das Terras da Tempestade. Ao norte, a religião permaneceu a dos Deuses Antigos (herança dos Filhos da Floresta), ao sul, prevaleceu a Fé dos Sete. Entre 3 e 4 mil anos depois, Aegon tomou Westeros e unificou os Sete Reinos.
Era Targaryen: Com a Perdição de Valíaria, a família Targaryen rumou para Westeros, istalando-se em Pedra do Dragão. Cem anos depois, Aegon Targaryen e suas irmãs (e esposas), Visenya e Rhaenys, montados em três dragões, conquistaram os Sete Reinos de Westeros, unificando-os em um só. Um reino, com um só rei para governar. Montados em seus poderosos dragões, os Targaryen instalaram seu absolutismo durante séculos. Entretanto, aos poucos, os dragões foram se tornando menores, até deixarem de existir. Todavia, a sede pelo fogo ainda permanecia no sangue de cada “filho dos dragões”, e foi essa paixão que enlouqueceu Aerys, último rei da Casa Targaryen. Enquanto o rei enlouquecia, as famílias Baratheon, Stark, Tully e Aryn, apoaidos por Twyn Lannister, o Mão do Rei, assassinaram o Rei, seu filho mais velho, Raeghar, e os filhos deste, tomaram a capital e coroaram Robert Baratheon como Rei dos Sete Reinos de Westeros. Os únicos Targaryen sobrevivente foram Vaserys e Daenerys, filhos de Aerys, que fugiram para Essos.

PRINCIPAIS CASAS DE WSTEROS


Casa Arryn: Brasão: Lua e falcão brancos em fundo azul celeste. Lema: “ Tão alto quanto a honra”: Vivendo no inexpugnável Ninho da Águia, os Arryn são descendente dos primeiros Ândalos a vencerem batalhas em Westeros. Os Arryn reinaram soberanos no Vale Arryn até a chegada de Aegon Targaryen. A Casa Aryn se ajoelhou perante o Rei Dragão e foi autorizada a manter o controle como Lordes do Vale e Protetores do Leste.




Casa Baratheon: Brasão: Cervo negro em fundo dourado. Lema: “Nossa é a fúria”: Os Baratheon chegaram com Aegon e tomaram Ponta Tempestade da Casa Durrandon, onde se instalaram como lordes. Durante séculos, os Baratheon e os Stark foram grandes aliados, firmando essa parceria ao prometerem Lyanna Stark, irmã de Ned, a Robert Baratheon. Quando ela foi sequestrada por Raeghar Targaryen a rebelião que colocou Robert no Trono de Ferro começou.


Casa Greyjoy: Brasão: Kraken dourado em fundo negro. Lema: “Nós não semeamos”: Após destruir Harren, o Negro, que reinava nas Ilhas de Ferro e no leste até o Tridente, Aegon permitiu que o povo das ilhas escolhessem seu novo líder. Eles optaram por um Greyjoy, descendentes do Rei Cinzento e fiéis ao Deus Afogado. Quando Robert assumiu, os Greyjoy se rebelaram contra ele, mas foram sufocados por Ned Stark.



Casa Lannister: Brasão: Leão dourado em fundo escarlate. Lema: “Ouça-me rugir”: Devidos às minas de ouro na região do Oeste, em especial a que fica sobre Rochedo Casterly, lar dos Lannister, essa é a família mais abastada dos Sete Reinos. Descendentes dos Ândalos, auxiliaram os Targaryen quando chegaram ao continente. Apesar de alguns deslizes, o leão dourado da casa Lannister é admirado e temindo por essa família que “sempre paga suas dívidas”



Casa Martell: Brasão: Sol vermelho transpassado por uma lança dourada em fundo também vermelho. Lema: “Insubmissos, incólumes, invictos”: Quando a região do rio Roine, em Essos, foi atacada pelos Impérios de Valíria, a rainha Nymeria navegou com 10 mil embarcações, até o extremo sul de Westeros, onde fez uma aliança com os Martell, casando-se com seu líder. Os Martell nunca se ajoelharam aos Targaryen, mas uma aliança feita entre as casas, tornou Dorne parte dos Sete Reinos. Tornaram-se inimigos dos Lannister por terem tido sua princesa morta durante da rebelião de Robert, ela era casada com Raeghar e foi estuprada e assassinada.


