Fica cada vez mais difícil escolher
entre os melhores filmes da série.
Nota: 9,5
Título Original: A View to a Kill
Direção: John Glen
Elenco: Roger Moore, Christopher Walken, Tanya Roberts, Grace Jones,
Patrick Macnee, Patrick Bauchau, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell
Produção: Albert r. Broccoli e Michael
G. Wilson
Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson e Ian Fleming (romance)
Ano: 1985
Duração: 131 min.
Gênero: Ação / Crime
+ Música Tema: “A View toa a Kill”,
composição de Duran Duran e John Barry e interpretação de Duran Duran.
Após mais uma missão congelante, James
Bond deve descobrir o que está por trás do empresário Mas Zorin, dono de uma empresa
que produz microprocessadores. Em meio a sua missão, Bond descobre que Ziron em
a intenção de monopolizar o mercado da informática destruindo o Vale do Silício
na Califórnia, eliminando seus concorrentes e, consequentemente. Com a ajuda de
Stacey Sutton, de quem Zorin roubou parte de uma empresa de extração de
petróleo, Bond terá de impedir os planos do vilão antes que milhares de pessoas
sejam mortas e que um desastre provocado por Zorin modifique naturalmente o
oeste americano.
John Glen está em seu terceiro de cinco
filmes da série de James Bond – antes avia liderado “007 Somente Para Seus
Olhos” (1981) e “007 Contra Octopussy” (1983) e, posteriormente, “007 Marcado
Para a Morte” (1987) e “007 Permissão Para Matar” (1989). O mais peculiar de
tudo é que, apesar da troca infeliz de Roger Moore (que deixa a série nesse
filme) por Timothy Dalton, nenhum dos filmes deixa a desejar, ao menos não
quando analisamos e avaliamos o trabalho da direção. Sendo assim, Glen mostra,
em cada filme, o porque de ser o escolhido pra trazer uma nova roupagem a
série, roupagem, essa, que permanece com alguns de seus resquícios até hoje. Os
roteiristas permanecem sendo Richard Maibaum, que participou de treze filmes da
série, e de Michael G. Wilson, que, apesar de ter o mérito de ter trabalhado
nos cinco filmes ao lado de Glen, merece mais destaque por ser o produtor de
todos os filmes do agente 007 desde “007 Contra o Foguete da Morte” (1979) até
o último que foi lançado no mês de outubro aqui no Brasil. Somente para
constar: a trilha sonora eletrizante e magnífica do filme continua a ser
composta pelo sempre ótimo John Barry.
Como citei no parágrafo anterior, esse é
o último filme em que temos Roger Moore interpretando o agente 007. Aqui vemos
claramente as deficiências do ator decorrentes de sua idade – inacreditáveis 58
anos de vida -, apesar de perder um pouco de sua vitalidade, ele não perde o
humor e ainda consegue, mesmo que um pouco forçadamente, ser sexy e provocante
(adjetivos essenciais para a personagem). Christopher Walken é Max Zorin, um
dos vilões mais sádicos e desagradáveis de toda a série, o que significa que
ele é ótimo; nesse contexto, Walken realiza perfeitamente seu trabalho sendo o
mais natural de todos os psicopatas do cinema. Apesar das críticas positivas
acerca da atuação de Grace Jones como May Day, a vilã que acredita que Zorin a
ama (mas que, em um desfecho monumental, acaba passando para o lado de Bond),
acho sua interpretação um pouco forçada, em contraponto, acho ela uma atriz
extremamente simpática. Por fim, temos a Bond Girl Stacey Sutton, interpretada
por Tanya Roberts, apesar de a atriz satisfazer nos quesitos beleza e
inteligência, sua atuação fica apagada quando nos lembramos de sua antecessora.
É primordial falar aqui sobre uma das despedidas mais dolorosas da série: Lois
Maxwell, bem como Moore, deixa a série, onde interpretou a eterna Bond Girl
Moneypenny.
No final das contas, “Na Mira dos
Assassinos” não se trata de um filme sobre gente louca disposta a tudo para
ganhar dinheiro, inclusive, ou, principalmente, roubar e matar quem quer que
seja, esse é um filme que acaba tratando apenas de uma coisa: a despedida de
Roger Moore, e porque não lembrar a despedida de Lois Maxwell. Em meio a tantos
atores e atrizes que insistem em permanecer atuando em papeis que já não lhe
cabem mais por suas idades, é bom ver pessoas que não perderam o bom senso e,
mesmo que quase tardiamente, jogam a toalha com dignidade e amor próprio. E foi
aí que Moore e Maxwell acertaram, pois, dessa forma, Moneypenny permanecerá
como uma bela mulher e Moore jamais será lembrado como um James Bond fracassado
e fraco, indisposto para suas tarefas. Dessa forma, Moore se eterniza na pele
do agente 007, deixando uma contribuição de valor inestimável para a série.
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