Com 18 indicações ao Oscar, Meryl Streep é uma das atrizes mais populares e admiradas da história do cinema.
Meryl Streep nasceu em 22 de junho de
1949 em Summit, no estado de Nova Jersey, Estados Unidos. Seu pai, Harry Streep
II, era do ramo farmacêutico, e a mãe, Maryl, ilustradora e artista plástica.
Durante a infância, a atriz confessa ter sido uma garota com poucos amigos,
autoritária e afetada. Também não era nada bonita: usava óculos grandes e
aparelhos e o nariz e queixo tortos e as bochechas saltadas, que hoje são uma
espécie de marca, se mostravam um incômodo. Aos 12 anos, Meryl teve sua
primeira experiência artística reconhecida por alguém que não fosse de sua
família e logo começou a ter aulas de canto. Aos 16 anos, entretanto, largou as
aulas para viver a adolescência como uma típica chefe de torcida do time da
escola. Nessa época, Meryl deixou a menina feia de lado e se tornou uma garota
popular no colégio. Foi na escola, também, que Streep teve seu primeiro contato
como atriz em uma peçã de teatro. Após finalizar os estudos na escola, Meryl
entrou para o Colégio Vassar, onde começou a “desenvolver sua própria
identidade e acreditar em si mesma.” Foi lá que a atriz começou a ler seus
primeiros grandes livros e a estudar o que realmente a interessava. Quando se
formou, Meryl foi aceita pelo Green Mountain Guild, um pequeno grupo teatral.
Apesar de não receber muito dinheiro, estava feliz pela oportunidade. Após
perceber que a experiência não a levaria a lugar nenhum, matriculou-se na
Escola de Drama de Yale, onde permaneceu por três anos. Em Yale, Meryl começou
a ser reconhecida pelos professores e acabou trabalhando em mais de 40
produções durante o período em que esteve na Escola. Por seus trabalhos no
teatro, Meryl recebeu vários prêmios e chegou a ser indicada ao Tony, o Oscar
do teatro.
Na metade da década de 70, a loira conheceu
John Cazale nos ensaios da peça “Medida por Medida”, ator por quem se
apaixonou. Na mesma época, conseguiu seu primeiro papel no cinema. Em “Julia”,
foi dirigida por Fred Zinnemann e contracenou com Jane Fonda e Vanessa Redgrave.
Apesar de ter sido uma grande experiência, Streep acabou aparecendo pouco mais
de um minuto durante todo o filme. Após o longa, Meryl e John foram convidados
por Michael Cimino para estarem ao lado de Robert De Niro e Christopher Walken
em “O Franco Atirador”. Apesar de o filme ter rendido à atriz sua primeira
indicação ao Oscar como melhor atriz coadjuvante, foi nessa época que
descobriu-se o câncer nos ossos do companheiro. No meio das filmagens, enquanto
uma equipe foi para a Ásia, Streep e Cazale voltaram para Nova York. Antes de
saber que o amado estava doente, porém, Meryl havia assinado um contrato para
estrelar a minissérie “Holocausto”, sobre o extermínio durante a Segunda Guerra
Mundial. Para cumprir com o contrato, ela teve de deixar John na América e
passar um tempo na Europa. Apesar de dividir críticos e público, “Holocausto”
foi um sucesso e Meryl recebeu o Emmy, o Oscar da televisão, de melhor atriz
por seu trabalho. Streep voltou para os EUA seis semanas depois e permaneceu ao
lado de Cazale no hospital. John Cazale, famoso por sua participação nos dois
primeiros filmes da trilogia “O Poderoso Chefão”, morreu em março de 1978, aos
42 anos de idade. Logo após a morte de John, Meryl teve de abandonar o
apartamento onde vivia e deixou as coisas no atelier de um amigo o irmão, Don
Gummer. Meryl, então, começou as filmagens de “A Vida Íntima de um Político” em
Washington, D. C.. Assim que as filmagens terminaram e Meryl voltou para Nova
York, Woody Allen a convidou para uma pequena participação em seu novo filme,
“Manhattan”. Enquanto Don passava um tempo na Europa, Meryl morou em seu
atelier. No verão de 1978, Meryl voltou ao teatro e recebeu a proposta para trabalhar
na adaptação “Kamer vs. Kamer”. Mas a atriz ainda era pouco famosa e não tinha
muitos créditos no cinema, assim, o convite era para uma pequena participação.