Casa Stark: Brasão: Lobo gigante e cinza em campo de gelo. Lema “O inverno está chegando” (o lema dos Stark não é fixo): Descendentes dos primeiros homens, começaram a se destacar quando Brandon, o Construtor, ergueu a Muralha e se tornou o primeiro Rei do Norte. Os Stark são orgulhosos de sua tradição e são parte das poucas famílias que permanecem fiéis aos Deuses Antigos e continuam firmes em seu apoio à Patrulha da Noite.



Casa Targueryan: Brasão: Dragão vermelho de três cabeças em fundo negro. Lema: “Fogo e sangue”: “Dinastia forjada pelo fogo, selada pelo sangue e destruída pela rebelião”. Deixaram sua terra e acabaram conquistando os Sete Reinos de Westeros. Aegon derreteu as espadas de seus inimigos e forjou o Trono de Ferro com elas. A linhagem foi quebrada com a rebelião de Robert Baratheon. Os únicos que restaram foram os filhos mais jovens de Aerys, Vaserys e Daenerys Targaryen, que fugiram cruzando o Mar Estreito.




Casa Tully: Brasão: Truta prateada em fundo ondulado azul e vermelho. Lema: “Família, dever, honra”: Harren, o Negro, vindo das Ilhas de Ferro, manteve sua mão radical como senhor das terras fluviais até a chegada de Aegon, que o destruiu. Os Tully, uma das casas mais importante da região, se uniram ao novo rei de imediato e, como recompensa, receberam domínio pela região.




Casa Tyrell: Brasão: Rosa dourada em fundo verde. Lema: “Crescendo fortes”: Com a morte do Rei Mern Gardner pelos dragões de Aegon, os Tyrell, que eram seus conselheiros, ajoelharam e arrendaram suas férteis terras ao novo rei e se tornaram senhores de Jardim de Cima e Protetores do Sul. Quando os Targaryen caíram, juraram lealdade a Robert Baratheon e permaneceram em seu lugar ao sul de Westeros.




AS PRINCIPAIS CASAS DE WESTEROS
BÔNUS: Patrulha da Noite (Muralha): Devido a Longa Noite, os Caminhantes Brancos surgiram. Armados com espadas de cristal, atacaram grande parte do norte de Westeros e massacraram povoados inteiros. Após serem combatidos com a obsidiana, Brandon Stark ordenou que uma muralha fosse construída entre o extremo norte de Westeros e suas terras. A construção, conta a lenda, foi realizada com o auxílio de gigantes e pela  poderosa mágica dos filhos da floresta, possui 210 metros de altura e 500 quilômetros de comprimento, isolando totalmente o extremo norte do restante do continente de Westeros. Para mantê-la, nasceu a Patrulha da Noite, uma irmandade juramentada encarregada de defender o reino contra as forças obscuras do norte. A Paturlha é dividida em patrulheiros (guerreiros que vão além da muralha), construtores (encarregados de manter a muralha, que se degrada com o tempo) e intendentes (que cuidam dos assuntos dos 19 castelos da Muralha). Com o tempo, os Caminhantes Brancos se foram e outra ameaça surgiu: os selvagens. “Nós somos as espadas na escuridão. Nós somos os vigilantes na muralha. Nós somos o escudo que defende os homens.”, diz o juramento de um homem da Patrulha da Noite.
  

