Nem um filme explora o 11 de Setembro de forma tão bela quanto esse, que resolve mostrar apenas aqueles que ficam e deixa de lado o sofrimento de quem estava nos prédios.
Nota: 9,2
Título Original: Extremely Loud and Incredibly Close
Diretor: Stephen Daldry
Elenco: Tom Hanks, Sandra Bullock, John Goodman, Max von Sydow, James Gandolfini, Jeffrey Wright, Thomas Horn, Adrian Martinez, Zoe Caldwell, Gina Varvaro
Produção: Scott Rudin
Roteiro: Eric Roth
Duração: 129 min.
Ano: 2011
Gênero: Drama
CONFIRA O TRAILER DO FILME:
Oskar Schel vive uma vida feliz e tranquila ao lado do pai e da mãe. Ele e o pai são melhores amigos e não se desgrudam em momento algum, principalmente quando o pai lhe propoe desafios lógicos, eis que em meio a um desses desafios (encontrar o sexto município de Nova York) o menino se ve deolado com a morte do pai no desastre das Torres Gêmeas. O garoto e a mãe não possuem uma relação tão afetiva quanto ele e o pai em momento algum da vida, portanto a vida dos dois dá uma reviravolta tremenda quando o menino encontra uma chave na armário do pai e, com a ajuda do inquilino mudo de sua avó, resolve descobrir o que que ela abre.
O filme se torna uma aventura moderna, mas jamais perde o drama da perda de entes que atingiu todo o mundo em 2001. Diretor de um dos melhores filmes contemporâneos, As Horas, Stephen Daldry faz aqui algo bem menos digno de ovação do que fez em 2002, mas isso não significa que o filme seja ruim, muito pelo contrário, filmes como "Cavalo de Guerra" e "Histórias Cruzadas" não merecim ser comparados a este ao serem indicados ao Oscar de melhor filme, pior receberem mais indicações que ele. Nico Muhly compõe uma trilha sonora divertida e impactante e a fotografia do filme é de longe uma das melhores do ano.
Sandra Bullock nunca esteve tão bela e tão talentosa, o equivoco de darem a ela o Oscar de melhor atriz em 2009 pela sua atuação simplória em "Um Sonho Possível" impediu que ela fosse lembrada por essa sua atuação que, apesar de simples, é maravilhosa. Tom Hanks não faz nada aqui além de levar seu personagem até a morte, talvez por que Thomas Schelds seja bem menos interessante que personagens como Forrest Gamp. Thomas Horn se entrega tanto para interpretar o menino Oskar que até nos esquecemos que aquilo é apenas uma personagem, mas seu companhairo de cena é quem rouba todas as atenções. Max von Sydow é o inquilino enigmático que ajuda o menino em sua busca, e o faz tão bem que as vezes nos perguntamos se ele não merecia mais o Oscar do que Christopher Plummer.
Contar tragédias sempre foi algo complicado, alguns apelaram para a comédia negra para amenizá-la, outros preferiram mostrar o que realmente aconteceu, esse filme resolve mostar como é difícil para uma criança (e é ai que está a novidade, vemos tudo pelos olhos de uma criança, e não de um adulto) perder o pai, ou pior, ouvir a últimas palavras daquele que foi seu pai, amigo, irmão e modelo masculino. Tão Forte e Tão Perto merecia mais do que lhe foi dado até agora pelo simples fato de contar algo novo com tanta confiaça que nos faz perguntar se realmente não seria melhor viver o surreal para fugir das complicações da vida.
As indicações ao Oscar são:
Melhor Filme: Scott Rudin
Melhor Ator Coadjuvante: Max Von Sydow
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O melhor filme desse final de semana!
ResponderExcluirLindííííssssimo! E que atuação é a do Tomas Horn! Meu Deus! Nem dá pra acreditar que é ator de primeira viagem! É ele e a Elle Fanning mesmo.... crianças prodígio!