terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

377. CASANOVA, de Lasse Hallstrom

Não é nada bem feito, mas é divertidíssimo e merece ser visto pelas atuações e a ousadia.
Nota: 7,0


          Título Original: Casanova
          Direção: Lasse Hallstrom
          Elenco: Heath Ledger, Sienna Miller, Jeremy Irons, Oliver Platt, Lena Olin, Omid Djalili, Stephen Greif, Ken Stott, Helen McCrory
          Roteiro: Jeffrey Hatcher e Kimberly Simi
          Duração: 108 min.
          Ano: 2005
          Gênero: Comédia / Romance

CONFIRA O TRAILER DO FILME:


          Prazeroso, é assim que imaginamos um filme sobre o lendário conquistador Giacomo Casanova, esta adaptação de suas façanhas para o cinema não tem como propósito contar toda sua vila, ela é mais uma ficção sobre sue grande amor e como o “título” Casanova foi passado de geração em geração durante poucos séculos. Hallstrom não faz grande coisa nesse filme, mas ele convence bastante. A trilha foi composta por uma real lenda da música clássica (praticamente toda ela é de Vivaldi), sendo assim ela é animadora o tempo todo e totalmente propícia.
          No entanto nesse filme o que prevalece não é a ótima atuação de Heth Ledger (que, aliás, havia feito duas personagens totalmente diferentes no mesmo ano: o cawboy homossexual Ennis Del Mar no filme “O Segredo de Brokeback Mountain”, de Ang Lee; e o tímido Jacob Green em “Os Contos dos Irmãos Green” de Terry Gilliam), a trilha sonora conduzida por Alexander Desplat ou a belíssima visão que Veneza nos proporciona, o que realmente marca é a forma crítica com que o filme trata a Igreja Católica. Na época quem governava a Itália toda era, o que o filme deixa bem claro, o Papa, portanto qualquer tipo de heresia ou perversidade era julgada como e crime e a punição era apenas uma: a morte. E é nesse contexto que temos o sempre incrível Jeremy Irons, eu o conheci pelo filme “A Casa dos Espíritos” que ele fez ao lado de Meryl Streep, Gleen Close e Winona Rider, dirigidos por Billi August, e fiquei simplesmente apaixonado; recentemente ele fez sucesso (mas foi apagado rapidamente) com a série “The Bórgias” (que por sinal assisti a poucos dias atrás e é simplesmente maravilhosa) onde ele interpreta Rodrigo Bórgia, o Papa que assumiu o cargo graças a assassinatos e subornos, teve esposa, filhos (supostamente adúlteros por sinal) e amantes. Neste filme cabe a ele a maior parte quanto a ironizar os feitos da Igreja naquela época na pele do Bisbo Pucci, que é selecionado pelo próprio Papa para caçar este infame “fornicador”.
          O filme pode não ser nem algo bom quanto a sua parte técnica, e realmente é algo muito mal feito e ilusionista demais, mas é agradável para aqueles dias em que não se tem nada para fazer e se resolve assistir a um filme para esparecer um pouco ou após um filme que exija demais sua concentração. Em suma tecnicamente é um verdadeiro lixo, mas possui interpretações intrigantes e maravilhosas, e, francamente, todos já quiseram ter ou ser Casanova, em fim, é impossível não encantar e se apaixonar por Casanova.
          O filme ganhou apenas dois prêmios: Crítica de Ohio para Ledger e Sindicato dos Editores de Som.



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