O mais romântico dos filmes era para ter
sido o mais obscuro por contar a vida de Lord Voldemort e mostrar a morte de uma das personagens mais queridas e importantes da saga.
Nota: 8,5
Título Original: Harry Potter and the Half-Blood Prince
Direção: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Michael Gambon,
Ralph Fiennes, Maggie Smith
Produção: David Heyman, David Barron e John Trehy
Roteiro: Steve Kloves
Ano: 2007
Duração: 153 min.
Gênero: Fantasia / Aventura
O mundo trouxa
está cada vez mais propenso às maldades de Voldemort; Dumbledore mostra a Harry
algumas de suas lembranças para que o passado do Lorde das Trevas seja
revelado; Harry se aproxima de seu novo professor de poções; os corações de
todos os jovens em Hogwarts estão enlouquecidos e é chegada a hora de Severus
Snape provar sua lealdade ao seu verdadeiro mestre. Em uma dessas lembranças
desvendada por Harry e Dumbledore será revelada a forma que Voldemort encontrou
para viver tanto tempo, e é somente aqui que poderemos compreender um pouco do
que está por vir e de tudo o que Harry deverá se sujeitar a fazer.
A direção
ficou a cargo do mesmo diretor do filme anterior, David Yates, no entanto a
adaptação desse sexto livro consegue ser pior do que a do quinto. Bem como o
quinto filme, esse é repleto de qualidade técnica, tanto visual quanto sonora,
a trilha ainda é de Nicholas Hooper, que nos traz um trabalho mediano.
Portanto, bem como no quinto filme, o roteiro é fraco e o que salva esse filme
da catástrofe são as excelentes cenas compostas pelos excepcionais intérpretes.
As poucas lembranças mostradas acabam por nos revelar muito menos do que
necessário, dessa forma o filme acaba, de certa forma, se perdendo não
agregando absolutamente nada à trama da série como um todo, a pouca fidelidade
fica para as últimas cenas onde vemos um dos maiores ídolos da série morrer.
O novo
professor de poções, Horácio Slughorn, é vivido pelo sempre ótimo Jim Broadbent
que, até então, possuía em seu currículo nomes fortes como “A Jovem Rainha
Victoria” (2009); “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008); “As
Crônicas de Nárnia” (2005); “Robôs” (2005); “Bridget Jones: No Limite da Razão”
(2004); “O Segredo de Vera Drake” (2004); “Gangues de Nova York” (2002); “Iris”
(2001); Moulin Rouge – Amor em Vermelho” (2001) e “O Diário de Bridget Jones”
(2001), isso tudo apenas na primeira década desse século; em 2002 ele venceu o
Oscar e o Globo de Ouro de melhor ator coadjuvante por “Iris”. Além dele temos
a entrada da nada decepcionante Helen McCrory, atriz há apenas vinte anos já
possui em seu currículo cinquenta trabalhos, dentre eles “O Conde de Monte
Cristo” (2002); a série “Dickens” (2002); “Casanova” (2005); “A Rainha” (2006);
“O Fantástico Senhor Raposo” (2009) e, mais recentemente, o incrível “A
Invenção de Hugo Cabret” (2011), na série do menino bruxo ela interpreta a mãe
do inimigo de escola de Harry, Narcisa Malfoy.
O penúltimo livro da série é um dos melhores por nos revelar um pouco sobre o deprimente passado do Lorde das Trevas, no entanto o filme se perde mostrando apenas os problemas da juventude dos alunos de Hogwarts, não que o filme seja ruim, aliás nenhum dessa série o é, mas poderia ser melhor, muito melhor devido ao enredo criado pela autora dos livros.
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