PRÊMIOS E INDICAÇÕES
Game of Thrones, em suas três primeiras temporadas, foi indicada em 130 categorias em prêmios e venceu outras 61 categorias. Confira as principais indicações e vitórias nos principais prêmios:
Globo de Ouro (Categoria: Drama):
Vitórias:
      Melhor Ator Coadjuvante para Peter Dinklage (2012)
Indicações:
      Melhor Série (2012)

Primetime Emmy Awards (Categoria Drama):
Vitórias (principais categorias):
       Melhor Ator Coadjuvante para Peter Dinklage (2011)
       Melhor abertura (2011)
       Melhor Edição de Som (2012)
       Melhores Efeitos Visuais Especiais (2012, 2013)
       Melhor Mixagem Sonora (2012)

Indicações (principais categorias):
                  Melhor Série (2011, 2012, 2013)
                  Melhor Ator Coadjuvante para Peter Dinklage (2012, 2013)
      Melhor Atriz Coadjuvante para Emilia Clarke (2013)
      Melhor Atriz Convidada para Diana Rigg (2013)
      Melhor Roteiro (2011, 2013)
      Melhor Direção (2011)
      Melhor Elenco (2011, 2012, 2013)
      Melhor Edição de Som (2011, 2013)
      Melhores Efeitos Visuais Especiais (2011)

Screen Actors Guild Awards - SAG (Categoria Drama):
Vitórias (principais categorias):
      Melhor Elenco de Dublês (2012, 2014)
      Melhor Elenco (2013)
Indicações (principais categorias):
       Melhor Elenco (2012, 2014)
       Melhor Ator para Peter Dinklage (2014)

Instituto Americano de Filmes
Vitórias: Programa de TV do ano (2012, 2013, 2014). Dividindo o prêmios com outras 9 produções.


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quinta-feira, 24 de julho de 2014

9º FESTIVAL DE CINEMA LATINO-AMERICANO

Dentre os dias 24 e 30 de julho, a capital do estado de São Paulo sedia o 9º Festival de Cinema Latino-Americano. Com homenagens para Leandra Leal, Silvio Tendler, Pablo Trapero e Martina Gusmán, o festival reúne mais de 100 filmes de 16 países da América Latina e do Caribe.



Hoje, iniciou o Festival de Cinema Latino-Americano na cidade de São Paulo. Com 114 filmes, a programação é inteiramente gratuita e acontece em nove salas: Memorial da América Latina, Cinesesc, Cine Olido, Centro Cultural de São Paulo (Salas Paulo Emílio e Lima Barreto), Cinemateca Brasileira, Cineclube Latino-Americano, Centro Cultural da Juventude e Centro Cultural da Penha. A curadoria desta edição é assinada por João Batista de Andrade, Felipe Macedo, Jurandir Müller e Francisco Cesar Filho. Os filmes serão apresentados entre 10:00 e 22:00 horas todos os dias. Para saber mais sobre o evento, procure a página oficial da internet (acesse aqui) ou a página oficial do Facebook (acesse aqui).
Uma das novidades do ano é a apresentação de documentários musicais de importantes nomes de países como Argentina, Brasil, Chile e Venezuela. Dentre os representantes brasileiros estão um documentário sobre o mestre compositor e músico Cartola, sobre a cantora Elza Soares, sobre o baiano Tom Zé e sobre o artista Itamar Assumpção. Outros importantes temas abordados pelos filmes nacionais são os documentários “Botina: A Origem do Punk no Brasil” (2006), que acompanha os primeiros anos do movimento punk no país, e “Rock Brasília – Era de Ouro” (2011), que apresenta a trajetória de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude na capital brasileira.

Os homenageados do ano passam pelo casal de argentinos Pablo Trapero e Martina Gusmán e vão aos brasileiros Silvio Tendler e Leandra Leal. Alguns dos filmes exibidos por Trapero no Festival são: “Família Rodante” (2004), “Leonera” (2008), “Abutres” (2010) e “Elefante Branco” (2012). Destes, três (“Abutres”, “Família Rodante” e “Elefante Branco”) contam com Martina como protagonista. Tendler, um dos maiores documentaristas do Brasil e membro fundador da Fundação do Novo Cinema Latino-Americano e do Comitê de Cineastas da América Latina, será homenageado com “Os Anos de JK – Uma Trajetória Política” (1980) e “Jango” (1984), vistos, juntos, por quase dois milhões de espectadores. Produções mais recentes do cineasta, como “Marighella – Retrato Falado do Guerrilheiro” (2001), “Glauber o Filme, Labirinto do Brasil” (2003) e “O Veneno Está na Mesa” (2011), também serão apresentados. Leandra Leal poderá ser vista em “A Ostra e O Vento” (1997), seu filme de estreia no cinema, “Nome Próprio” (2007) e “O Lobo Atrás da Porta” (2013).

