Nota: 9,1
Título Original: The Help
Diretor: Tate Taylor
Elenco: Emma Stone, Bryce Dallas Howard, Mike Vogel, Allison Janney, Viola Davis, Ahna O'Reilly, Octavia Spencer, Sissy Spacek, Jessica Chastain, Anna Camp, Eleanor Henry, Emma Henry, Chris Lowell
Produção: Michael Barnathan, Chris Columbus, Brunson Green
Roteiro: Tate Taylor, baseado na obra de Kathryn Stockett
Duração: 146 min.
Ano: 2011
Gênero: Drama
CONFIRA O TRAILER DO FILME:
Aqui existe uma grande divisão histórica: brancos e negros, não há meio termo, ou tu és branco, rico e belo, ou tu és negro, pobre e feio. Claro, essa era a sociedade da época. Aqui a jovem Skeeter (Emma Stone) é uma exceção á regra, é branca, formada na universidade, não casou ainda (apesar de suas “amigas” já terem casado e terem um, ou até mais filhos) e trata as negras como elas realmente são: iguais. Revoltada com a situação dessas mulheres que criam os filhos dos brancos e cuidam de suas casas como se fosse seu próprio lar, ela resolve escrever um livro sobre o ponto de vista dessas mulheres aparentemente sem vida.
É claro que quem comanda esse filme são as atrizes, todas em geral, mas em especial as intérpretes de Aibileen, que já perdeu um filho e vive cada dia em função da filhinha de sua patroa, e Minny uma grandalhona cheia de trejeitos e que apesar de tudo acaba levando a vida da forma mais hilariante possível. Aqui elas são interpretadas pela bela Viola Davis e a divertidíssima Octavia Spencer. A primeira traz um trabalho magnífico, mas que de tempos em tempos nos remete demais a sua personagem no filme que lhe rendeu o prestígio, “Dúvida”, a cena em que fala sobre a morte do filho é semelhante demais ao diálogo que leva com Meryl Streep sobre seu filho gay no filme de 2008; Spencer é digna de todos os aplausos, mas não é a única coadjuvante a merecê-los: Jessica Chastain, como a deslocada Celia Foot (que se mostra aberta a relacionamentos, não importando a cor); Bryce Dallas, como a insuportável Sra. Hilly; Ahna O’Reilly como a submissa Elizabeth Leefolt; Alisson Janney como a mãe de Skeeter, Charlotte Phelan e, é claro, a própria Emma Stone fazem tão parte desse filme quanto Davis ou Spencer.
O recurso da voz em “off” de Viola narrando a história do começo ao fim é sempre uma ótima pedida para aproximar o público do drama, ainda mais com a voz inigualável dessa mulher incrível. Com um roteiro simples e profundo, uma boa trilha sonora, um figurino extremamente bem articulado e a cena mais marcante do ano protagonizada por Dallas e Spencer a respeito de dois certos pedaços de torta, nem vemos as duas horas e meia de filme passarem à nossa frente, nos deliciamos com cada momento único.
Entretanto, no fim das contas o que realmente sustenta Histórias Cruzadas não são as boas atuações, a beleza do Mississipi ou a boa trilha sonora, é a história (apesar de exagerada), o fato de contar algo que o público realmente quer ver, é claro que conquistar o público masculino será mais difícil, ele é geralmente machista e cheio de preconceitos. O filme já foi dito como a cota do ano, ou o típico filme entretenimento, e até mesmo um clássico da cultura negra como “A Cor Púrpura” de Spielberg. O filme não é tão apelativo quanto “Preciosa” ou “Um Sonho Possível” para ser apenas cota, afinal conta uma realidade que deve ser vista, nem é tão ruim como “Cavalo de Guerra” (Crítica 398) para configurar nada além de entretenimento, mas também jamais entrará para a lista dos clássicos. “The Help” (o nome é uma referência ás ajudantes) é uma verdadeira mistura disso tudo, uma mistura divertida e realista, que merece ser vista e ouvida por todos.
As indicações ao Oscar são poucas, mas significantes:
Melhor Filme: Michael Barnathan, Chris Columbus, Brunson Green
Melhor Atriz: Viola Davis;
Melhor Atriz Coadjuvante: Octavia Spencer;
Melhor Atriz Coadjuvante: Jessica Chatian.
Apostar em melhor filme é um erro, mas vale se arriscar apostando em Viola Davis, e o Oscar para Octavia Spencer é certo.
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ok, minha lista está aumentando consideravelmente. xD preciso de uma vida em que eu tenha dinheiro e tempo de ir no cinema todos os dias. KKK
ResponderExcluirA história desse filme também é muito interessante, além de se passar em uma época da história americana que eu adoro estudar. hehe Época essa que produziu e ainda produz muita arte(eu particularmente conheço mais a música).
Não tenho dúvidas de que é um bom filme. :D
beeijos. =*