Scorsese volta às origens e denuncia,
mais uma vez, a corrupção que construiu a América.
Nota: DEZ
Título Original: The Wolf of Wall Street
Direção: Martin Scorsese
Elenco: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew
McConaughey, Kyle Chandler, Rob Reiner, Jon Bernthal, Jon Favreau, Jean
Dujardin, Joanna Lumley, Cristin Milioti, Chrstine Ebersole, Shea Whigham,
Katarina Cas, P. J. Byrne
Produção: Martin Scorsese, Leonardo DiCaprio, Riza Aziz, Joey McFarland,
Emma Tillinger Koskoff
Roteiro: Terence Winter e Jordan
Belford (autobiografia)
Ano: 2013
Duração: 180 min
Gênero: Comédia / Biografia
Em 1986, aos 24 anos, Jordan Belfort
entrou para o mundo dos negócios trabalhando para a corretora Rotschild. O
sonho de Belfort era um sonho simples e comum: tornar-se rico. De forma nada
convencional e muito rápida, Jordy abriu sua própria corretora em menos de dois
anos. Entre 1988 e 1998, Jordan Belfort somou uma quantia avaliada em mais de 8
bilhões de dólares, roubando somas monetárias de pessoas simples e chegando a
passar a perna em grandes investidores. Após gastar o dinheiro que ganhou com
muitas festas, sexo e drogas, Belfort foi preso em 1998 e permaneceu 22 meses
na prisão. Após deixar a cadeia, Belfort passou a ensinar pessoas a como ganhar
dinheiro.
No filme, Belfort é um homem rico,
casado com uma mulher perfeita, tem dois filhos e mora em uma mansão dos sonhos
de qualquer ser humano. Para conquistar tudo isso, ele foi para Nova York,
começou a trabalhar em uma grande empresa, acabou abrindo sua corretora com o
amigo Donnie Azoff, fez fortuna, separou-se da esposa chata, casou com a esposa
bonita. Com todo seu dinheiro, comprou iates luxuosos, promoveu festas que
chegaram a custar mais de meio bilhão de dólares (bilhão!) e consumiu drogas
lícitas e ilícitas. O problema é que Belfort nunca investiu seu dinheiro para
ganhar mais dinheiro, ele gastava o dinheiro de seus clientes, e foi quando a
polícia pegou seu esquema que sua vida esquentou de verdade.
Jordan Belfort nos conta toda sua
história. Ele conversa com o público, é como se todo o filme não passasse de um
monólogo, onde Belfort se vangloria por cada um de seus feitos. Ele já começa o
longa casado com uma mulher invejável e com toda a vida dos sonhos. Tudo de
mais interessante que aconteceu com o personagem nos é apresentado. Por
exemplo, a forma como ele se tornou o lobo de Wall Street: um apelido dado por
uma colunista da revista Forbes, a mais importante publicação de negócios os
EUA. O apelido, obviamente, foi aceito por Belfort de imediato. A paixão por
sua segunda esposa é outra passagem interessante: Naomi Lapaglia, uma mulher
sensual que transpira luxúria e que vê todo o sucesso do marido, aguenta as
traições (não de bico calado, mas aguenta) e que contorna as mancadas de Jordan
pelo uso das drogas. Naomi se mostra uma mulher de grande personalidade desde o
início: aparece nua para Belfort quando ele menos espera, grita com ele e o
ameaça quando desconfia de uma traição após o casamento, critica o marido
devido ao uso excessivo de drogas, cobra de Belfort responsabilidade paternal,
e, em uma das melhores cenas do longa (em que os intérpretes de Naomi e Jordan
mostram perfeita sincronia) abre as penas para o marido provocando-o e, quando
ele se atira no chão para se deliciar com a esposa ela se masturba e informa
que ele apenas verá sua vagina durante um bom tempo e que tocá-la será um
milagre. O que vem na sequência seria desagradável revelar. Não podemos deixar
de citar as cenas incríveis nos bastidores de Wall Street. O início do longa já
é louco: dois homens – um deles Belfort – arremessam um anão em um alvo. Ao
redor deles, acontece uma festa inacreditável após o expediente de um grupo
formado quase que só por homens típicos da tão famosa rua de Nova York. E se os
acontecimentos inusitados dentro do escritório já são inacreditáveis, é por que
os acontecimentos fora dele ainda não foram checados: Belfort sofre um
naufrágio e é resgatado por um helicóptero; em uma festa na casa de Belfort,
quando ele ainda era casado com a primeira esposa, Naomi é apresentada por uma
amiga e Donnie fica tão fissurado por ela que se masturba na frente de todos;
e, após tomar uma droga guardada há 15 anos, Jordan fica tão mal que tem que se
arrastar até seu carro para tentar impedir que Donnie, também drogado, revele
segredos pelo telefone da casa de Belfort, que foi grampeado pelo FBI. Alguns
fatos são reais, outros, pura ficção. Assim como não é tarefa do diretor Martin
Scorsese julgar ou não o que Belfort fez, não é minha tarefa dissertar acerca
das veracidades do longa, portanto, caso se interesse sobre aquilo que aconteceu
ou não com Belfort, acesse: http://www.publico.pt/cultura/noticia/acusado-de-glorificar-o-crime-e-o-excesso-quao-verdadeiro-e-o-lobo-de-wall-street-1618897#/0.
