Audrey Hepburn em seu papel mais memorável, que lhe rendeu muitos aplausos e que deixou o “pretinho básico” como símbolo feminino.
Nota: 9,2
Título Original: Breakfast at Tiffany’s
Direção: Blake Edwards
Elenco: Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen, Mickey Rooney
Produção: Martin Jurow e Richard Shepherd
Roteiro: George Axelrod e Truman Capote (romance)
Ano: 1961
Duração: 115 min.
Gênero: Comédia / Romance
CONFIRA O TRAILER DO FILME:
Uma bela mulher vestida com um tubinho longo preto Givenchy caminha em frente a loja da Tiffany enquanto toma seu café da manhã, essa é a idéia inicial da história de Holly, uma bela mulher que, ao que concluiremos com o passar da trama, leva a vida se prostituindo. Holly é reclusa e seu único amigo é seu gato, que se chama “Gato”, mas quando o irreverente Paul chega para morar em seu prédio Holly descobre que há muito mais na vida além de Gato, seu apartamento e sua própria vida privada.
Blake Edwards foi, provavelmente uma das mais queridas estrelas advindas de Hollywood, casado com Julie Andrews foi o responsável por vários grandes filmes depois desse, entre eles a franquia “A Pantera Cor de Rosa” (o primeiro filme foi lançado em 1963, mas ele dirigiu outros seis); “Um Convidado Trapalhão” (1968); “Mulher Nota 10” (1979) e “Victor e Victoria” (1982). Em “Bonequinha de Luxo” ele resolve dar uma amenizada no romance de Truman Capote e não deixar tão claro os modos de levar a vida que as personagens principais escolheram, a cidade de Nova York é o pano de fundo desse romance belíssimo, e Edwards aproveita o fato dela ser uma das cidades mais controvérsias do mundo para nos mostrar os vários lados desse paraíso aterrorizante. Henry Mancini compõe uma das trilhas sonoras mais belas já feitas no cinema e se consagra como um dos três maiores compositores da história (ao lado de Max Steiner e Bernnard Herrman), “Moon River” é um marco, e não foi à toa que tanto essa música, como Mancini venceram o Oscar; Edwards e Mancini fizeram outros filmes juntos, entre eles “A Pantera Cor de Rosa” e “Victor e Victoria”.
Audrey Hepburn era indiscutivelmente uma das maiores mulheres de seu tempo, em quase quarenta anos fez quase trinta filmes, além de três séries, foi indicada a quase oitenta prêmios, venceu um Oscar, foi homenageada pela Academia por sua humanidade, lutou pela igualdade e se tornou uma das maiores atrizes da história. Aqui ela encara um papel ousado para toda ingenuidade e pureza que foi criada a cerca de sua imagem, interpreta a prostituta Holly Golightly, mas sem nunca perder a classe e a afeição atribuídas a sua “funny face”, nos faz amar Holly e desejar que ela se torne mais do que simplesmente aqui que ela quer, desejamos que ela seja uma mulher feliz. Cogitou-se a possibilidade de Marilyn Monroe viver a personagem de Hepburn, graças aos céus ela recusou o papel. Ao lado dessa grande estrela da era de ouro hollywoodiana temos George Peppard, como o suposto gigolô Paul Varjak, um homem bonito, esperto que procura por alguém com quem possa dividir seus sentimentos.
Uma dupla inesperada junta-se a uma dupla de mestres em suas artes, mais tarde essas duplas seriam conhecidas por Audrey e George, um dos casais mais amados da história do cinema, e Edwards e Mancini, dois homens que, juntos, transformaram cinema e música na arte perfeita quando em harmonia perfeita. “Bonequinha de Luxo” é um marco nos romances do cinema, é também um marco para as carreiras de cada pessoas que trabalhou nele, escolher Hepburn e Peppard foi essencial para a criação dessa obra que conquista a todos os tipos de pessoas, homens, mulheres, jovens, adultos, velhos, aqueles que amam os clássicos, aqueles que amam dormir assistindo a clássicos, por um simples motivo, é impossível não se apaixonar por Audrey.
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