Comédia sobre uma jovem a procura de
emprego é enrolada, mas cumpre seu papel sendo engraçada.
Nota: 6,0
Título Original: Post Grad
Direção: Vicky Jenson
Elenco: Alexis Bledel, Zach Gilford, Michael Keaton, Jane Lynch, Bobby
Coleman, Carol Burnett, Rodrigo Santoro
Produção: Jeffrey Clifford, Joe Medjuck e Ivan Reitman
Roteiro: Kelly Fremon
Ano: 2009
Duração: 88 min.
Gênero: Comédia
Ryden se formar e pretende arrumar o
emprego dos sonhos e ter a vida perfeita. Mas tem tudo é como desejamos e ela é
obrigada a voltar para a casa dos pais e conviver com a idéia de que vive em
uma família estranha e que terá que lutar muito para ter o que deseja. Em meio
a tudo isso ela se encanta com um vizinho e perceberá que amigos podem ser
muito mais do que apenas bons companheiros para conversas simples e inocentes,
e se tornarem ótimos para conversas cheias de vários sentidos.
Vicky Jenson é diretora, produtora,
roteirista, trabalha em departamentos de arte, figurino, música e até já fez
uma participação rápida em um filme. Foi ela a responsável pelas ótimas
animações “Shrek” (2001), sobre o ogro que deve salvar uma princesa e “O
Espanta Tubarões” (2004), sobre um peixe charlatão que finge matar tubarões
para conquistar fama e fortuna, também roteirizou o excelente “A Fuga das
Galinhas” (2000) sobre as galinhas que temem virar tortas e planejam fugir da
fazenda onde vivem. Não sei quais são os motivos para a realização de um filme
com qualidade tão inferior aos outros que já se envolveu. Não que o filme seja
um lixo, ele é divertido e nos faz pensar um pouco sobre a vida, ainda para
pessoas como eu que se encontram em uma etapa de vida parecida com a
protagonista, mas o filme poderia ser melhor, seu enredo se torna fraco em
certos momentos e ele seria o típico filme para jovens americanos se contasse
sobre a época em que a garota passou na faculdade.
Alexis Bledel é Ryden Malby, a atriz
supera aquelas péssimas que vemos nesses tais típiocs americanos,
indentificar-se com ela será fácil para todos; Zach Gilford, que também não tem
nada de relevante no currículo, é o amigo da protagonista Adam; Michael Keaton,
um dos pontos bons do filme, vive o pai da moça; existem pessoas que nos
cativam de forma inexplicável, Jane Lynch me desperta esse sentimento, aqui ela
é típica mãe, com Burnett elas completam uma ótima dupla; a veterana comediante
Carol Burnett dá vida a excêntrica avó de Ryden, sendo um dos pontos fortes do
elenco ela foi indicada a mais de vinte Emmys e venceu seis deles, no Globo de
Ouro foram quatorze indicações, levando seis para casa, e para completar foi
consagrada oito vezes no prêmio do público americano.
O filme pode não chegar nem perto de ser
um bom filme, mas é divertido e nos faz pensar um pouco sobre os planos,
desejos e sonhos que temos em nossas vidas e como podemos saciá-los ou
esquecê-los dependendo do que a vida nos proporciona. Já faz algum tempo que a
sociedade teve de se acostumar com o fato de chegar entre os dezesseis e vinte
e quatro anos e ser a hora de procurar emprego e começar a tomar um rumo descente na
vida, e é isso que esse filme propõe: uma forma de ser feliz profissional e
pessoalmente.
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