Meryl, no entanto, chegou à primeira reunião achando que sua personagem era
Joana e ninguém quis desfazer o mal entendido, afinal, Kate Jackson, que
interpretaria o par de Dustin Hoffman, não havia sido liberada para fazer o
filme. Em junho, o longa começou a ser filmado, em setembro, Meryl e Don se
casaram e em 13 novembro de 1979, um mês antes do lançamento do filme, Meryl e
Don tiveram o primeiro filho: Henry. De imediato, o longa foi um sucesso
mundial. O tabu relacionado a divórcio e aos direitos paternos e/ou maternos
começou a ser debatido e o filme se tornou um marco na história da sociedade. Uma
das cenas mais importantes para tal influência, aliás, a cena do tribunal, foi
escrita pela própria atriz. Meryl, que estava escalada apenas para uma
participação, ganhou diversos prêmios como atriz coadjuvante, incluindo o
Oscar. “Kammer VS. Kammer” ainda saiu vencedor nas categorias de melhor filme,
melhor ator (Dustin Hoffman), melhor direção e melhor roteiro adaptado (Robert
Benton) e foi indicado em outras quatro categorias.
E assim iniciou a década de 1980 para
Meryl Streep: a mamãe de primeira viagem recebendo um Oscar. Após tantos
trabalhos e sufoco no cinema e televisão, Meryl resolveu voltar ao teatro com o
musical Alice in Concert. O sucesso foi
entre público e críticos e Meryl voltou a receber prêmios. Em 1981, atuou ao
lado de Jeremy Irons pela primeira vez no longa “A Mulher do Tenente Francês”,
pelo qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar como melhor atriz principal.
Irons declarou que ele e a atriz tiveram um romance durante as filmagens, o que
fez a vida de Meryl virar um inferno onde o demônio era representado pelas
câmeras fotográficas que a vigiavam constantemente. Meryl desmentiu e levou um
tempo para se recuperar do escândalo. Apesar de não ter levado o Oscar, a atriz
foi reconhecida com o Globo de Ouro e o BAFTA (o Oscar britânico). O tão
aguardado Oscar de melhor atriz veio em 1983, com a interpretação de Sofia em
“A Escolha de Sofia”. O filme, ambientado na Segunda Guerra, conta a história
de uma mãe perseguida pelos nazistas que tem que fazer uma escolha terrível. A
cena em que Sofia é obriga a tomar tal decisão é uma das cenas mais fortes já
produzidas pelo cinema. Para viver a personagem, Meryl desenvolveu o sotaque
polonês e aprendeu a falar alemão e polonês para algumas cenas. Em 3 agosto
daquele ano, Meryl e Don tiveram Mamie Gummer, a primeira das três filhas do
casal. No ano seguinte, Meryl repediu a indicação ao Oscar de melhor atriz pelo
filme “Silkwood: O Retrato de Uma Coragem” e contracenou novamente com Robert
De Niro em “Amor à Primeira Vista”. A história sobre Karen Silkwood, uma mulher
que denuncia a fábrica de plutônio em que trabalhava devido aos erros de
segurança, não a deixaram nem próxima do tão cobiçado prêmio. Em 1986, Meryl
foi indicada por “Entre dois Amores”, mais uma vez, não saiu vencedora, mas sua
interpretação de Karen Blixen foi uma das mais belas de sua carreira. “Entre
Dois Amores” foi indicado em 11 categorias na premiação, e saiu vencedor de
sete: filme, direção (Sydney Pollack), roteiro adaptado (Kurt Luedtke),
fotografia, direção de arte, som e trilha sonora (John Barry). Anos atrás,
Meryl desabafou sobre a fatalidade de nunca ter participado de um clássico do
cinema. Chegou a fazer uma revisão de sua carreira para tentar encontrar algum
filme que se igualasse às grandes produções da Sétima Arte. Streep não
encontrou nenhum clássico. Para mim, “Entre Dois Amores” é esse filme. Sydney
Pollack é um dos diretores americanos mais importantes da história do cinema
americano, a fotografia é surpreendente, o roteiro é real sem ser chato, a
edição foi feita por um quarteto exemplar, o figurino (de Milena Canonero) é
extremamente expressivo, a trilha sonora é do compositor mais sensível da
história do cinema e as interpretações de Streep, Robert Redford, Klaus Maria
Brandauer e Malick Bowens são incríveis. Eis um clássico do cinema. Mas,
deixando as modéstias de Meryl de lado, voltemos à sua biografia. Em 9 de maio
do mesmo ano em que recebeu sua sexta indicação ao Oscar, teve Grace, a segunda
filha com Don. Foi naquele ano, também, que estrelou o filme “A Difícil Arte de
Amar” ao lado de Jack Nicholson, do diretor Mike Nichols. Durante as filmagens,
Meryl ficou grávida de Grace e chegou-se a cogitar a possibilidade de ela e
Nicholson estarem tendo um caso. No ano seguinte, repediu a dose ao lado de
Nicholson no filme “Ironweed”, de Hector Babenco. Pelo drama (e que drama),
ambos foram indicados ao Oscar. Talvez, o teor violento e realista demais do
longa tenha feito a academia rejeitar ambos os artistas. “Um Grito no Escuro”
(1989), que conta a história de uma mãe que é acusada do assassinato do próprio
filho lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar. No ano seguinte, Meryl esteve no
fracasso “Ela É o Diabo”, filme apresentado constantemente no período diurno em
na televisão.