Quando Martin Scorsese foi anunciado
como o diretor dessa adaptação não houve nenhum cinéfilo que não tenha se
animado com o longa. Quando o trailer foi lançado não existiu uma pessoa que o
assistisse e não tivesse vontade louca de conferir o filme todo. Quando o filme
foi lançado, uma enxurrada de críticas negativas caiu sobre a cabeça do mestre.
A maioria alegando que Scorsese, ao contrário do que fez em seus filmes
anteriores, defende e até glorifica tudo o que o protagonista fez. Outros
reclamavam que o longa não possui tanto conteúdo para que possua 180 minutos de
duração e que toda a história não passa de enrolação. Alguns ainda falam sobre
o filme ser confuso e muito exagerado ao mostrar todas as farras do pessoal da
Wall Street. E, ainda, existem os que se consideram mais católicos que Martin
(que sonhava em ser padre) e dizem que o longa possui muito sexo, drogas e
nudez. O fato é que esse filme é de Martin Scorsese, e o diretor pode fazer o
que ele quiser em seus trabalhos com apenas uma certeza: o filme será um
acontecimento para o cinema. Aqui, ele foge da Paris vista em seu último filme,
“A Invenção de Hugo Cabret” (2011) e volta à Nova York, sua terra natal. Mais
que isso: ele deixa a homenagem ao cinema de lado e volta a abordar o tema que
lhe rendeu a fama. É necessário apontar que, durante a carreira de Scorsese,
vimos muitos de seus filmes completarem uns aos outros. Alguns até parecem
cópias deles mesmos, mas todos são originais pela forma diferenciada que cada
um mostra, ou delata, o que aconteceu para que os Estados Unidos se formacem.
Apesar das três horas de filme, tudo passa de forma muito agradável. Entramos
em mundo de cobiça, corrupção, boemia, alucinações, luxúria, enfim, Martin nos
coloca dentro do mundo dos negócios. Filmado em 35 mm e em digital, o longa,
além de inovar (como “A Invenção de Hugo Cabret” fez com o 3D), sendo lançado
nos EUA apenas em versão digital, parece cada vez mais realista e, como sempre,
os ângulos escolhidos por Scorsese nos fazem participar da trama em alguns momentos
e, em outros, apenas assistir aos absurdos que estão acontecendo e invejar todo
o luxo que a vida de Belfort se tornou.
