quinta-feira, 11 de junho de 2015

DEXTER – Parte III - ESPECIAL “VILÕES”

A cada temporada, algo interessante surge: um assassino em série se torna o principal procurado da Polícia de Miami. Claro que os rituais antes das mortes, a forma como se mata e o destino dado as corpos são os pontos que mais interessam a Dexter. Além disso, cada um deles, não importam os motivos, encaixam-se perfeitamente no Código de Harry, e são alvos em potencial para nosso assassino em série preferido. Acima de tudo, esses personagens ameaçam Dexter, e é isso que faz deles tão odiáveis. Abaixo, confira a lista dos oito principais


Primeira Temporada: Brian Morse (Christian Camargo) lembra Dexter em algo bem particular: o que se faz com o corpo. Assim como Dex, Brian os corta em pedaços, com uma diferença: tira todo o sangue da vítima primeiro. Além disso, fica claro, do começo ao fim, que Morse está provocando Dexter a cada morte realida. Na verdade, ele o faz de forma mais surpreendente do que jamais poderíamos imaginar.
Segunda Temporada: Lila Tournay (Jaime Murray) não se encaixa totalmente no padrão de vilões. Na realida, ela matou apenas duas pessoas (o que já a enquadra no Código), mas o que interessa mesmo é que ela ameaça a vida de Dexter com Rita, e isso não passa despercebido por nenhma pessoa que tenha acompanhado o casal. Para completar, ela torna o protagonista um homem bobo e chato. A interpretação de Murray é enojante e ela fica tão insuportável no personagem que está perfeita.
Terceira Temporada: Miguel Prado, assim como Dexter, possui um passageiro negro dentro de si e ve em Dexter o homem que poderá ensiná-lo a canalizar esses sentidos. Em alguns momento, o personagem nos conquista pelas semelhanças que nos levaram a mar Dexter, entretanto, quando Miguel começa a cometer muitas idiotices e demonstrar que seu passageiro negro toma conta de seu corpo, a ponto de comprometer Dexter, ele se torna insuportável. Smits chegou a ser indicado ao Emmy por sua participação xcelente.
Quarta Temporada: Arhur “Trinity” Mitchell (John Lithgow) também tem algo em comum com Dex: matou dezenas, mas nunca foi pego. E melhor que Dexter: deixa os corpos das pessoas à mostra. Ainda: é um pai de família, um homem trabalhador, honesto, íntegro, um membro da sociedade a cima de qualquer suspeita, mas que amedontra a família, violenta fisicamente o filho, aprisiona a filha no quarto e mata uma pessoa aqui e outra ali. Claro que o personagem tem tudo para ser um demente notório, e um personagem fantástico. O único problema é o fato de ele não ter restrições (justamente a particularidade de Dexter que mais agrada), o que nos faz deixar qualquer remorso de lado. Para completar, Arthut e John também tem algo em comum: ambos são veteranos em seus trabalhos, Arthur matando, John interpretando. E que interpretação magnífica desse homem nada mais que perfeito, vencedor do Globo de Ouro e do Emmy pelo papel.


Quinta Temporada: Jordan Chase (Johnny Lee Miller) é um dos personagem mais bem compostos de toda a série. Um garoto gordinho que sofria bulling que acabou se tornando um grande líder, um homem rico, poderoso e famoso pela venda de livros, CD’s, DVD’s e outras coisas relacionadas a auto-ajuda. Sempre com a mensagem “Take It” (Pegue!), o personagem nos faz ter os piores sentimentos por alguém, pois, além de fazer mal a pessoas (sempre pregando coisas opostas), usa sua lábia para coagir os outros a fazerem o que ele deseja. Miller não é nenhum desses atores premiado ou conhecidos, mas segura muito bem o papel.
Sexta Temporada: Travis Marshall (Colin Hanks) acredita que Deuz lhe deu uma tarefa em nosso mundo: acertar tudo para que o planeta terra tenha um abençado fim dos tempos. Assim sendo, ele mata pessoas seguindo o livro do Apocalipse, como se sua vida, realmente, tivesse sido criada para isso. O esquisofrênico criado por Hanks é um dos personagem mais assutador da série exatamente por estar cutucando as crenças de alguns espectadores e por tratar tudo com muita realidade. Como de costume, o ator escolhido para esse vilão é ótimo.
Sétima Temporada: Isaac Sirko (Ray Stevenson) não é um vilão como os outros conhecidos até aqui. Ele está longe de ser um assassino em série, é bem mais simples que isso: faz parte de uma máfia que não mede esforços para chegar oude deseja.Assim, em momento algum ele é procurado pela polícia. Mas por que então ele figura na lista dos “vilões”? Mais simples ainda: ele quer matar Dexter. O mais surpreendente é que ele deseja fazer isso por vingança, já que Dexter matou seu parceiro, a única pessoa com quem o homem podia ser ele mesmo. Aliado a interpretação de, essa descoberta nos faz sentir afeição pelo personagem, pois ele está em uma situação muito parecida com as que Dexter vem enfrentando desde a morte de Rita até o encontro com Hannah.

Oitava Temporada: Oliver Saxon (Darri Ingolfsson) é um dos assasinos mais discretos de todos. O que interessa, na realidade, é mais a interpretação de Ingolfsson que os fatos acerca do personagem (até por que, se contar muito sobre ele, estragarei as surpresas da trama). O que interessa é que Daniel era um garoto psicótico que acabou matando o irmão e sendo internado pelos pais. Depois de adulto, ele voltou e quer reconcilhação, ou vingança. A forma como Darri apresenta a psicopatia e a frustração relacionada com o abandono dos pais é sublime e os diálogos entre ele e Michael C. Hall fecham essa temporada com dignidade.

As cervejas dos vilões de Dexter
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