Apesar das gafes em relação as efeitos,
a série se consolida cada vez mais na Sétima Arte.
Nota: 8,9
Título Original: From Moscou With Love
Direção: Terence Young
Elenco: Sean Connery, Daniela Bianchi, Pedro Armendáriz, Lotte Lenya,
Robert Shaw, Bernard Lee, Eunice Gayson
Produção: Abert R. Broccoli e Harry
Saltzman
Roteiro: Richard Maibaum, Johanna Hardwood e Ian Fleming (romance)
Ano: 1963
Duração: 115 min.
Gênero: Ação / Crime
+ Música Tema: “From Russia With Love”,
composição Lionel Bert e Johnnie Spence e interpretada por Matt Monro.
Após a morte do satânico Dr. No., a
organização criminosa SPECTRE resolve contra atacar James Bond. Para isso,
utilizam um objeto de desejo da inteligência inglesa – a máquina decodificadora
Lektor- e um objeto de desejo de Bond – a bela Tatiana Romanova. Agora, o
agente 007 é enviado para a Turquia para trazer a máquina até o MI6,
entretanto, nada na vida de Bond pode ser fácil, e será preciso driblar os mais
improváveis inimigos para alcançar seu objetivo.
Novamente o experiente Terence Young é o
diretor dessa sequência da série 007. Desta vez, parece que ele arrisca um
pouco mais e temos cenas bem mais bem feitas e excitantes, tais como as que
ocorrem dentro de um trem durante boa parte do filme. Bem como na direção, não
há mudanças nos roteiristas: Johanna Hardwwod está aqui em sua última
contribuição para a franquia, já Richard Maibaum permaneceria em mais onze
produções, sendo indicado ao Sindicato dos Roteiristas dos EUA por duas vezes. Outra
contribuição pra lá de importante que permanece na produção é compositor John Barry, apesar de sua excelência, o tema criado por ele começa a ser recorrente
demais aqui, tornando-se enjoativo nos próximos filmes. Apesar disso, o que
interessa é ver como a produção melhora cada vez mais em todas as cenas,
deixando claro que a franquia só tem a melhorar.
Sean Connory continua como o agente 007,
aqui ele começa a se tornar mais carismático ainda e conquista a todos a cada
cena, além disso, torna sua personagem mais cômica (suas piadas ainda são
engraçadas e não idiotas, o que é um trunfo no filme). Daniela Bianchi é a nova
Bond Girl, Tatiana Romanova, a mulher responsável por passar a perna em Bond
que, obviamente, acaba se apaixonando pelo agente e todos os seus encantos,
sendo impossível continuar sua missão, depois do trabalho belíssimo de Ursula
Andress (a eterna Bond Girl) no filme anterior, era de se esperar que Bianchi
não tivesse o mesmo resultado, mas, surpreendentemente, ela consegue ser tão
sexy e talentosa quanto sua antecessora. Pedro Armenáriz dá vida ao ótimo Kerin
Bey, o amigo de Bond na Turquia, um homem gordo de bem com a vida que ajuda o
agente em todos os momentos possíveis. Além
deles, continuamos com Bernand Lee no papel do mítico M e com Lois
Maxwell, como a Srta. Moneypenny, secretária de M aparentemente apaixonada por
Bond, mas que, ao meu ver, é mais uma das mulheres loucas para experimentar de
toda a astúcia que deu ao agente licença para matar.
O nome original do filme, literalmente
traduzido, significa “Da Rússia Com Amor”,
em certo momento do filme Bond dá uma foto a Moneypenny e escreve tais
palavras, entretanto, fica claro o quanto a produção pretende ser debochada
desde o título até todo o resto do enredo, sendo assim, podemos concluir que o
título se refere às atitudes dos russos contra 007. O mais incrível de toda a
franquia, portanto, e que começa a ser mostrado de forma escrachada aqui, é a
crítica feita às organizações loucas que tem por finalidade destruir o mundo.
Tendo isso em vista, o propósito de todos os filmes de 007 a partir daqui será
bem maior que o de entreter mentes cansadas com uma diversão de qualidade.
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