A façanha do diretor é tamanha que, como
disse, em momentos, estamos dentro do longa, somos bandidos, frequentamos
festas caras e vestimos roupas de 3 mil dólares, em outras ocasiões, somos
apenas espectadores, apenas desejamos tudo o que os personagens possuem: a
riqueza, a beleza e a astúcia. Scorsese consegue nos fascinar com a história de
Belfort (é impossível não sentir um pouco de inveja ou um pouco de admiração
por um homem que ganha 4 milhões de dólares por minuto). No entanto, o diretor,
de forma maestral, após passar quase duas horas apenas mostrando a beleza de se
ter dinheiro e poder gastá-lo da forma que bem se entende, nos traz os “tiras”
e vemos a vida do homem rico e admirado por todos, com sua bela mansão, seu belo
carro e sua bela esposa ir por água abaixo. Durante todo o longa, Scorsese
preparou tudo com cuidado. As músicas falam por si só, seja de forma engraçada
ou séria, a canção tocada para Jordy e Naomi dançarem em seu casamento é
“Goldfinger”, deixando claro que a paixão por dinheiro de Belfort é comparável
à paixão do vilão de 007 por ouro. Scorsese atribuí características muito
próprias a cada personagem, apresenta paisagens claras, belas e interessantes
ao olho humano e mostra o glamour da vida de pessoas ricas. Mas também, o
diretor traz cenas humilhantes para esses endinheirados, apresenta a realidade
triste da necessidade do uso de drogas por quem trabalha com negócios – afinal,
a pressão é tanta que sem um cigarro (e uma cocaína, e um crack, e algumas
pílulas) ninguém segura esse rojão -, mostra o quão deprimente é ser casado com
uma mulher fantástica como a de Belfort e precisar de prostitutas para provar
que qualquer mulher pode ser sua. O mais deprimente em tudo isso, é ver como
Belfort termina o longa achando que a vida ainda é um paraíso. A escolha de
Scorsese em colocar o empresário no final do filme não me parece uma homenagem,
está longe disso, é mais uma forma sutil do diretor mostrar o quanto esse homem
pode ser desprezível.
Leonardo DiCaprio é, se dúvida, um dos
melhores atores de sua época. Desde antes de “Titanic” (1998), o ator já se
mostrava uma promessa para as próximas décadas. Desde “Gangues de Nova York”
(2002), DiCaprio amadureceu, e isso não se deve apenas a sua passagem dos 28
aos 40 anos. Scorsese tem parte nisso. Acredito que DiCaprio vinha sendo
moldado por Scorsese como o mocinho bom e honesto dos quatro longas anteriores
da dupla para que o diretor entregasse o verdadeiro papel que o ator merecia.
Como Belfort ele está fantástico, e ainda parece trazer um pouco da insanidade
de Brandon Darrow vivido em “Celebridade” (1998), longa de Woody Allen. Há
pouco de Belfort em DiCaprio, e é isso que faz da interpretação de DiCaprio a
melhor do ano. Ao mesmo tempo, o ator é nojento e sensual, mesquinho e
adorável, ambicioso e amoroso,
desprezível e digno de pena. Apontar apenas uma cena do ator que seja memorável
no longa é algo impossível. DiCaprio vai além dos limites que acreditávamos que
ele possuía como ser humano. Em uma das melhores cenas, ele debocha de um homem
com quem está fechando um negócio por telefone. Outra excelente é a discussão
com a esposa Naomi. Sem falar nos momentos em que Belfort está completamente
chapado ou quando se mostra um verdadeiro líder admirado por todos na empresa.
Ainda existem os momentos cômicos ao extremo, como quando é obrigado a rolar
sobre as escadas após ingerir muita droga e não conseguir ter controle sobre
seu corpo e ainda ter de arrancar o telefone do amigo e impedir que o mesmo
engasgasse com um pedaço de presunto. Isso tudo sem falar nas feições
debochadas que nos apresenta durante todo o longa: quando é chamado de “pequeno
homem”, quando morde a mão ao comentar com o pai sobre as mulheres com quem ele
fica, quando joga dinheiro ao vento, quando nos confessa que tudo o que fazia
era ilegal, quando (mais uma fez na cena perfeita dele e Naomi) tenta
conquistar o perdão da esposa e dá o troco na mesma por brincadeirinhas que ele
não aprova nem um pouco.
