A jornada de Frodo e sua trupe para a destruição do anel possui uma continuação tão maravilhosa quanto o primeiro filme.
Nota: 9,4
Título Original: The Lord Of The Rings: The Two Towers
Direção: Peter Jackson
Elenco: Elijah Wood, Sean Astin, Ian McKellen, Dominic Monaghan, Billy Boyd, Orlando Bloom, Andy Serkis, Christopher Lee, John Rhys-Davies, Bernard Hill, Miranda Otto, Hugo Weaving, David Wenham, Brad Dourif
Produção: Barrie M. Osborne, Fran Walsh e Peter Jackson
Roteiro: Philippa Boyens, Fran Walsh, Stephen Sinclair, Peter Jackson e J. R. R. Tolkien (romance)
Ano: 2002
Duração: 179 min. / 235 min.
Gênero: Fantasia / Drama
CONFIRA O TRAILER DO FILME:
É inacreditável que uma continuação possa se igualar ou superar o primeiro filme, a sequencia não faz parte do segundo caso, mas é tão bom quanto o primeiro, talvez pelo fato de que na realidade os três foram gravados em sequência e juntos, portanto às vezes devemos avaliá-los como um todo. A Sociedade do Anel está dispersa e perdeu dois de seus membros, um deles o mais importante, agora Aragorn, Gimli e Legolas estão juntos a procura de Marry e Pipim que foram levados pelos Orc’s e Frodo e Sam continuam juntos e inseparáveis na busca pela destruição do “Um Anel”, mas agora terão mais um companheiro, o enigmático Gollum. No entanto a coisa está cada vez mais feia para o lado dos que desejam um mundo em paz, o poderoso mago Saruman se juntou a Terra de Mordor, e agora as duas torres mantêm seus olhos postos na maior parte possível da Terra Média, além de o exército do mal estar se formando cada vez mais rápido.
Peter Jackson demonstra mais uma vez àqueles que não acreditavam em sua capacidade para adaptar a Terra Média, que ninguém poderia ter feito melhor. Assim como no primeiro, o figurino continua lindo, a fotografia é impecável, a trilha sonora (mais uma vez composta por Howard Shore) é perfeita, a construção dos espaços são impressionantes. Jackson nos mostra como realmente se fazem guerras no cinema filme após filme, no último teremos mais disso, mas aqui as lutas e matanças por territórios são magníficas e é incrível imaginar que por trás de cada golpe realizado pelas personagens existe um coreógrafo para eles serem feitos com tal precisão. O diretor simplesmente sabe utilizar seu espaço, aqui existem cenas inexplicáveis. Deve-se fazer uma ressalva quanto ao seu roteiro, em algumas cenas, poucas na realidade, ele se torna um pouco chato e parece que os atores não dão tudo do si.
Aqui há a inserção de dezenas de personagens novos: reis, princesas, árvores falantes, criaturas repugnantes, novos seres dispostos a se engajar e ajudar a nobre causa de Frodo. Dentre tantos a serem citados optei por personagens mais chaves que continuarão na história ou que são necessárias para que os sacrifícios não sejam em vão: Jed Brophy, é o terrível Orc Sharku; Bernard Hill, Theoden, rei de Rohan; Paris Howe Strewe, Théodred, o herdeiro de Rohan; Miranda Otto, sobrinha de Theoden; Karl Urban, Eomer; John Noble, Denethor, Regente em Minas Tirith; David Wenham é Faramir, filho de Denethor; Andy Serkins, como Gollum/Smeagoll, sei que algumas pessoas que já assistiram ao filme devem estar se perguntando o que ele faz nessa lista de novos personagens, eu explico, considerando que sua participação no primeiro longa da série é indiferente e nesse filme ela é essencial acho digno dizer que agora sim Serkins mostra como ele nasceu para fazer esse tipo de personagem. Existe mais uma exceção aqui, mas seria injusto falar sobre ela para aqueles que nunca assistiram ao filme.
Toda a série da adaptação de “O Senhor dos Anéis” é de tirar o fôlego, seja por sua técnica impecável, as escolhas de câmera, os diálogos, as atuações, as guerras ou a trilha sonora, tudo é perfeitamente articulado, e, é por esse motivo, que é difícil falar de cada um dos filmes separadamente, simplesmente por ser uma obra prima completa quando temos os três filmes reunidos. Essa sequência serve mesmo de um intermédio entre o começo e o fim da jornada, parece meio óbvio, mas A Saga Harry Potter o segundo filme é só mais um, na série “X-men” foi apenas o fracasso dos três filmes e na épica trilogia de “O Poderoso Chefão” o segundo filme esclarece pontos da história da família de gangsters e firma o novo Don Corleone; em “As Duas Torres” é diferente, o filme serve apenas para fazer um ponte entre os outros dois, mas é uma ponte tão fantástica que sempre teremos vontade de passar por ela.
Vale a pena lembrar que o filme foi indicado a seis prêmios da academia e levou dois, ambos técnicos; a dez BAFTA’s, também levou dois técnicos; duas indicações no Globo de Ouro, não levou nenhum; venceu na categoria melhor trilha sonora para filme no Grammy Awards; além de diversas indicações e prêmios de críticos pelo mundo todo.
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