O terceiro filme da série vem cheio de novas histórias e de esclarecimentos do passado de Harry, investe em uma fotografia mais sombria e é um dos melhores da Saga.
Nota: 8,8
Título Original: Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Direção: Alfonso Cuarón
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon, Gary Oldman, Timothy Spall, Emma Thompson, Julie Christie, Maggie Smith, Robbie Coltrane, Alan Rickman
Produção: David Heyman, Chris Columbus, Mark Radcliffe e Alfonso Cuarón
Roteiro: Steve Kloves e J. K. Rowling (romance)
Ano: 2004
Duração: 141 min.
Gênero: Fantasia
CONFIRA O TRAILER DO FILME:
Aquele garoto órfão, deixado na porta da casa dos tios começa a crescer e nos proporcionar um enredo bem mais interessante. Harry, Rony e Hermione voltam das férias e mais uma vez o mundo bruxo sofre com uma ameaça: o temido Sirius Black fugiu da prisão de segurança muito mais que máxima dos bruxos, Azkaban. No entanto é a Escola de Magias e Bruxaria de Hogwarts que sentirá mais temores por seus alunos, o assassino está rodeando o local com a suposta intenção de capturar Harry Potter, mas ainda existe mais um problema: Black é o padrinho de Harry e foi acusado de entregar os pais do menino para o Lorde das Trevas e de assassinar um dos amigos de colégio do casal. Com novas personagens que permanecerão ao logo dos outros filmes da série, aqui a coisa começa a ficar séria, não só por ser onde as personagens juvenis começarão a descobrir coisas mais importantes, mas por se tornar algo cada vez mais bem feito.
Não há nada na carreira de Cuarón que seja impecável, ele não é nenhum daqueles diretores dos quais esperamos ansiosos pelo próximo filme, mas ele é bom. Suas formas de conduzir seus filmes são satisfatórias, o que faz desse terceiro filme da série o melhor até aqui (e um dos melhores dos oito filmes). Depois desse ele teve nomes como “Paris, Te Amo” e “Filhos da Esperança”, ambos de 2006, o segundo foi um sucesso de crítica e público, sendo indicado a três Oscars. Trilha sonora composta por John Williams é a todo instante aquilo que se espera de um mestre como ele, faixas novas (digo novas por que sempre nos lembramos do tema do primeiro filme, “Hedwig’s Theme”) são muito bem-vindas e tanto cenas de perseguição como de reflexão são embaladas com um graciosidade pertencente de Williams.
Radcliffe, Watson e Grint estão crescendo, e aqui vemos uma mudança muito grande em relação ao segundo filme (provavelmente não veremos esse crescimento novamente), mas eles começam a crescer não somente em suas estaturas, mas se tornam bons atores com o passar dos anos. Harris é substituído por Gambon para viver Alvo Dumbledore; temos ainda as aparições de atores como Gary Oldman (como Sirius Black, mais uma de suas ótimas atuações que seguirá a saga) e Timothy Spall (Peter Pettigrew) e atrizes como as ótimas Emma Thompson (Professora Sybill Trelawney) e Julie Christie (Madame Rosmerta); o resto prossegue como nos outros filmes, um elenco de peso contendo Maggie Smith, Robbie Coltrane, Alan Rickman, Julie Walters, Fiona Shaw e Richard Griffiths faz assistência a um elenco mediano.
Pois bem, agora as coisas não estão mais tão na mesma, e esse é o propósito desse filmes: separar a infância da adolescência dos jovens bruxos. Não há a aparição física do Lorde Voldemort como nos outros filmes, mas seu espírito está sempre ali, e é isso que moverá Harry, Hermione e Rony a seguir em frente, agora não como meras crianças, mas como quase adultos (cabe ao quarto filme a firmação deles como adolescentes mais responsáveis, o que vem com os problemas relacionados ao coração, os desejos, os sonhos mais verdadeiros e as provações de amor entre todos eles). Para quem gosta da série existem diversas cenas para serem absorvidas, para os que simplesmente gostam de cinema ou acompanham a série por diversão vão algumas dicas: o “Mapa do Maroto” é um importante instrumento para todo o resto da série, a reação de Harry com a tia no início do filme além de ser muito bem feita mostra que os poderes que o garoto possuí são bem maiores do que imaginamos, o estilo de lobisomem adotado pelo filme deve ser bem reparado, as conversas entre Harry e o padrinho ou Harry e o diretor da escola merecem atenção e, por fim, a aparição do chamado “vira-tempo” pode causar alguma confusão, mas é só prestar bem á atenção que fica tudo compreensível. Um dos melhores filmes da saga, “o Prisioneiro de Azkaban”, é um dos filmes mais obscuros dos oito, não que algum deles seja muito sinistro, mas esse é o que chaga mais perto, e é feito de forma tão boa que erros técnicos ou atuações simplórias e sem êxito passam despercebidas.
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