segunda-feira, 2 de abril de 2012

348. HARRY POTTER E O CÁLICE DE FOGO, de Mike Newell

Com roteiro fraco, é a passagem das personagens para o amadurecimento e da série para a qualidade técnica cada vez melhor.
Nota: 8,7



Título Original: Harry Potter and the Globet of Fire
Direção: Mike Newell
Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Ralph Fiennes, Michael Gambon, Brendan Gleeson, Maggie Smith
Produção: David Heyman, David Barron e Peter MacDonald
Roteiro: Steve Kloves e J. K. Rowling (romance)
Ano: 2005
Duração: 157 min.
Gênero: Aventura


CONFIRA O TRAILER DO FILME:

Agora Harry e seus amigos entram na adolescência e precisam tomar cada vez decisões mais importantes que poderão mudar tanto o mundo dos bruxos quanto dos trouxas (aquele que não é bruxo). Harry, Ronny e Hermione começam se aventurando na ida a final da Copa Mundial de Quadribol (quadribol é o jogo bruxo, e o evento equivale a Copa do Mundo de Futebol), e lá os estranhos acontecimentos já acontecem: a Marca Negra (marca do Lorde Das Trevas, Voldemort) é conjurada em meio a uma confusão de assassinatos e destruições entre as barracas no acampamento após o jogo. O perigo está claramente rondando Harry, logicamente ronda também Hogwarts e todos próximos a Potter. Eis que foi decidida que a Escola de Magias e Bruxarias sediará outro grande evento: o torneio tribruxo, três participantes das três maiores escola de bruxos competem por ouro e glória eterna, em provas pra lá de arriscadas. Misteriosamente Harry acaba ficando entre os escolhidos e se torna o quarto participante. Parece mentira, mas isso é apenas o começo.


Newell é diretor desde 1964, o que quer dizer que faz muito tempo que ele está familiarizado com a arte de dirigir (dirigiu televisão até 1994). Ele é, resumidamente, o diretor com mais qualidade de todos os oito filmes da franquia. Em seu currículo temos “Quatro Casamentos e um Funeral” (1994) com Hugh Grant; “Jogos de Ilusões” (1995), novamente com Grant e seu primeiro filme com Alan Rickman; em 1997 trabalhou com Johnny Depp e Al Pacino em “Donnie Basco” e, em 2003, fez o belíssimo filme com Julia Roberts e um elenco feminino de ponta em “O Sorriso de Monalisa”. Nesse quarto filme da franquia ele é maravilhoso, os efeitos são incríveis e nada chega a ser mal feito, exceto o roteiro, que é uma decepção por completo, não somente para quem leu o livro, mas por que não explica toda a história e acaba deixando muito a desejar. O duplamente indicado ao Oscar de melhor Trilha Sonora e homenageado pelo AFI (em 2002 por “Assassinato em Gosford Park”), Patrick Doyle compõe a trilha ora eletrizante, ora tocante, ora jovem, ora romântica, dessa sequência.


Tanto os astros que interpretam os protagonistas quanto suas personagens finalmente chegam à puberdade e começam a manifestar desejos, paixões e aflições de todo o adolescente. Vemos claramente a passagem de Hermione Granger, interpretada cada vez melhor por Emma Watson, de menina para mulher em sua tão esperada chagada para o baile de inverno. O elenco básico aqui permanece o mesmo, com o acréscimo de Frances de La Tour como a diretora de uma das escolas, Madame Maxime; Clémence Poésy como uma das três escolhidas para o torneiro, Fleur Delacour; Brendan Gleeson com sua estupenda interpretação do não mais que pirado Alastor “Olho-tonto” Moody; Miranda Richardson como a insuportável jornalista do mundo bruxo Rita Skeeter; por fim deixei o melhor dessa nova leva de ingleses para o elenco: Ralph Fiennes é indiscutivelmente um dos melhores atores de sua época, desde que fez “A Lista de Schindler” (1993), sua carreira se tornou promissora e, apesar de ter alguns problemas socialmente falando, é para mim um dos melhores atores vivos, seu trabalho em Harry Potter não é nada mais além de rápido, mas perfeito, acredito que seria impossível achar alguém tão perfeito para o papel, pelo simples fato de que Fiennes se diverte ao extremo quando se torna Voldemort e nos proporciona mais uma atuação digna de aprovação de sua parte.
Agora mais do que nunca “deve-se escolher entre o que é certo e o que é fácil”, já dizia o mestre Alvo Dumbledore, portanto é hora de Harry resolver se quer mesmo a difícil tarefa de enfrentar um dos maiores bruxos de todos os tempos, colocado sua vida e a de todos os bruxos à prova. Esse filme corre diante de nossos olhos que nem percebemos o tempo que passam em frente a tela, pode ser um dos filmes que menos gosto da série, mas é muito bem feito e que merece, sem dúvida alguma, a chance de ser visto para que se tenha mais um pouco dessa fascinante magia que é a franquia Harry Potter.


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