A década de 1990 começou agitada para
Meryl: voltou a ser dirigida por Mike Nichols em “Lembranças de Hollywood”. O
filme sobre a relação de mãe filha deu à Meryl a chance de contracenar com
Shirley MacLaine e lhe trouxe mais uma indicação ao Oscar. Em 1991, no dia 12 de
junho, Meryl, então com 41 anos, teve sua última filha, Louisa Jacobson Gummer.
Naquele ano, ainda, foi vista no mediano “Um Visto Para o Céu”. Como na década
anterior, Meryl emplacou, ao menos, um filme por ano na década de 90. Entre
1992 e 1995, foram: a comédia de humor negro “A Morte Lhe Cai Bem”, o drama
épico “A Casa dos Espíritos”, o thriller “O Rio Selvagem” e o romance “As Ponte
de Madison”, respectivamente. Este, conta a paixão entre uma fazendeira
italiana que vive nos EUA e um fotógrafo americano. Dirigida e dividindo a
cenas com Clint Eastwood, Meryl voltou a ser indicada ao Oscar após quatro anos
sem aparecer na premiação. Esse foi o período mais longo que Meryl ficou sem
receber uma indicação à premiação máxima do cinema. Com “As Pontes de Madison”,
Meryl recebeu sua décima indicação ao Oscar (duas de melhor atriz coadjuvante e
oito de melhor atriz), igualado-se a Bette Davis em número de indicações. Meryl
e Clint foram alvo de notícias que cogitavam um caso amoroso entre eles. Ambos
negaram. “Antes e Depois” e “As Filhas de Marvin” foram os dois filmes lançados
em 1996. Este, contava, ainda com Leonardo DiCaprio, Diane Keaton, Robert De
Niro e Margo Martindale no elenco. O péssimo “A Dança das Paixões” dividiu o
ano de 1998 com “Um Amor Verdadeiro”, pelo qual Meryl foi indicada novamente ao
Oscar. O filme conta a história de uma mulher que descobre ter câncer e sobre
sua relação com a filha que vivia longe da cidade natal há anos. O ano seguinte
foi marcado por muitos trabalhos, quatro no total e Meryl provou que optarem
por ela para protagonista de “Música do Coração” foi a melhor escolha. Ao lado
dela, Madona lutava pelo papel. Meryl aprendeu a tocar violino e recebeu a
décima segunda indicação ao Oscar. Agora, a atriz se igualava à Katharine
Hepburn em número de indicações. Apesar disso tudo, os anos 90 foram marcados
por filmes com pouca ou nenhuma popularidade. Apesar de ser indicada e vencer
alguns prêmios, apesar de Meryl ter representado alguns dos melhores papeis de
sua carreira, apesar de a atriz ter realizado alguns dos filmes que ela mais
gosta, o público não recebeu os longas escolhidos por ela com tanta excitação.
