domingo, 10 de junho de 2012

284. PIRATAS DO CARIBE – NO FIM DO MUNDO, de Gore Verbinski

Mais um filme feito apenas pelo dinheiro.
Nota: 7,0


 Título Original: Pirates of the Caribbean – Ar World’s End
Direção: Gore Verbinski
Elenco: Johnny Depp, Keira Knigthley, Orlando Bloom, Geoffrey Rush, Jack Devenport, Bill Nighy, Jonathan Pryce, Tom Hollander, Naomi Harrys, Stellan Skarsgard
Produção: Jerry Bruckheimer, Bruce Hendricks, Mike Stenson, Pat Sandson, Chad Oman e Eric Mcleod
Roteiro: Ted Elliott, Terry Rossio, Stuart Beattie e Jay Wolpert
Ano: 2007
Duração: 169 min.
Gênero: Aventura / Fantasia / Comédia

A canção foi cantada; a Corte da Irmandade dos Piratas convocada; Will, Elizabeth, Barbossa e a tripulação salvaram Jack do mundo dos mortos; Davy Jones recuperou seu coração; mas todos estão movidos por um inimigo perigoso em comum: a cora inglesa. Lord Cutler Beckett tem o comando de Jones, aprisionou Elizabeth e deseja controlar os sete mares colocando um fim na Irmandade dos Piratas e liderando a Companhia das Índias Orientais. Agora todos os piratas terão de se unir para derrotar Beckett.Agora Sparrow, Barbossa, Elizabeth, Will e toda a tripulação do Pérola Negra devem por um fim no monopólio marítimo criado por Jones e salvar suas vidas de uma vez por todas, já que um passo foi dado com a morte do Kraken.


Verbinski volta na direção desse filme, como no segundo, o melhoramento técnico é visível e vai tornado o filme cada vez mais qualitativo. A alternância entre espaços escuros e claros não é feita com muita grandiosidade, apesar de ótimas cenas durante o dia, as cenas das noites em qualquer lugar parecem um pouco confusas pela falta de iluminação necessária. Como um todo não se pode dizer que é um excelente filme, bem como o segundo apenas diverte, sem ambições pare ser um clássico do gênero, é apenas um meio de ganhar mais dinheiro nessa mina de ouro que é a franquia Piratas do Caribe. Hanz Zimmer assume a trilha sonora novamente, e, como era de se esperar, dá mais um show com a adaptação do tema principal da franquia.



Johnny Depp volta apenas após um ano para Sparrow, nos revelando, como sempre, uma atuação maravilhosa, vista nos primeiros filmes da franquia. Seu Sparrow é extremamente convincente, confuso ao não sabe o que quer da vida e se escolhe apenas sua ambição ou se deve pensar em seus amigos também. Aqui é o filme em que muitos nos deixam: Keira Knightley vai tentar a vida em produções que exijam mais dela profissionalmente, Orlando Bloom deixa a série por motivos que eu desconheço, Bill Nighy vê o fim de sua personagem que ia começar a ficar muito chata, o mesmo destino é dado ao ótimo Tom Hollander, que vive o insuportavelmente ganancioso Lorde Cutler Beckett, portanto temos uma despedida digna de todos: Will e Elizabeth resolverão seus problemas e decidirão se ficam juntos ou não, Beckett verá que não pode ter tudo na vida e Nighy dá mais um show em sua interpretação. Portanto, nos restará a parte boa do elenco: Geoffrey Rush, sempre excelente como o Capitão Hector Barbossa; Kevin McNally, como a querido Joshamee Gibbs e a entrada de Keith Richards como o pai de Jack Sparrow, Capitão Teague, que aceitou ser a personagem por insistência de Depp e permanecerá no próximo filme.


Mais um desses filmes feitos para ganhar dinheiro que conquistou seu objetivo, essa é a melhor definição para esse filme. Nada grandioso ou ambicioso em sua técnica, como já disse, é divertido e não passa disso, mas a idéia de dar um desfecho para algumas história surpreenderá com o próximo filme da sequência. Assisti-lo somente é essencial se desejar comprovar o que ocorre com as personagens para tentar entender o quarto filme, nada além de uma grande e desnecessária, é o que o segundo e o terceiro filmes dessa saga representam na história do cinema.



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