Ao lado do ator, e não menos incrível,
está a revelação Margot Robbie, como Naomi. A atriz é uma das belezas mais
estonteantes lançadas nos últimos anos e nos apresenta uma interpretação
intensa, provando que não é apenas um corpo bonito. Robbie é ousada: em seu
primeiro grande filme, aparece em um nu frontal de tirar o fôlego, provoca
DiCaprio na cena mais que sensual em que se masturba em frente ao marido e fala
com ele de uma forma sexy e apelativa ao extremo. Antes disso, ela tem outra
boa cena, onde discute com o Belfort e joga água na cara dele algumas vezes, é
uma mistura de cena esposa ciumenta com cena cômica. A química entre DiCaprio e
Robbie é inegável e mesmo a cena em que os dois discutem a ponto de DiCaprio
bater em Robbie é maravilhosa e a sintonia entre os atores permanece do começo
ao fim. Jonah Hill, outra grande revelação dos últimos anos, é Donnie, um
completo viciado em drogas que faz sua vida pessoal virar um inferno o tempo
todo. O personagem criado pelo roteirista é ainda mais intragável que Belfort:
é um homem inútil e bajulador que está disposto a tudo para conseguir dinheiro.
Hill nos apresenta o personagem mais típico e desagradável. O ator acaba se
destacando pela cena em que se masturba em frente a todos, um ato tão ousado
quanto os de Robbie, mas a cena em que vê todos os seus colegas sendo presos
pela polícia demonstra como o ator tem timing para drama também. Sem falar nas
cenas em que o ator está chapado e não consegue nem falar direito. Para
acompanhar esse trio, um elenco fantástico. Matthew McConaughey, por exemplo, é
o perfeito homem de negócios que acredita ser o homem mais incrível do mundo.
Max Belfort, pai do protagonista, é interpretado por Rob Reiner, que consegue
mostrar o lado pai e o lado administrador de forma maravilhosa. Jean Dujardin
nos presenteia com uma interpretação surpresa como um banqueiro suíço, trazendo
cenas engraçadas e debochadas. Joanna Lumley, por fim, tem uma participação
como a tia de Naomi, Emma, uma inglesa classuda e muito suspeita que ajudará
Belfort a esconder seu dinheiro.
“O Lobo de Wall Street” é indicado a 5
prêmios no Oscar. O mais importante, obviamente, é a indicação como melhor filme do ano. “O Lobo de Wall
Street” está entre os cinco favoritos, o problema é que, provavelmente poderíamos
classificá-lo como o quarto favorito, perdendo para “12 Anos de Escravidão”,
“Gravidade” e “Trapaça”, nessa ordem. Em minha opinião, o único desses que
poderia ser melhor que o longa de Scorsese é “Gravidade”, devido a todas as
inovações feitas por Alfonso Cuarón. Scorsese é indicado como melhor diretor. Ao seu lado estão bons
nomes, mas nomes com carreiras muito inferiores: Cuarón, David O Russel, Steve
McQueen e Alexander Payne, o provável vencedor é Cuarón, devido às grandes
vitórias nas principais premiações até hoje e ao fato de ter se entregado ao
filme de forma inacreditável, desenvolvendo táticas improváveis e muito
inusitadas para chegar ao resultado final incrível que é o filme. Leonardo
DiCaprio conseguiu a inesperada indicação como melhor ator. Inesperada não significa desmerecida, mas é
inacreditável ver o ator indicado por uma comédia. Apesar de acreditar que essa
seja uma das interpretações mais surpreendentes e agradáveis de sua carreira,
as chances de ele tirar o prêmio de Matthew McGonaughey (excelente em “Clube de
Compras Dallas”) é mínima. Mesmo assim, reforço: achei Christian Bale fraco
para comédia, McConaughey parece demais com ele mesmo em algumas cenas e
Chiwetel Ejiofor é um negro que representa um negro que sofreu preconceito e
todos os negros europeus ou americanos já sofreram preconceito alguma vez na
vida, DiCaprio possui, por fim, a melhor atuação do ano. Jonah Hill é indicado
como melhor ator coadjuvante, o que
é mais surpreendente ainda. O que continua não significando incompetência, ele
apenas esteve fora de muitas outras premiações importantes. O prêmio já é de
Jared Leto e eu não serei um a discutir quanto essa escolha muito previsível da
Academia. Por fim, o roteiro de Terence Winter aparece na categoria de melhor roteiro adaptado. Apesar de o
provável ganhador ser “12 Anos de Escravidão”, prefiro o roteiro de Winter e
ainda torço para que ele vença. A forma como todo o enredo se desenvolve e a
sacada de DiCaprio narrar e “conversar” diretamente com o espectador são
excelentes e formam um filme com pouca complexidade na trama. Repare: o filme
não tem complexidade linear, não nos perdemos na história nem nada do tipo, mas
a forma como Winter e Scorsese alternam entre o paraíso e o inferno dos ricos é
algo em que devemos prestar muito a atenção para que exposição não se confunda
com glorificação. Duas considerações: Telma Schoonmaker ter ficado de fora como
melhor edição foi a maior decepção do ano para mim, o trabalho dessa mulher
incrível e vivo, inteligente e merecedor de aplausos. Por último, acredito que
o filme seja uma das maiores decepções no Oscar esse ano, as chances para
qualquer vitória são mínimas. E é triste ver como um filme com tanta qualidade
seja desprezado por ser real.