sábado, 19 de julho de 2014

GAME OF TRHONES – PARTE II - PERSONAGENS

O elenco de Game of Thrones vai desde nomes desconhecidos que nunca haviam interpretado, como Maise Williams e Sophie Turner e, passa por nomes que o público já conhece, como Sean Bean e Mark Addy, e vai a grandes veteranos do cinema, como Charles Dance e Diana Rigg, que chegou a interpretar uma Bond Girl em seus tempos de juventude.

Família Stark. Da esquerda para a direita: Brandon, Sansa, Robb, Eddard, Catelyn e Rickon, ao fundo, na direita, o bastardo Jon Snow
Eddard ‘Ned’ Stark (Sean Bean): Lorde de Winterfell e protetor do Norte, Ned é conhecido por ser um homem justo e por possuir uma honra inquestionável. Ele e Robert se conhecem desde jovens e chegam a afirmar terem Jon Arryn como um pai. A ruína de Ned, entretanto, é exatamente sua fidelidade: na busca por uma verdade que pode salvar Robert e decobrir o que está por trás da morte de Jon Arryn, Ned corre risco de vida. Sean Bean, famoso por sua participação na trilogia “O Senhor dos Aneis”, traz um personagem sereno, mas que também transpira ter vivido poucas e boas. Bean é firme em sua interpretação e não vacila em nenhum momento.
Catelyn Stark (Michelle McFairly): Uma das personagens mais sofredoras da série, Cat casou com Ned após a morte do irmão mais velho deste. Com o tempo, eles se apaixonaram e tiveram cinco filhos: Robb, Sansa, Arya, Bran e Rickon (Art Parkinson). O único desafeto dessa mãe amorosa, é o filho bastardo de Ned, Jon Snow. McFairly não poupa expressões e, por vezes, beira ao exagero. Cenas como a do Casamento Vermelho (terceira temporada) ou aquelas em que ela se revela uma mulher completamente humana, sã os melhores momentos da atriz.
Robb Stark (Richard Madden): Filho mais velho de Ned e Cat, o rapaz é corajoso e mostra, desde sempre, que está disposto a ser leal ao pai. Como Ned, Robb tem alguns deveres que serão questionados pelo jovem com o desenrolar da trama, o que poderá levá-lo a caminhos sem volta. Madden, assim como os outros filhos dos Stark, é uma ótima revelação da série. O jovem ator consegue demonstrar com perfeição a passagem do jovem adolescente para o homem cheio de responsabilidades.
Sansa Stark (Sophie Turner): Filha mais velha dos Stark, Sansa sonha em casar com um grande homem e se tornar uma mulher importante, ou até, a rainha dos Sete Reinos de Westeros. Inteligente, culta e cordial, Sansa é uma verdadeira dama que terá de se adaptar aos costumes e perigos da capital. E são nas adaptações que Sansa sofrerá durante toda a série que está o maior trunfo para a interpretação mais que bem-vinda de Turner. Como os outros filhos dos Stark, Sansa amadurece e se torna uma mulher que poderá definir o destino de Westeros. E a atriz se mostra muito competente para viver tal situação.
Arya Stark (Maise Williams): Arya está longe de ser a dama que Sansa se tornou, mas é uma jovem inteligente, corajosa e muito astuta. Ao chegar na Capital, chega a convencer o pai de que deseja ter aulas para aprender a lutar com uma espada. Arya talvez seja a personagem infantil que mais chama atenção por tudo o que passará. E isso, se deve, também, a atuação brilhante de William que tem, em Arya, seu primeiro personagem. Com o passar do tempo, a personagem começará a roubar, planejar golpes e matar pessoas. Para definir cada avanço da personagem, Maise se torna cada vez mais expressiva.
Bran Stark (Isaac Hempstead Wright): Um garoto aventureiro que deseja se tornar um cavaleiro, Bran acaba ficando aleijado e tem de se acostumar com isso. Entretanto, descobrirá que o destino lhe reservou algo maior: Bran pode prever o futuro e é um warg (pode entrar na mente de animais). Assim como Arya, o personagem começará a ter mais responsabilidade. Entretanto, ao invés de matar, Bran descobre ter dons que o tornam importante na guerra contra o extremo norte. O amadurecimento do personagem condiz, mais uma vez, com o amadurecimento do ator.
Jon Snow (Kit Harington): O bastardo de Ned Stark sempre soube que não era bem vindo em Winterfell, portanto, quando vê a chance, se junta à Patrulha da Noite na Muralha e jura proteger o Reino do que está ao norte da Muralha. Assim como os outros filhos de Ned, Snow mostrará que muito mais que um simples intendente. Talvez a maior surpresa da série, Harington, que iniciou como um ator mediano, se tornar um ótimo intérprete com o desenrolar da trama, e isso não se deve ao fato de seu personagem amadurecer, e sim pelo fato simples de que Harington, temporada por temporada, aprimora suas técnicas e se apresenta como um ator digno.

