segunda-feira, 2 de abril de 2012

346. PSICOSE, de Alfred Hitchcock

Feito por um mestre é, indiscutivelmente, o filme que deu origem ao gênero “thriller”. E um dos melhores filmes de todos os tempos.
Nota: 9,3



Título Original: Psycho
Direção e Produção: Alfred Hitchcock
Elenco: Janet Leigh, Antony Perkins, Vela Miles, John Gavin, John McIntire
Roteiro: Joseph Stefano e Robert Bloch
Ano: 1960
Duração: 109 min.
Gênero: Thriller

CONFIRA O TRAILER DO FILME:

Marion Crane é uma jovem que sonha em ter uma vida ao lado de seu namorado, quando tem a chance de roubar quarenta mil dólares de seu patrão ela o faz e foge para a cidade do namorado. No entanto Marion some misteriosamente e agora sua irmã, seu namorado e o detetive do patrão vão a procura dela. O que eles não sabem é que ela foi assassinada no pequeno Motel Bates, onde a história se centrará durante metade do filme. Esse filme pode ser dividido em duas partes: o antes de Marion chegar no Motel, com sequências mais monótonas, e o depois de ela chegar no motel, com sequências mais eletrizantes.


Alfred Hitchcock foi um dos maiores mestres da história na arte de dirigir, falar de cinema sem citá-lo simplesmente não é falar de cinema. Morto com oitenta anos foi indicado a seis Oscars, desmerecidamente não levou nenhum, no entanto foi homenageado em 1968 por sua carreira. Falar sobre ele é algo difícil e fácil ao mesmo tempo, assim como poderia passar horas escrevendo elogios a ele posso resumi-lo em uma palavra: perfeito, pois era isso o que ele era em seus filmes, impecavelmente perfeito. Aqui ele renova o que se conhecia como suspense no cinema, famoso por sua excentricidade, ele nos proporciona cenas memoráveis, quem não conhece a belíssima cena no chuveiro?, pois bem, ele é linda, bem feita, mas também é, aos nosso modernos olhos, engraçada e sem sentido algum, mas para a época foi um choque. Reza a lenda que certa vez um homem mandou uma carta a Hitch (como o diretor ficou conhecido) reclamando que sua filha não queria mais tomar banho sozinha por ter medo que alguém pudesse matá-la, Alfred foi categórico em sua resposta: “Mande sua filha para uma lavagem a seco”. A cena, que se tornou uma das mais famosas do cinema, não seria tão boa sem a perfeição e genialidade de Bernanrd Herrman, aliás o filme não seria tão bom sem suas músicas, um dos melhores compositores da história, ao lado de Max Steiner, nos proporciona algo inimaginável com suas composições para cordas, tão inimaginável quanto o desfecho dessa obra.


Janet Leigh é a loira da vez, a inocente Marion, apesar de roubar o dinheiro ela se culpa um pouco e sabe que não deveria fazer aquilo, mas é movida por algo maior, Leigh foi uma ótima escolha do diretor; aqui não há muito espaço para Vera Miles, Lila Crana, a irmã de Marion; ou para o amante da fugitiva, Sam Loomis, vivido por John Gavin; muito menos para qualquer outro interprete, aqui temos o espaço todo coberto bela brilhante atuação de Anthony Perkins, como Norman Bates, para elogiá-lo o suficiente eu teria de contar todo o filme, portanto apenas ressalto a última cena em que ele pensa consigo que é tão inocente que não seria capaz de matar a mosca que ronda sua cabeça, mas todas as suas cenas são maravilhosas.


Juntar um elenco fortíssimo, um dos maiores diretores de todos os tempos, uma história tão macabra e um dos melhores compositores do cinema só poderia resultar em uma dessas duas coisas: fracasso ou um dos melhores filmes da história, “Psicose” se enquadrou no segundo caso e é a maior obra de todas as realizadas por Hitchcock. Eletrizante e totalmente psicológico, como sugere o título, é um filme com muito mais do que apenas os temores do diretor, é um filme completo para ver e rever quantas vezes possíveis durante a vida.


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