Em uma cena fantástica, o pai de Jordan
alerta: um dia você sofrerá as consequências, e, ao contrário do que muitos
dizem, “O Lobo de Wall Street”, um dos melhores filmes do ano (a melhor comédia
em anos), não glorifica nenhum ato ilícito para lucro financeiro, ele apenas
expõe uma realidade nojenta e apavorante. O problema da maioria das pessoas é
que é difícil rir de piadas com humor negro, é complicado perceber a ironia
humorística de uma canção debochada e é ainda mais difícil admitir que seria
incrível ter uma vida como a de Belfort. Para piorar a situação, o povo de modo
geral ainda tem medo de admitir que a vida pode ser resumida em sexo, dinheiro
e comida sim, pois são essas coisas que, hoje, matem o ser humano vivo. Sem uma
delas, nada pode dar certo, pois sem elas não temos nem a auto confiança para
permitirmos sermos amados ou amarmos alguém. A nudez, o sexo, o uso de drogas,
o consumo desenfreado de bebidas alcoólicas, a roubalheira de dinheiro, a
cobiça, a inveja e o desejo, tudo isso faz parte da vida do ser humano, o
problema é que assistir a tudo isso em um filme biográfico ainda é algo difícil
para o mundo, afinal, a verdade ainda é difícil. Entretanto, a verdade deve ser
dita e divulgada. Jamais negarei que Scorsese surpreende e pesa a mão nesse
filme (não a ponto de ser ofendido como já chegou a acontecer), mas ele faz
isso para dizer apenas uma coisa: no final das contas, mesmo que passemos por
momentos de glória, todos sofreremos as consequências de nossos atos, e nenhum
homem será poupado. Ou, o diretor estava apenas voltando às suas origens e
delatando que as mãos que constroem a América hoje nada possuem em diferente
daquelas que, outrora, atracaram em Nova York: são egoístas, mesquinhas, sujas,
rasteiras e intragáveis como qualquer outro ser humano.
TOTAL DE VITÓRIAS NA TEMPORADA DE PREMIAÇÕES 2013 - 2014
As contagens são referentes aos prêmios que estão
nas tabelas das postagens anteriores (aqui e aqui), ou seja, as principais categorias do Oscar. Todas as demais
categorias de todos os prêmios podem ser conferidas no ESPECIAL RESULTADOTEMPORADA DE PREMIAÇÕES 2013 – 2014. Nem todos os filmes indicados ao Oscar estão listados abaixo, apenas aqueles que aparecem nas tabelas.
12 Anos de Escravidão: 106 vitórias
Gravidade: 44 vitórias
Clube de Compras Dallas: 41 vitórias
Blue Jasmine: 30 vitórias
Ela: 30 vitórias
Trapaça: 24 virórias
Iside Llewyn Davis: 14
vitórias
Nebraska: 6 vitórias
Frozen: 6 vitórias
O Lobo de Wall Street: 5
vitórias
Capitão Phillips: 5 vitórias
Antes
da Meia Noite: 5 vitórias
A Grande Beleza: 3 vitórias
O Grande Gatsby: 2 vitórias
Walt nos Bastidores de Mary Poppins: 2 vitórias
Philomena: 2 vitórias
All is Lost: 1 vitória
Os
Suspeitos: 1 vitória
O Grande Mestre: 1 vitória
Jackass: Vovô Sem Vergonha: 1 vitória
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