Renly da família Baratheon e Margaery da família Tyrell
Robert Baratheon (Mark Addy): O Rei e Protetor dos Sete Reinos de Westeros e irmão de Stannis (Stephen Dillane) e Renly Baratheon (Gethin Anthony) tomou seu trono de Aerys Targaryen com bravura e coragem, mas os anos o tornaram um rei bêbado e infiel a esposa. Apesar disso, Robert é um amigo como poucos. Com pouco destaque, Addy apresenta um rei caricato: gordo, beberrão e que não perde a oportunidade de se deitar com qualquer mulher. Apesar de aparecer pouco, Addy é um dos melhores atores da série.
Jeoffrey Baratheon (Jack Gleeson): O príncipe dos Sete Reinos de Westeros sempre se mostrou muito agressivo e um prepotente de marca maior. Além disso, a forma como passa a tratar Sansa depois que descoobre que a intenção de Robert é vê-los casados é das mais grosseiras e ultrajantes. Gleeson, que havia feito uma participação em “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, é um dos atores que mais consegue adaptar o personagem dos livros. O Jeoffrey de Jack é insuportável e poucas vezes alguém foi tão odiado na televisão.

Família Lannister. Da direita para a esquerda: Tyrion, Cersei, Jaime, Joffrey e Tywin. Na extrema esquerda, Brienne de Tarth
Cersei Lannister (Lena Haedey): Como Rainha dos Sete Reinos de Westeros, Cersei deu a Robert três filhos: Jeoffrey, Myrcella (Aimee Richardson) e Tommen (Callum Wharry). Além disso, ela e Robert deixaram de viver em harmonia há muito tempo, o que a torna uma mulher perigosa. Para finalizar, ser filha de Tywin Lannister faz com que Cersei seja um perigo em potencial para qualquer ser humano. Haedey criou trejeitos e modo de falar que se tornaram uma característica em Cersei, tornando-a uma personagem única.
Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau): O irmão gêmeo da Rainha fazia parte da Guarda Real de Aerys Targaryen, até assasiná-lo com um golpe pelas costas durante a rebelião e se tornar parte da Guarda de Robert. Um verdadeiro Lannister, esse homem possue poucos amigos e sempre luta por sua família. Com o desenrolar da trama, Jaime se mostrará como alguém mais digno, alguém que não merece por completo ser chamado de Regicida. Nikolaj apresenta, assim, um homem confuso e que aprende com seus erros.
Tyrion Lannister (Peter Dinkleage): No dia em que deu a luz a Tyrion, sua mãe morreu. Como se isso não bastasse, o último filho de Tiwyn Lannister é um anão (chamado, também, de Duende e Meio-Homem). Se Jaime é um dos homens mais belos dos Sete Reinos, Tyrion é um dos mais inteligentes, espertos e astutos. A interpretação de Dinkleage garatiu não somente o Emmy e o Globo de Ouro, mas também, a adoração da grande maioria dos fãs da série, que torcem por Tyrion mais do que por qualquer outro personagem. Sobre a interpretação do ator, basta dizer que ela é assombrosa e que faz o espectador ficar arrepiado. Peter é um daqueles atores que consegue salvar qualquer episódio mediano da catástrofe.
Tywin Lannister (Charles Dance): O homem mais rico dos Sete Reinos, e, provavelmente, o mais poderoso, reergueu o nome de sua casa após a morte de seu pai e decidiu mantê-la como a casa mais importante de Westeros. Gananciso e um verdadeiro estrategista, Tywin despreza Tyrion por ser um anão, despreza Cersei por ser uma mulher, despreza Jaime por ser impulsivo e despreza qualquer um que não seja um Lannister por não ser um Lannister. Por ser um dos melhores personagens do livro, imaginei durante muito tempo quem poderia vivê-lo na série, e Dance foi, sem dúvida, a melhor escolha.

