Apesar de não ser um dos meus
preferidos, conferimos a melhora nos efeitos, o que atribui à série uma
seriedade um pouco maior.
Nota: 8,5
Título Original : Goldfinger
Direção : Guy Hamilton
Elenco: Sean Connery, Hanor Blackman, Gert Fröbe, Shirley Eaton, Tania
Mallet, Harold Sakata, Bernad Lee, Lois Maxwell
Produção: Albert R. Broccoli, Harry
Saltzmen
Roteiro: Richard Maibaum, Paul Dehn e
Ian Fleming (romance)
Ano: 1964
Duração: 110 min.
Gênero: Ação / Crime
+ Música Tema: “Goldfinger”, composição
de John Barry, Leslie Bricusse e Anthony Newley e interpretação de Shirley Bassey
Desta vez James Bond terá de lidar com o
misterioso Sr. Goldfinger, um homem pra lá de suspeito que possui uma estranha
fixação pelo ouro, desejando cada objeto que seja feito desse metal. O problema
é que o homem é tão maluco quanto se pode imaginar e não tão estúpido quanto
Bond acreditava. Dentre os planos de Goldfinger está o roubo ao maior bando dos
Estados Unidos, agora o agente 007 terá de agir rápido para impedir que mais
pessoas sejam mortas em vão.
Guy Hemilton substitui Terence Young na
liderança dessa produção, e, apesar de considerar esse filme o mais chato dos
três, começa a dar uma cara mais moderna à franquia. O fato de achar o filme
chato é simples: seu enredo tem tudo para este ser um dos melhores filmes de
todos, mas a forma como o roteiro é trabalhado e a desnecessária repetição do
tema de 007 e de outras músicas durante o filme tornam a trama algo bom, mas nada
além disso. Apesar de considerar o roteiro e a trilha um pouco fracos,
entretanto, sou obrigado a concordar que o trabalho de Hamilton não possui nada
de ruim, muito pelo contrário, tudo o que é feito aqui apenas engrandece a
produção e, como já disse, faz com que toda a franquia seja elevada a um
patamar cada vez melhor no quesito qualidade técnica. Não posso me dar ao luxo
de não lembrar que esse filme possui uma das cenas mais inesquecíveis da
história da série: a personagem de Shirley Eaton, deitada em uma cama coberta
com uma tinta dourada, morta. Além disso, o chapéu do capanga de Goldfinger é
uma das armas mais lembradas de todas as utilizadas por vilões ou heróis.
James Bonda é, pela terceira vez
consecutiva, vivido por Sean Connery, e o mais impressionante de tudo é que
nunca nos cansamos de ver esse homem na tela. O problema é que na série suas
piadas, definitivamente, se tornaram sem graça e ele começa a parecer forçado,
talvez pela síndrome de que jamais conseguirá sair da pele do agente 007 (e se
era isso que se passava por sua cabeça, ele não estava errado). As belas Tania
Mallet e Honor Blackman tão vida, respectivamente, a Tilly Masterson e Pussy
Galore; a primeira é irmã da personagem de Shirley Eaton e está disposta a tudo
para vingar a morte da irmã, a segunda é piloto de Goldfinger, uma mulher
determinada, mas que não será a primeira a se render aos encantos de James
Bond. O temido Goldfinger, por sua vez, é interpretado pelo alemão Gert Fröbe,
apesar de ser um ator satisfatório, parece que falta alguma coisa em sua
atuação, o que deixa o vilão um pouco imbecil e inexperiente demais frente a
tudo o que James Bond é capaz de fazer.
“007 Contra Goldfinger” é um dos filmes
mais adorados pelos fãs da franquia do agente 007, talvez isso se deva por sua
história excelente ou pelo simples fato de Bond estar se fortificando cada vez mais
entre os fãs de cinema na época. O fato é que , para mim, esse filme está longe
de ser uma das melhores produções protagonizadas pelo agente. Apesar disso, é
sempre bom assistir a um filme de James Bond.
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