Com o início do novo século, veio a morte
de Mary Streep, mãe de Meryl. No ano de 2003 foi a vez de Harry, o pai, dar
adeus. Ela morreu com 86 anos e ele com 93. Ainda em 2001, atuou na peça “The
Seagull”. Em 2002, Meryl atuou como coadjuvante em dois filmes: “Adaptação”,
que lhe rendeu a terceira indicação ao Oscar como melhor atriz coadjuvante, e
“As Horas”. Com “Adaptação”, Meryl se tornou a intérprete, entre homens e
mulheres, com mais indicações ao Oscar. Entre 2003 e 2007, apesar de grandes
filmes, Meryl esteve mais um período sem nenhuma indicação ao prêmio da
Academia. Ainda em 2003, venceu o Emmy e o prêmio do Sindicato dos Atores, o
SAG, pela minissérie “Angels in America”, onde viveu quatro personagens e atuou
ao lado de Al Pacino. Em 2004, foram “Sob o Domínio do Mal” e “Desventuras em
Série”, em 2005, “Terapia do Amor” e em 2006, “A Última Noite”, “Lucas: Um
Intruso no Formigueiro” (uma animação) e “O Diabo Veste Prada”. Por sua
interpretação como a editora de revista de moda Miranda Priestly, Meryl voltou
ao Oscar em 2007 com a indicação de melhor atriz. Apesar de o filme ser uma
comédia sem grandes atrativos (com exceção a Meryl), foi a representação da volta
da atriz aos braços do público. Mesmo que a personagem fosse uma mulher sádica
e mau humorada, Meryl foi aceita pelo público e seu nome se tornou um dos mais
falados na boca das novas gerações nascidas nas décadas de 1980 e 1990. Em
2006, Meryl ainda esteve na peça teatral “Mother Courage And Her Children”. Nos
anos seguinte, prestes a completar 60 anos, contra todos os credos da indústria
cinematográfica, Meryl Streep estava se tornando a atriz mais querida pelo povo
americano e mundial. A partir dali, Meryl começou a se entregar a intensos
ritmos de trabalho. Em 2007, esteve em “Ao Entardecer”, em “O Suspeito” e em
“Leões e Cordeiros”. Com “Mamma Mia! – O Filme”, a adaptação do musical da
Broadway baseada nas músicas do grupo ABBA, Meryl cantou e dançou como se ainda
fosse uma mulher de vinte anos, foi indicada ao Globo de Ouro pelo papel de
Donna e viu sua popularidade aumentar consideravelmente. No mesmo ano, recebeu, pela primeira vez por um papel no cinema, o
prêmio de melhor atriz do Sindicato dos Atores pelo filme “Dúvida”, o qual
rendeu mais uma indicação ao Oscar. O ano de 2009 foi vivido por três comédias:
a animação “O Fantástico Sr. Raposo”, a comédia romântica da terceira idade
“Simplesmente Complicado” (onde uma mulher de mais de 60 anos, vivida por
Streep, foi disputada por personagens vividos por Alec Baldwin e Steve Martin)
e, por fim, a biografia de Julie Powell, jovem que se tornou uma grande fã da
mestre de cozinha Julia Child. A interpretação de Child rendeu à Meryl sua
décima terceira indicação ao Oscar na categoria de melhor atriz (como
adjuvante, foram três indicações até hoje), tornando-a a atriz com mais
indicações nessa categoria. A popularidade de Meryl a levou a dezenas de
programas de entrevistas e a algumas participações em séries como “Web
Therapy”.
Em 2011, Meryl, com então 62 anos,
tornou-se a mulher mais velha a estampar a capa da revista norte-americana
Vogue. No mesmo ano, estreou nos cinemas com a tão esperada cinebiografia da ex
primeira ministra britânica, Margaret Thatcher. Era a primeira-dama de Hollywood
vivendo a primeira-ministra da Inglaterra. Mesmo sendo americana, Meryl interpretou
com perfeição o sotaque de Thatcher. O filme dividiu opiniões, causando inúmeras
polêmicas nos EUA, no Reino Unido e na Argentina (o filme retrata o episódio
das Ilhas Malvinas). Meryl, após 29 anos sem pronunciar um agradecimento ao
Oscar, após 12 derrotas consecutivas, obteve, com “A Dama de Ferro”, seu
terceiro Oscar, o segundo de melhor atriz, deixando a lista das mulheres que
venceram duas estatuetas e se igualando a Ingrid Bergman, vencedora de dois
prêmios de melhor atriz principal e um como coadjuvante. Anunciada por Colin
Firth, que a definiu como excepcional, uma Meryl muito surpresa beijou o marido
orgulhoso e emocionado e subiu ao palco sendo aplaudida em pé por todo o
teatro. “Meu Deus, por favor, tudo bem... Muito obrigada. Obrigada. Obrigada.
