segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

162. 007 CONTRA OCTOPUSSY, de John Glen

Sem dúvida, apesar de não ter Connery no elenco, meu filme preferido de toda a série.
Nota: 9,7


Título Original : Octopussy
Direção : John Glen
Elenco: Roger Moore, Maud Adams, Louis Jourdan, Kristina Wayborn, Kabir Bedi, Steven Berkoff, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell
Produção: Albert R. Broccoli
Roteiro: Richard Maibaum, Mcihael G. Wilson, George MacDonald Fraser e Ian Fleming (romance)
Ano: 1983
Duração: 131 min.
Gênero: Ação / Crime
+ Música Tema: “All Time High”, composição de John Barry e Tim Rice e interpretação de Rita Coolidge.

Sem muitas novidades um agente é assassinado, entretanto, não é qualquer agente, é o 009, sendo assim, o 007 é designado pela inteligência inglesa a desvendar os mistérios acerca do assassinado de seu colega. Logo Bond descobre que tudo tem relação com um Ovo Fabergé. Em meio a sua missão, Bond acaba na Índia e se encontra com Octopussy, a poderosa filha de um antigo inimigo seu. Juntos, os dois tentarão frustrar os planos de Kamal Khan, que incluem roubar os tesouros do último Czar da Rússia, e, agora, matar James Bond.
John Glen continua como o diretor da franquia de James Bond – lembrando que ele dirigiu “007 Somente Para Seus Olhos” (1981), e viria a liderar “007 Na Mira dos Assassinos” (1985), “007 Marcado Para a Morte” (1987) e “007 Permissão Para Matar”; além disso, foi editor em outros três filmes anteriores da série: “007 A Serviço Secreto de sua Majestade” (1969), “007 O Espião que me Amava” (1977) e “007 Contra o Foguete da Morte” (1979). Nesse filme ele continua seu trabalho de forma excelente, pecando apenas naqueles exageros clássicos das histórias de Ian Fleming, exageros, esses, permitidos nos filmes de Bond. A propósito, o roteiro, escrito por George MacDonald Fraser, Richard Maibaum (que assinou 13 títulos da série) e Michael G. Wilson (que trabalhou com Glen nos cinco filmes dirigidos por ele, e ainda produziu todos os filmes da série desde 1979), é baseado, diretamente, nos livros de Ian Fleming: “Octopussy” e “The Property of a Lady”. Como já disse, em um filme com trilha sonora de John Barry, sou obrigado, ao menos, a citar sua contribuição.

UM POUCO DE DIVERSÃO APÓS ASSISTIR A TODOS OS FILMES:
AO MENOS RECONHECER ALGUNS PERSONAGENS FAMOSOS,
 E ATÉ TENTAR ADIVINHAR SEUS NOMES
 (DOS 26 EU RECONHECI 21 E RECORDEI O NOME DE UNS 13)

Roger Moore ainda é James Bond, aliás, o será até o próximo filme. Aqui, apesar de sua capacidade de seduzir e de todo o talento do ator (o melhor Bond, depois de Sean Connery), começamos a ver indícios de sua idade avançada para um papel que requer tanta sensualidade e movimentação, Moore completou 56 anos durante o lançamento do filme, apesar disso, cabe a ele deixar claro que trabalho bem feito, sexo prazeroso e amor não tem idade ou gênero; acrescente a isso, vemos, cada vez mais, a fidelidade de Bond para com a coroa britânica (sem sombra de dúvida, a principal característica que de dúvida, o fez se tornar tão popular entre os ingleses). Maud Adams, uma das mulheres mais provocantes, sensuais e belas que já interpretou uma Bond Girl, dá vida a tal Octopussy, uma mulher obstinada que tem aquele dom invejável para ganhar dinheiro, dessa vez, é papel dela mostrar que uma mulher também pode deixar Bond louco. A partir daqui, e por pouco tempo, temos Robert Brown como o adorável M, chefe do departamento para o qual Bond trabalha.
Apesar do título, não se enganem: “007 Contra Octopussy” não tem nada de contra a personagem de Maud Adams, muito pelo contrário, é ela quem ajuda o agente James Bond em boa parte do filme. Apesar de saber que já venho dizendo isso há alguns filmes, posso dizer, com toda certeza, que “Octopussy” é um dos melhores filmes de Bond, isso por que alia a direção cada vez melhor de John Glen, com o talento de Moore (como 007), Maud (como Bond Girl) e Louis Jordan (como o vilão Kamal Khan), com a trilha sonora excelente de John Barry e com um roteiro inteligente e estimulante, para nos presentear com uma produção digna do maior herói inglês, pois se os Estados Unidos precisam de tantos super-heróis com poderes inimagináveis, tais como, Superman, o Homem-Aranha e o Capitão América, a Inglaterra se satisfaz com o agente 007 e a ajudinha mais que bem vinda do fiel escudeiro Q.


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