terça-feira, 6 de março de 2012

370. HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL, de Chris Columbus

Quem nunca imaginou outro mundo repleto de magia e fantasia? Esse mostra isso e muito mais: valoriza a amizade, o amor, o companheirismo e a fraternidade.
Nota: 8,7



Título Original: Harry Potter and the Sorcerer's Stone
Direção: Chris Columbus
Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Maggie Smith, Julie Walter, John Hurt, Robbie Coltrane, Fiona Shaw
Produção:David Hayman e Chris Columbus
Duração: 152/159 min.
Ano: 2001
Gênero: Fantasia


CONFIRA O TRAILER DO FILME:


Aproveitando que postei a crítica sobre o último filme da série “Harry Potter”, nas próximas semanas resolvi que um dia por semana será dedicado a maior saga da história do cinema e da literatura. Para que a coisa não fique tão confusa vou começar lá pelo primeiro filme, feito no começo do milênio, 2001, Pois bem, estamos nos anos setenta/oitenta e os trouxas nem imaginam que o mundo dos bruxos existe, muito menos que ele se encontra num caos: o maior bruxo das trevas está a um fio de destruir o mundo todo, misteriosamente ele vai à casa de um casal de bruxos e mata os dois moradores, no entanto quando tenta acabar com a vida do filho do casal, o garoto sobrevive e o maligno feiticeiro misteriosamente desaparece por ter ficado muito debilitado. Muita festa se faz no mundo bruxo e o grande Mago Dumbledore deixa o órfão Harry Potter na casa da irmã da mãe. O garoto cresce e somente com onze anos descobre que é um bruxo, agora ele terá que se acostumar com um mundo totalmente diferente e começa a estudar na Escola de Magias e Bruxarias de Hogwarts, onde Dumbledore é diretor. Lá Harry conhecerá Rony e Hermione, que se tornarão seu melhores amigos, juntos eles enfrentarão inúmeras aventuras incluindo aprenderem magia, enfrentarem as mais diversas criaturas mágicas, aprendem jogos típicos dos bruxos, descobrir coisas sobre o passado de Harry e lutarem com coisas inimagináveis.
Antes de dirigir esse filme o Chris Columbus havia dirigido filmes chatos e mal feitos como “Esqueceram de Mim” (1990 e 1992), “Mamãe quer que eu Case” (1991), “Uma Babá Quase Perfeita” (1993) e “O Homem Bicentenário” (1999) e também o drama muito superior aos outros cinco filmes: “Lado a Lado” (1998) que, apesar de não ser muito bem feito, possuí uma excelente história. Nesse primeiro longa da franquia o diretor não tinha muitos recursos, mas os que ele tem ele utiliza e forma relativamente boa. Os lugares onde o filme foi rodado são incríveis (inclusive foram indicados ao Oscar de melhor Direção de Arte) e nos fazem sonhar a cada momento e o figurino mesclando a moda da década de 90 e uma moda própria meio medieval meio clássica (também indicada ao Oscar), desse modo seus defeitos técnicos quase desaparecem da primeira vez que se assiste o filme. Mas aqui o que realmente interessa é a brilhante trilha sonora composta pelo mestre John Williams, indicado ao Oscar pela trilha, criou a inesquecível musica tema, “Hedwig’s Theme”, aliás vale lembrar que Williams já foi indicado 48 vezes ao prêmio da academia nas categorias de trilha e canção original, perde apenas para Walt Disney e seus principais trabalhos são ao lado do diretor Steven Spielberg.

 Dentre o elenco temos os jovens Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson nos papeis dos jovens Harry, Rony e Hermione, avaliá-los é complicado, mas podemos dizer que os três conseguem fazer seu trabalho. Entretanto o que realmente chama a atenção é o elenco adulto, somente com ingleses são poucos os filmes que possuem um elenco tão maravilhoso: Richard Harris não precisa de muito para interpretar o professor Dumbledore; o mesmo se pode dizer a respeito da atriz Maggie Smith, que interpreta a professora fria e boa ao mesmo tempo Minerva McGonagoll; Robbie Coltrane é o meio gigante Hagrid, engraçado e afetuoso; Fiona Shaw é tia Petúnia, tia de Potter, sua interpretação é uma das mais comoventes da saga, pois ela nutre simultaneamente um sentimento de amor e ódio pelo menino; Richard Griffiths é o marido de Petúnia, Sr. Dursley; John Hurt faz uma pequena e importantíssima participação como o fabricante de varinhas, Sr. Ollivander; Julie Walter é a pobre, fofa e afetuosíssima mãe de Rony Weasley; por fim temos uma das personagens mais enigmáticas e lindas dos últimos anos, Alan Rickman é o frívolo professor de poções Severo Snape, e o faz de uma forma tão grandiosa que chega a nos espantar no desenrolar da história.


Existem poucos filmes que conquistam o mundo todo a ponto de serem vistos e revistos várias vezes, muito menos obras literárias que realizem essa façanha. Pois é bem isso que essa série consegue, ela conquista pessoas do mundo todo com uma linguagem simples e bem direta. “Harry Potter e a Pedra Filosofal” não é o melhor filme da saga, mas é o primeiro, e por isso se torna um acontecimento histórico no mundo cinematográfico, resta-nos relaxar em uma poltrona com nossos feijõezinhos de todos os sabores e nossas cervejas amanteigadas e assistir ao início da história do menino que sobreviveu.



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