O Pequeno Conselho do Rei dos Sete Reinos. Da esquerda para a direita: Pyter Baelish, Meistre Pycelle, Eddard Stark, Renly Baratheon e Varys "o Aranha"
Sir Peter ‘Little-Finger’ Baelish (Aidan Gillen): Baelish nasceu próximo a Correrio, foi apaixonado por Catelyn e foi de menino pobre e escurraçado a um dos homens mais ricos de Porto Real e contador da coroa. Agora, ‘Mindinho’ não faz questão de esconder sua ganância, mas também não pode fugir do fato de ser um plebeu por nascença. As expressões e atitudes desprezíveis do personagem são o que o tornam o segundo personagem mais odiado da série. E é por conquistar o ódio, que Gillen se torna cada vez mais perfeito para o papel.
Varys, ‘o Aranha’ (Canleth Hill): Varys é um eunuco que se tornou conselheiro da coroa por sua forma nada convencional de saber tudo o que acontece em todo o mundo. O Eunuco é um dos personagens mais misteriosos de “Game of Thrones”. Hill é um dos atores mais serenos e expressivos de todo o elenco. Tudo  o que o personagem deseja dizer em abrir a boca é feito apenas com as expressões curiosas de Hill, que sempre deixa uma dúvida no ar.
Samwell Tarly (John Bradley): Sam é um garoto gordo e lento que foi mandado à Muralha para serviar à Patrulha da Noite por ordem do próprio pai que o desprezava por completo. Apesar disso, é um jovem inteligente que mostrará ser muito mais do que o pai jamais sonhou. Bradley tem um desenvolvimento semelhante ao de Harrington, seu companheiro de cena: vai do menino bobo e imbecil ao homem corajoso e decidido.


