Indiscutivelmente
um dos melhores filmes de 2009, é vivo e rico em todos os sentidos,
principalmente em ser original no mais improvável dos casos: princesas Disney.
Nota: 9,2
Título Original: The Princess and
the Frog
Direção: Ron Clements e John Musker
Elenco (dublagem): Anika Noni Rose,
Bruno Campos, Keith David, Michael-Leon Wooley, Jennifer Cody, Jennifer Lewis,
Oprah Winfrey
Produção:
Peter Del Vecho, Aghi D. Koh, John Lasseter e Craig Sost
Roteiro: Ron Clements, John Musker,
Rob Edwards e E. D. Baker (romance)
Ano: 2009
Duração: 97
min.
Gênero:
Animação / Fantasia / Romance
Tiena é uma
jovem que sonha em abrir um restaurante para realizar o desejo que
compartilhava com o pai: unir todo tipo de gente em apenas um lugar. Com a
chegada de um príncipe na cidade onde vive, New Orleans, todos enlouquecem e
uma amiga riquíssima de infância de Tiena (a mãe de Tiena costurava para a
garota rica) dá um baile de máscaras para tentar conquistar o nobre, para tal
ela contrata Tiena para fazer um dos comes da festa. Eis que o príncipe é um
fanfarrão e não tem mais nenhum centavo de mesada dos pais, quando ele encontra
um homem que promete mudar sua vida, ele acaba transformado em um sapo e seu
criado assume seu lugar. Durante o baile Tiena beija o príncipe sapo e se torna
uma sapa. Agora os dois tentarão voltar ao normal para cada um alcançar seus
objetivos humanos, mas isso aqui é Disney, e sentimentos mudarão tudo para eles
dois.
Clements e
Musker são os diretores de “A Pequena Sereia” (1989), “Aladdin” (1992),
“Hércules” (1997 e “Planeta do Tesouro” (2002), todos esses com ao menos uma
indicação ao Oscar. Aqui a dupla investe em uma animação tradicional que nos
encanta do começo ao fim, as músicas são maravilhosas e muito bem escritas, a
homenagem feita ao estilo musical blues é muito bem vinda e traz uma qualidade
inigualável à trama e a sacada das sombras do vilão da história, Dr. Facilier,
conhecido como o Homem da Sombra, é genial e torna esse vilão totalmente
original. Randy Newman faz aqui o que faz de melhor: música; ele foi o
compositor de filmes como os três “Toy Story” (eu gosto apenas do último, mas
todos tem excelentes músicas) (1995 / 1999 / 2010), os dois “Monstros S. A.”
(2001 / 2013), “Carros” (2006), os dois primeiros filmes da franquia “Entrando
Numa Fria...” (2000 / 2004) e o ótimo filme de George Clooney “O Amor não tem
Regras” (2008); nesse filme sobre a primeira princesa negra da Disney ele é
extremamente divertido e compõe “Down in New Orleans” com tanta energia e
sofisticação que nos deixa apaixonados pela cidade mesmo sem conhecê-la.
É sabido que
os filmes da Disney sobre princesas são sempre iguais tentando mudar alguma
coisa, esse é mais uma homenagem aos clássicos do gênero, portanto consegue ser
totalmente novo imitando aquilo tudo que já vimos. Trazer uma princesa
diferente,um sapo ao invés de torná-la sapo em princesa foi um decisão
definitiva para que não ficasse tão claro que a história é como qualquer outra
e deixá-la totalmente diferente. Bem como nas outras existe um excelente vilão
que não deixará o casal em paz, um traidor entre os que deveriam se bons, uma
amiga da princesa (que aqui pode ser rica e mesquinha, mas é uma ótima amiga),
aqueles que farão de tudo para ajudar o casal e, claro, um príncipe e uma
princesa. Quando digo que existem referências aos outras filmes elas são bem
claras:
A Branca de
Neve (1937): Assim como a Madrasta, o vilão utiliza magia negra para realizar
seus desejos.
Cinderela (1950):
A fada madrinha e Mama Odie tem muito em comum por ajudarem suas princesas a
realizarem seus sonhos, apesar de fisicamente serem bem diferentes, elas são
muito parecidas em personalidade.
A Bela
Adormecida (1959): Bem como em Cinderela, as Fadas madrinhas de Aurora lembram
Mama Odie, mas também nos remetem à mãe de Tiena;
A Pequena
Sereia (1989): Linguado e Sebastião são os próprios Louis e Ray;
A Bela e Fera
(1991): Como dizer que todos os amigos de Tiena e Naveen que eles encontram ao
longo do caminho não nos lembram os amigos de Bela e de Fera?;
Alladin
(1992): nosso vilão é o próprio vilão desse filme, Jafar; Jasmin é a mais
parecida fisicamente das princesas com Tiena; até mesmo Alladin e o príncipe
Naveen são parecidos (apesar de Alladin ser menor); ainda há o pai de Jasmin
que é parecidíssimo com o pai da amiga rica de Tiena.
Falando sobre
amores, amizades, refletindo sobre as maiores confusões da vida é um filme de
animação divertidíssimo sem deixar que a qualidade seja perdida, tornando-se
muito mais que um conto de fadas, mas nunca deixa de ter o encanto e a beleza
de um verdadeiro filme “Disney Princesas”.
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