Quando chamaram meu nome eu tive essa impressão de ouvir metade da América dizendo:
‘Oh não, por favor, por que? Ela, de novo’, mas, você sabe, seja o que for...”,
foram as primeira palavras da vencedora. Depois, Meryl agradeceu a Don, antes
que começassem a tocar a música anunciando o final do discurso, por ele ter proporcionado
a ela os melhores momentos de sua vida. Em especial, agradeceu a Roy Helland,
maquiador e cabeleireiro que ela conheceu há 37 anos e com quem trabalhou
continuamente desde “A Escolha de Sofia” até “A Dama de Ferro”, quando ele
venceu o Oscar na categoria de melhor maquiagem e cabelo. Meryl ainda aproveitou a oportunidade, “por
que eu realmente entendo que nunca mais subirei aqui novamente.” para agradecer
não somente a Roy, mas a todos os amigos e colegas. “Eu olho aqui e vejo minha
vida em frente aos meus olhos. Meus velhos amigos e meus novos amigos. E,
realmente, essa é uma grande honra, mas o que mais conta para mim são as
amizades, o amor e a alegria compartilhada enquanto fazemos filmes, meus
amigos. Obrigada a todos vocês, os que já se foram e os que estão aqui por essa
inexplicável maravilhosa carreira. Obrigada.”, finalizou Meryl. Em 2012, Meryl
estrelou o filme “Um Divã Para Dois” sobre um casal de meia idade que tenta
recuperar sua vida sexual e voltou aos palcos em “Romeu e Julieta”. No começo
deste ano, Meryl obteve sua 18ª indicação ao Oscar pelo filme “Álbum de Família”.
Apesar de perder o prêmio, Meryl protagonizou, ao lado de Bradley Cooper, Ellen
Degeneres (apresentadora da cerimônia), Jennifer Lawrence, Jared Leto (vencedor
como melhor ator coadjuvante), Channing Tatum, Julia Roberts, Kevin Spacey,
Brad Pitt, Angelina Jolie, Lupita Nyong’o (vencedora como melhor atriz coadjuvante) e o
irmão desta a selfie mais tuitada da história. Ao todo, foram mais de 2,7
milhões de compartilhamentos.
No
Globo de Ouro, foram 27 indicações e oito prêmios (dois recordes). No BAFTA,
foram 12 indicações com duas vitórias, incluindo por “A Dama de Ferro”. No SAG
foram 15 indicações (mais um recorde) e duas vitórias. Dentre outros prêmios em
festivais e prêmios de críticos de todo o mundo, Meryl foi indicada aproximadamente
130 vezes e venceu cerca de 120 outros prêmios. Isso, sem contar suas
indicações e prêmios no teatro. Em 2004, Meryl recebeu uma estrela na Calçada
da Fama em Hollywood, localizada no número 7020 de Hollywood Boulevard e deixou
sua assinatura e marca das mãos e dos pés em frente ao Teatro Chinês TCL, um
cinema localizado em Hollywood. Em 2007, Meryl foi incluída no Hall da Fama de
Nova Jersey, uma homenagem aos nascidos naquele estado que contribuíram de
forma significativa para a cultura mundial. A atriz também recebeu o prêmio
honorário do American Film Institute (AFI) em 2004 por sua contribuição para a
Sétima Arte como atriz. Em 2010, o próprio presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama (fã assumido da atriz) a escolheu para receber a Medalha Nacional das
Artes e o prêmio do Kennedy pela contribuição às artes. Meryl foi
reconhecida com doutorados honorários em artes pelas Universidades de Yale
(1983), de Princeton (2008), de Harvard (2010) e de Indiana (2014). No verão
americano deste ano, Meryl estreou como coadjuvante do filme “The Homesman”,
com direção de Tommy Lee Jones e com interpretações de Hilary Swank e de Grance
Gummer, filha de Meryl. Ainda a serem lançados no cinema, estão “Suffragete”,
filme sobre a luta dos direitos femininos (Meryl interpreta a personalidade
britânica real Emmeline Punkhurst), “O Doados de Memórias”, ficção científica
sobre uma sociedade utópica (Meryl é uma das mulheres que controla o sistema
social vigente), “Into the Woods”, um musical sobre uma bruxa que quer acabar
com vários contos de fadas (Meryl é a bruxa) e “Ricky and the Flash”, drama
sobre uma estrela do rock de meia idade que tenta se reconectar com os filhos
(Meryl é a estrela do rock). Na televisão, recentemente, publicou-se que Meryl
viverá a cantora lírica Maria Callas durante o período em que ela foi
professora da Escola Julliard.
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