A
cada temporada, algo interessante surge: um assassino em série se torna o
principal procurado da Polícia de Miami. Claro que os rituais antes das mortes,
a forma como se mata e o destino dado as corpos são os pontos que mais
interessam a Dexter. Além disso, cada um deles, não importam os motivos,
encaixam-se perfeitamente no Código de Harry, e são alvos em potencial para
nosso assassino em série preferido. Acima de tudo, esses personagens ameaçam
Dexter, e é isso que faz deles tão odiáveis. Abaixo, confira a lista dos oito
principais
Primeira
Temporada:
Brian Morse (Christian Camargo) lembra Dexter em algo bem particular: o que se
faz com o corpo. Assim como Dex, Brian os corta em pedaços, com uma diferença:
tira todo o sangue da vítima primeiro. Além disso, fica claro, do começo ao
fim, que Morse está provocando Dexter a cada morte realida. Na verdade, ele o
faz de forma mais surpreendente do que jamais poderíamos imaginar.
Segunda
Temporada:
Lila Tournay (Jaime Murray) não se encaixa totalmente no padrão de vilões. Na
realida, ela matou apenas duas pessoas (o que já a enquadra no Código), mas o
que interessa mesmo é que ela ameaça a vida de Dexter com Rita, e isso não
passa despercebido por nenhma pessoa que tenha acompanhado o casal. Para
completar, ela torna o protagonista um homem bobo e chato. A interpretação de
Murray é enojante e ela fica tão insuportável no personagem que está perfeita.
Terceira
Temporada:
Miguel Prado, assim como Dexter, possui um passageiro negro dentro de si e ve
em Dexter o homem que poderá ensiná-lo a canalizar esses sentidos. Em alguns
momento, o personagem nos conquista pelas semelhanças que nos levaram a mar
Dexter, entretanto, quando Miguel começa a cometer muitas idiotices e
demonstrar que seu passageiro negro toma conta de seu corpo, a ponto de
comprometer Dexter, ele se torna insuportável. Smits chegou a ser indicado ao
Emmy por sua participação xcelente.
Quarta Temporada: Arhur “Trinity”
Mitchell (John Lithgow) também tem algo em comum com Dex: matou dezenas, mas
nunca foi pego. E melhor que Dexter: deixa os corpos das pessoas à mostra.
Ainda: é um pai de família, um homem trabalhador, honesto, íntegro, um membro
da sociedade a cima de qualquer suspeita, mas que amedontra a família, violenta
fisicamente o filho, aprisiona a filha no quarto e mata uma pessoa aqui e outra
ali. Claro que o personagem tem tudo para ser um demente notório, e um
personagem fantástico. O único problema é o fato de ele não ter restrições
(justamente a particularidade de Dexter que mais agrada), o que nos faz deixar
qualquer remorso de lado. Para completar, Arthut e John também tem algo em
comum: ambos são veteranos em seus trabalhos, Arthur matando, John
interpretando. E que interpretação magnífica desse homem nada mais que
perfeito, vencedor do Globo de Ouro e do Emmy pelo papel.
Quinta Temporada: Jordan Chase
(Johnny Lee Miller) é um dos personagem mais bem compostos de toda a série. Um
garoto gordinho que sofria bulling que acabou se tornando um grande líder, um
homem rico, poderoso e famoso pela venda de livros, CD’s, DVD’s e outras coisas
relacionadas a auto-ajuda. Sempre com a mensagem “Take It” (Pegue!), o
personagem nos faz ter os piores sentimentos por alguém, pois, além de fazer
mal a pessoas (sempre pregando coisas opostas), usa sua lábia para coagir os
outros a fazerem o que ele deseja. Miller não é nenhum desses atores premiado
ou conhecidos, mas segura muito bem o papel.
Sexta Temporada: Travis
Marshall (Colin Hanks) acredita que Deuz lhe deu uma tarefa em nosso mundo:
acertar tudo para que o planeta terra tenha um abençado fim dos tempos. Assim
sendo, ele mata pessoas seguindo o livro do Apocalipse, como se sua vida,
realmente, tivesse sido criada para isso. O esquisofrênico criado por Hanks é
um dos personagem mais assutador da série exatamente por estar cutucando as
crenças de alguns espectadores e por tratar tudo com muita realidade. Como de
costume, o ator escolhido para esse vilão é ótimo.
Sétima Temporada: Isaac Sirko
(Ray Stevenson) não é um vilão como os outros conhecidos até aqui. Ele está
longe de ser um assassino em série, é bem mais simples que isso: faz parte de
uma máfia que não mede esforços para chegar oude deseja.Assim, em momento algum
ele é procurado pela polícia. Mas por que então ele figura na lista dos
“vilões”? Mais simples ainda: ele quer matar Dexter. O mais surpreendente é que
ele deseja fazer isso por vingança, já que Dexter matou seu parceiro, a única
pessoa com quem o homem podia ser ele mesmo. Aliado a interpretação de, essa
descoberta nos faz sentir afeição pelo personagem, pois ele está em uma
situação muito parecida com as que Dexter vem enfrentando desde a morte de Rita
até o encontro com Hannah.
Oitava Temporada: Oliver Saxon
(Darri Ingolfsson) é um dos assasinos mais discretos de todos. O que interessa,
na realidade, é mais a interpretação de Ingolfsson que os fatos acerca do
personagem (até por que, se contar muito sobre ele, estragarei as surpresas da
trama). O que interessa é que Daniel era um garoto psicótico que acabou matando
o irmão e sendo internado pelos pais. Depois de adulto, ele voltou e quer
reconcilhação, ou vingança. A forma como Darri apresenta a psicopatia e a
frustração relacionada com o abandono dos pais é sublime e os diálogos entre
ele e Michael C. Hall fecham essa temporada com dignidade.
As cervejas dos vilões de Dexter |
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