segunda-feira, 18 de maio de 2015

Representantes do audiovisual brasileiro apresentam sugestões para o setor


Representantes do audiovisual brasileiro entregaram ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, na tarde da segunda-feira passada (11), dois documentos apresentando ideias e sugerindo ajustes no setor. Entre as demandas estão fortalecer e fomentar o setor do audiovisual, rever e aprimorar a legislação federal, diminuir a burocracia e aquecer o mercado interno com produções nacionais. 
 O primeiro documento foi assinado pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro), pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp), pela Associação das Distribuidoras Independentes Brasileiras de Obras Audiovisuais (Adibra) e pela Associação Paulista de Cineastas (Apaci). O segundo, pela Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV) e pelo Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav). 
 "O ponto focal da nossa reunião é o aperfeiçoamento do modelo criado a partir de certas leis que na prática vêm sendo boas. A lei do audiovisual está completando 25 anos e sofreu aperfeiçoamento com oito anos. Em 2016, vamos ter artigos que caducam e criarão problemas de recursos", destacou o conselheiro do Sicav, Luiz Carlos Barreto, mais conhecido como Barretão. "Nosso foco é colaborar para mudar o modelo institucional, de maneira que as práticas não fiquem concentradas", completou.
 O presidente da ABPITV, Marco Altberg, ressaltou que o encontro dessa segunda-feira foi o primeiro a reunir "gente expressiva" do cinema, da TV e da publicidade. "Existe uma unanimidade em relação ao fato de termos políticas públicas no setor bem afirmativas. Agora, sobretudo, para assegurar essas políticas, as de fomento para avançar, reunimos no documento pontos que consideramos importantes para avançar em algumas questões", afirmou. 
 Para o ministro Juca Ferreira, é importante reestabelecer esse diálogo. "Eu sinto que a gente amadureceu muito desde minha última gestão. Tivemos muitas concordâncias e discordâncias. Eu me lembro que, quando cheguei ao MinC, eram seis produções ao ano. Agora estamos falando de mais de 120 filmes ao ano. A gente tem que fazer um esforço de avançar. Podemos pensar num novo ciclo, num novo modelo institucional". 
 O secretário de audiovisual (SAv) do MinC, Pola Ribeiro, ressaltou que o audiovisual é um setor sensível, com muitas questões a serem resolvidas."Estamos falando de uma política que funcionou. É preciso renovar e oxigenar o setor. Temos um setor complexo, que tem confrontos. Precisamos de reflexão, observar de maneira crítica e propositiva. O ministério trabalha para a sociedade como um todo e tem a responsabilidade de saber como fazer chegar".
 Também participaram da reunião os representantes da ABPITV, Mauro Garcia, da Apro, Paulo Schmidt e Sonia Piassa, do Siaesp, Débora Ivanov e Paulo Dantas, do Sicav, Silvia Rabello, da Adibra, Bruno Wainer, e da Apaci, Rubens Rewald e Sergio Roizenblit. 


Via: 
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