Chega a ser
frustrante a troca de Connery por George Lazamby, mas vale a pena conferir.
Nota: 8,2
Título Original: On Her Majesty’s Secret Service
Direção: Peter R. Hunt
Elenco: Gerge Lazemby, Diana Ring, Tellys Savales,
Gabriele Ferzetti, Ilse Steppat, Lois Maxwell, George Baker,
Produção: Albert
R. Broccoli e Harry Saltzman
Roteiro: Simon Raven, Richard Maibaum e Ian Fleming
(romance)
Ano: 1969
Duração: 142
min.
Gênero: Ação /
Crime
+ Música Tema:
“On Her Majesty’s Secret Service”, composição de John Barry.
Em uma praia,
James Bond conhece a bela Tracy em uma praia, a partir daí começa um belo jogo
de desejos entre os dois. Logo o agente descobre que a moça é filha de Draco, o
líder de uma organização que pode dar a 007 informações sobre seu maior
inimigo, Blofeld. Inicialmente, Bond apenas deseja liquidar seu oponente, mas
ele acaba descobrindo que o homem acaba de invetar um vírus e deseja destruir
toda a humanidade. James Bond terá de agir rápido para acabar com os planos do
vilão e ainda poder voltar para os braços de Tracy são e salvo.
Basta dizer que
esse é o primeiro filme do diretor Peter R. Hunt, bem como o primeiro trabalho
de George Lazemby pra imaginar-se que ele é um fracasso total, entretanto, não
tiro toda a razão dessa afirmação, mas Hunt acaba sendo uma surprese: o filme é
muito bem conduzido pelo diretor, o que estraga mesmo é Lazemby. Mas há um
motivo bem claro para o sucesso de Hunt: apesar de ser seu primeiro, e único,
filme da franquia 007 como diretor, ele já havia trabalhado com editor da série
anteriormente em outras três oportunidades, “007 Contra o Satânico Dr. No”
(1962), “Moscou Contra 007” (1963) e “007 Contra Goldfinger” (1954). Além de
termos cara nova da direção da produção e entre os atores, temos um roteirista
que também teria sua passagem pela Saga resumida a esse filme, Simon Raven, que
trabalha ao lado de Richard Maibaum, que
continuou na série por mais 20 anos e oito filmes. Ao contrário do restante do
filme, que acaba por ser uma decepção (atribuo, principalmente, ao foto de ser
muito longo, e não ter artifícios para se sustentar durante tanto tempo), o
roteiro não é tão ruim, ficando em um meio termo entre o esperado e o
insatisfatório. Apesar de tudo isso, podemos dar graças por termos John Barry
na trilha sonora, em uma performance ótima.
George Lazemby
se encaixa exatamente naquele dito popular que esteve na moda na virada do
século: caiu de paraquedas para interpretar James Bond. A princípio pensei que
era implicância minha não gostar dele por terem substituído Sean Connery, mas
descobri que não era isso quando assisti a “007 Viva e Deixe Morrer”,
protagonizado por Roger Moore (claro que ele não é tão perfeito quanto Connery,
mas a substituição passa de decepcionante para mais que satisfatória), o fato
é, portanto, que Lazemby não se encaixou na personagem, simplesmente não deu
certo (tanto é que Connery voltou para o papel), Lazemby parece forçado, sem
aquela vida e naturalidade que acabou se tornando exigente para o ator que vive
Bond, enfim, um fracasso tão grande quanto o filme, o problema é que, quando
estamos nos acostumando com o ator (seu carisma e sua tentativa de fazer o
papel bem também são fatos que devem ser levados em consideração), o filme
acaba. Diana Rigg interpreta a bela Bond Girl Tracy, apesar de o Bond da vez
não ser grande coisa, essa é uma das Bond Girls com a qual mais simpatizei (e
não posso me conter em revelar que não sabia que era essa atriz que estava
ingressando na série “Game of Thrones” [2011-2012], como uma das pesonagens
mais interessantes do livro). Draco é vivido por Gabriele Ferzetti, um ator
simpático que dá um ar mais cômico como um pai típico: daqueles que querem se
aproximar dos filhos, mas não sabem por onde, muito menos o que possa ser feito
para satisfazê-los.
“007 A Serviço
Secreto de Sua Majestade” é o filme da série que menos faz sentido, não apenas
por parecer que George Lazemby é apenas uma substituição rápida, mas por tudo,
inclusive o desfecho, serem muito vagos e terem possibilidades muito estranhas.
Dessa forma, apesar de um bom roteiro, atuações ótimas (exceto a do principal,
que é quase convence) e de uma edição interessante, o filme não interessa muito
e só merece ser visto para que sejam conferidas as tramoias da organização
Spectre, que voltará no próximo filme de Bond.
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