domingo, 15 de abril de 2012

335. HARRY POTTER E A ORDEM DA FÊNIX, de David Yates.

Uma dos filmes mais eletrizantes da série poderia ser melhor se não pecasse tanto na adaptação do enredo.
Nota: 8,7



Título Original: Harry Potter and the Order of the Phoenix
Direção: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon, Ralph Fiennes, Imelda Stauton, Maggie Smith
Produção: David Heyman, David Barron e John Trehy
Roteiro: Michael Goldenberg
Ano: 2007
Duração: 138
Gênero: Fantasia / Aventura


Em meio a descobertas e problemas com todo o mundo bruxo, Harry se vê obrigado a continuar sua tarefa de destruir o Lorde das Trevas. O menino que sobreviveu acaba saber da existência de uma irmandade que lutava contra Voldemort quando seus pais ainda eram vivos: a Ordem da Fênix, criada por Dumbledore com o intuito de proteger a todos. Em seu quarto ano na escola Harry viu Voldemort voltar, no entanto o diretor de Hogwarts é o único que acredita no garoto. Com a chegada de uma nova professora na escola tudo tenderá a mudar, e é aí que Harry e seus colegas se vêem obrigados a agir, criando a Armada Dumbledore.

Até aqui Yates só havia feito coisas para a televisão, ele só deixará a direção da série Harry Potter com o último filme. Começar com a adaptação do maior livro da série não é nada empolgante. O filme é bom, e a técnica nos efeitos especiais e na edição é indiscutivelmente ótima, a trilha sonora de Nicholas Hooper também não decepciona. O que nesse filme realmente não presta é o roteiro, a adaptação é pobre e nada fiel. Não o digo apenas pelo fato de ter lido o livro, digo por que mesmo para aqueles que somente assistem ao filme dezenas de coisas deixaram de ser reveladas. A compensação vem mesmo com grande momentos, como Dumbledore deixando a escola e mostrando ao Primeiro Ministro quem manda, ou na batalha (a qual não tem absolutamente nenhum semelhança com a do livro, mas se torna excelente apenas pelos atores) entre Dumbledore e Voldemort, Gambon e Fiennes respectivamente, onde os dois nos proporcionam beleza pelos simples fato de serem dois grandes bruxos e dois grandes atores lutando pelo o que acreditam. Outras cenas memoráveis são as da Armada Dumbledore, as demais que ocorrem no Ministério da Magia (todas bem diferentes do livro) e uma pra lá de odiável entre Stauton e a sempre ótima Maggie Smith onde elas discutem lealdade e forma de lecionar.
E aquele nosso jovem elenco cresce enlouquecidamente sem pedir licença, cada vez mais vemos o trio principal e todos que os cercam se tornarem verdadeiros adultos. A volta de Brendan Gleeson como Moody é muito bem vinda; bem como a chegada de Natalia Tena como Tonks; Imelda Stauton, ela vive a insuportável Professora Dolores Umbridge, uma mulher que faz de tudo para ter o poder que acha que merece, a cena em que ela tenta expulsar Trelawney e é impedida por Dumbledore; aliás outro ponto fortíssimo da trama, Gambon encara um Dumbledore frio e aparentemente mudado com toda sua garra, nos fazendo acreditar que interpretar uma personagem tão enigmática seja mesmo tarefa fácil; além deles não posso deixar de falar de Ralph Fiennes e seu Voldemort perfeito que nos dará o ar da graça somente na primeira parte do sétimo filme (no sexto a personagem aparece jovem).


Em “a Ordem da Fênix” parece que Harry finalmente começa a compreender seu fardo, afinal, entender o quão pesado ele é se tornou essencial para vencer essa guerra que, com o passar do tempo, atinge não somente a população bruxa, mas todo o mundo. Aqui podemos ter uma adaptação totalmente inferior a grandiosidade do livro, um dos mais bem escritos da série, mas temos um filme de qualidade que nos prepara para a insuperável produção dos dois últimos filmes da série, portanto merece ser visto pelo menos para conferir as cenas de Gambon e Fiennes como os dois maiores bruxos vivos, e esses atores sim dão conta do recado.


ACESSE NOSSA PÁGINA NO YOUTUBE:
 http://www.youtube.com/user/projeto399filmes

2 comentários:

Poderá gostar também de: