segunda-feira, 12 de março de 2012

367. LÁGRIMAS AMARGAS, de Stuart Heisler

Bette Davis interpreta uma estrela que perdeu tudo na vida para aprender a dar valor ao que realmente importa como ninguém jamais faria.
Nota: 8,9


Título Original: The Star
Direção: Stuart Heisler
Elenco:Bette DavisSterling Hayden, Natalie WoodWarner Anderson, Minor Watson, June Travis 
Produção: Bert E. Friedlob
Roteiro:  Dale Eunson, Katherine Albert
Duração: 89 min.
Ano: 1952
Gênero: Drama / Romance

CONFIRA O TRAILER DO FILME:


Margaret Elliot já foi uma das melhores atrizes de sua época, eis que sua carreira se tornou um lixo e ela se sustenta financeiramente com empréstimos de amigos, e interiormente fazendo questão de lembrar que já ganhou um Oscar. Alguns dizem que lembra o filme “Crepúsculos dos Deuses”, como ainda não assisti não posso dizer; para mim lembra um pouco Davis, pois a vida da personagem é cheia de altos e baixos,  nunca deixando de ser uma grande atriz. Vale lembrar que a própria atriz disse ter se inspirado em Joan Crawford para compor a personagem, as duas se odiavam.
Heisler veio de filmes como “Dilema de Uma Consciência” (1951), com feras como Ginger Rogers, Ronald Reagan e Doris Day, e “A Morte não é o Fim” (1950) com Humphrey Bogart, Eleanor Parker e Raymond Massey. Nesse filme seu trabalho é bastante ofuscado pela perfeição de Davis, mas o pouco que ele precisa fazer aqui é muito bem feito e não vejo muitos defeitos que devam ser salientados.

Assistindo ao filme a única coisa em que eu pensava vendo a atuação da atriz que interpretou a filha de Davis era em o por quê de não existirem mais jovens como ela. Eu sabia que Natalie Wood fazia o filme, mas não me dei conta que era ela, quando fui conferir na internet tudo ficou explicado, são poucas as atrizes que conseguiriam fazer o que ela fez. Mas é Bette Davis quem realmente rouba o filme, não é surpresa alguma, esse rendeu sua nona indicação ao Oscar. Ao lado de Meryl Streep para mim ela é a maior atriz de todos os tempos no cinema. Davis sabia que era boa, e há quem afirma que ela adorou Streep desde o primeiro filme dela. Bette era uma mulher de temperamento forte e traz esse temperamento para o filme, um de seus Oscars foi emprestado para cenas que não poderiam ter sido feitas melhor por outra pessoas, em uma delas Davis fica bêbada e sai Hollywood à fora com seu prêmio à tira colo que, aliás deveria ter sido seu novamente.

“Lágrimas Amargas” é uma péssima tradução pra o verdadeiro, “The Star”, não existe nada de amargo no filme, muito pelo contrário, é um filme bonito e que serve de lição para todos as pessoas famosos que se sentem os melhores do mundo e não aceitam o fato de novos profissionais surgirem, o filme é exatamente sobre o que o título sugere: estrelas, as que vem e vão e aquelas que sempre deixarão seu brilho, sendo assim jamais esquecidas por quem realmente importa, o público.


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