segunda-feira, 16 de abril de 2012

331. A BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES, de William Cotrel, David Hand, Wilfred Jackson, Lorry, Perce Pearce, Bem Sharpsteen

Se fosse perguntado ao espelho se existe filme de animação mais belo que esse, sua resposta seria bem contrária a dada para a Rainha.
Nota: 9,8

(Uma das mais belas artes de pôsteres de animação)
Título Original: Snow White and the Seven Dwarfs
Direção: William Cotrel, David Hand, Wilfred Jackson, Lorry, Perce Pearce, Bem Sharpsteen
Elenco (dublagem): Roy Atwell, Scotty Mattraw, Eddie Collins, Otis Harlan, Pinto Colvig, Billy Gilbert, Lucille La Verne e Adriana Caselotti
Produção: Walt Disney
Roteiro: Ted Sears, Richard Creedon, Otto Englander, Dick Rickard, Earl Hurd, Merrill De Maris, Dorothy Ann Blank, Webb Smith, Wilhelm Grimm (romance – conto) e Jacob Grimm (romance – conto)
Ano: 1938
Duração: 83 min.
Gênero: Animação / Fantasia / Romance

Branca de Neve é a princesa de um dos infinitos reinos da Disney, no entanto sua beleza a tornou alvo de inveja da Rainha, sua madrasta. Em uma cena épica a madrasta indaga seu espelho mágico quanto a sua beleza e ele deixa claro que a mais bela é Branca de Neve. Com raiva, ciúmes e ódio a mulher manda matar a menina, no entanto o Caçador fracassa e a menina foge, encontrando a casa do Sete Anões. O maior erro do enredo dessa história está em, aparentemente a história acontecer em menos de uma semana, mais isso não tira sua graça e magnificência.



Para realizar a primeira grande animação da história do cinema foi necessária uma equipe mais que de peso para dirigi-lo: William Cotrel esteve envolvido em filmes como “Alice no País das maravilhas” (1951) e Pinóquio (1940); David Hand, foi diretor de Bambi (1942) e de dezenas de curtas metragens sobre os personagens clássicos da Disney, como Mickey e Pluto; Wilfred Jackson foi o responsável por “A Dama e o Vagabundo” (1955), “As Aventuras de Peter Pan” (1953), “Alice no País das Maravilhas”, “Cinderela” (1950), “Dumbo” (1941), “Fantasia” (1940) e “Pinóquio” (1940); Lorry Morey participou de filmes como “Dumbo II” (2006), “Bambi” e outros grandes filmes da produtora; Perce Pearce participou de poucos, alguns foram “O Grande Rebelde” (1953), “A Ilha do Tesouro” (1950), “Fantasia 2000” (1999), “Bambi” e “Fantasia”; por último temos Bem Sharpsteen, diretor de vários filmes de Mickey e seus parceiros, “Dumbo”, “Pinóquio”, “Fantasia” e “Cinderela”. Não preciso dizer que aqui eles fazem magia ao adaptar a ótima história dos irmãos Grimms, a total originalidade começa e acaba aqui para as Princesas Disney.



 É dispensável dizer que o grupo de roteiristas também é esplendido e realiza outro trabalho impecável na trama. Eles adaptam a história nebulosa dos Grimm para um conto bonito e cheio de vida, na adaptação cada um dos sete anões nos encantam, e com a ajuda de seus dubladores ficam perfeitos: Roy Atwell (Mestre), Scotty Mattraw (Dengoso), Eddie Collins (Dunga), Otis Harlan (Feliz), Pinto Colvig (Soneca e Zangado) e Billy Gilbert (Atchim). Além desses, Lucille La Verne ficou responsável pela Madrasta e Adriana Caselotti foi uma Branca de Neve pura, sofisticada e linda. Outro grande forte do filme é a incrível trilha sonora composta pela dupla Leigh Harline e Paul J. Smith, as músicas cantadas enquanto os anões voltam para casa, quando a menina limpa a casa dos anões, eles lavando seus rostos e ela conhecendo o príncipe são encantadoras e inesquecíveis.



Em meio a um ano de comemoração dos 200 anos da publicação do conto, e o lançamento de filmes e séries sobre a história, nada melhor que assistir ao primeiro que, apesar de não ser tão fiel quanto o conto original (nele Branca de Neve tem três aparentes mortes, pela maçã, uma fita amarrada a sua cintura e um pente envenenado e a rainha morre de tanto dançar em botas enfeitiçadas) é maravilhoso. Vale lembrar do fato que no Oscar de 1939 o filme foi agraciado com um prêmio de agradecimento por inovar o gênero de animação, o prêmio era composto por uma estatueta normal e outras sete menores representando os anões. O legado cultural e técnico que essa obra prima deixou para humanidade é indescritível, tornando possível todos os sonhos das mentes mais utópicas e nos fazendo esquecer de que nesse mundo pessoas más vencem, nos proporcionando quase uma hora e meia de puro amor, carinho, magia e ilusões das mais incríveis possíveis.



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