Vaserys e Daenerys Targaryen
Vaserys Targaryen (Harry Lloyd): Quando criança, Vaserys foi tirado da mãe e do pai, que foram assasinados na rebelião de Robert Baratheon. Durante anos, viveu da boa vontade de pessoas do outro lado do Mar Estreito, sempre devendo favores a todos. Agora que Daenerys cresceu, ele está decidido a vendê-la a Khal Drogo por um exército que o leve para casa. Inconsequente, Vaserys não se cansa de colocar os cavalos em frente à carroça. O desespero do personagem torna a interpretação de Lloyd verdadeira inédita.
Khal Drogo (Jason Momoa): Drogo faz parte do povo dothraki, homens violentos que montam cavalos e possuem crenças muito próprias. Apesar de Drogo aceitar Daenerys como uma mercadoria, acaba se apaixonando por ela e a engravida. Assim, acaba promentendo o Trono de Ferro ao filho. Momoa tornou Drogo um dos personagens mais queridos da série, sendo um verdadeiro animal antes de se apaixonar por Danny e um homem carinhoso, romântico e fiel (tudo o que as mulheres desejam) depois que se apaixona.
Daenerys Targaryen (Emilia Clarke): a jovem permaneceu muitos anos submissa ao irmão, mas, a partir do momento em que se casa com Drogo, se torna uma mulher com desejos e ambisões. Conquista Drogo e se apaixona por ele, mostra a Vaserys quem é o verdadeiro “dragão” e inicia seus planos para conquistar Westeros. Clarke conquistou aos poucos a adoração do público feminino e masculino ao mostrar a evolução da menina que obedece as ordens do irmão à mulher que dá ordens a quem quiser. A atriz foi indicada ao Emmy.
Jorah Mormont (Iain Glen): Jorah foi exilado de Westeros por Ned Stark após negociar com traficantes. Apesar disso, é um homem respeitado pelo povo Dothraki a ponto de cavalgar com eles e ensinar muito sobre Westeros a Daenerys. Aos poucos, Jorah se apixonará por Danny e terá de lidar com as consequências de seu passado. Glen apresenta um homem carrancudo que, visivelmente, sofreu poucas e boas. Com expressões e modo de falar, entretanto, o ator também traz um homem apaixonado e fiel.
Outros personagens: Sandor ‘o Cão” Clagene (Rory McCann), Guarda de Joeffrey. Melisandre (Carice van Houten), sacerdodisa do Deus Vemelho que serve a Stannis. Hodor (Kistian Nairn), um homem mais alto que o normal que auxilia Bran depois que ele fica aleijado. Bronn (Jerome Flynn), homem que salvou Tyrion da morte por um punhado de ouro. Briene de Tarth (Gwendoline Christie), uma guerreira que jura proteger seu rei, mas acaba ajudando Catelyn Stark. Jeor Mormont (James Cosmo), Comandante da Patrulha da Noite. Davos Seaworth (Liam Cunningham), ex-traficante que, hoje, vive a serviço de Stannis. Theon Greyjoy (Alfie Allen), filho mais jovem de Balon Greyjoy (Patrick Malahide) que viveu em Winterfell como segurança para que sua família não se revoltasse novamente. Loras Tyrell (Finn Jones), filho mais jovem de Randal Tyrell. Margaery Tyrell (Natalie Dormer), única filha de Randall Tyrell e mais uma que ambisiona se tornar rainha um dia. Gendry (Joe Dempsei), bastardo de Robert Baratheon. Shae (Sibel Kekilli), amante de Tyrion. Grande Meistre Pycelle (Julian Glover), o Meistre de Porto Real, portanto, curador e conselheiro do Rei (mais um grande veterano da televisãoe  do cinema mundial). Meistre Luwin (Donald Sumpter), Meistre de Winterfell. Olenna Tyrell (Diana Rigg), a Rainha dos Espinhos, uma velha sábia que preza pelo bem de sua família, a interpretação de Rigg, conhecia por viver uma Bond Girl, é uma das melhores de toda a série. Oberyn Martell (Pedro Pascal), o príncipe de Dorne que nunca esconde o ódio que sente pelos Lannisters.
Bônus: Os Outros: Chamados, em inglês, de White Walkers (Caminhantes Brancos), são habitantes do norte da Muralha. São espécies de mortos-vivos, “demônios feitos de neve, gelo e frio. O antigo inimigo. O único inimigo que importa.” A primeira vez que essas criaturas foram vista foi há milhões de anos durante a Longa Noite. Vindas do frio do norte, os Caminhantes Brancos trazem o frio com eles. Para que derrotá-los, foi criada a Patrulha da Noite, a mesma que ergueu a Muralha (ver mais sobre a Muralha no especial da HISTÓRIA DE WESTEROS). Na série, os Caminhantes Brancos são vistos logo no primeiro episódio. Com o passar das temporadas, ele se tornam mais comuns e até uma espécie de ritual será mostrada.


O líder dos Caminhantes Brancos
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