Inocência e pureza poucas vezes foram
tão bem vindas.
Nota: 9,7
Direção: Rudolph Ising
Produção: Walt Disney
Roteiro: Pinto Colvig, Jonathan Caldwell
e Maurice Day
Ano: 1938
Duração: 8 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação / Comédia
CONFIRA O CURTA:
No mar, as “sereias bebês” vivem suas
vidas com muita diversão e alegria. Em meio a tudo isso, sua existência no
oceano é comparada a um grande circo: os polvos são os elefantes,
cavalos-marinhos, obviamente, cavalos, peixes são touros, baleias são leões,
enguias são arcos, e o caracol do mar é um simpático cachorrinho. Além disso,
são os animais que imitem uma quantidade inúmera dos sons que auxiliam nas
apresentações dessa turma pra lá de agradável.
Dessa vez o diretor do curta metragem
ainda não esteve entre os diretores dos filmes que foram publicados até agora
no blog, mas o fato é que Rudolph Ising foi o responsável por um dos melhores
filmes, tecnicamente falando da “Silly Symphony” (a coletânea idealizada por
Walt Disney está sendo homenageada pelos seus 83 anos, para saber mais, acesse
as postagens anteriores do blog). Isso, se deve, provavelmente, ao fato de existirem
incontáveis personagens (tanto as com características humanas, quanto as com
características animais) e por todas as cores utilizadas durante toda a trama.
Vale lembrar que Ising teve quase 100 títulos em seu currículo, sendo que quase
todos foram curtas metragens. Outro ponto forte é a trilha sonora de Scott
Bradley, que compôs para mais de 270 títulos, assim como o diretor, em sua
maioria curtas. Um detalhe importante sobre o fato de ele compor quase que
somente para curtas é que, tradicionalmente, curtas possuem música em toda sua
duração, já grandes filmes de longa metragem, com mais 100 minutos, costumam
ter menos de 50 minutos de trilha sonora.
É bom deixar bem claro que “Merbabies” é
um neologismo a partir das palavras “mermaid” (do inglês, sereia) e “babies”
(também do inglês, bebês), logo, a tradução livre para o título do filme seria
“Sereias Bebês”. Apesar da fama que sempre se atribui às sereias como seres
provocantes e de uma beleza estonteante, “Merbabies” está bem longe da
indecência e é, ao lado de “Water Babies” (1935), o filme mais ingênuo dessas
“Silly Symphonys”.
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