domingo, 9 de setembro de 2012

194. MERBABIES, de Rudolph Ising


Inocência e pureza poucas vezes foram tão bem vindas.
Nota: 9,7


Direção: Rudolph Ising
Produção: Walt Disney
Roteiro: Pinto Colvig, Jonathan Caldwell e Maurice Day
Ano: 1938
Duração: 8 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação / Comédia

CONFIRA O CURTA:


No mar, as “sereias bebês” vivem suas vidas com muita diversão e alegria. Em meio a tudo isso, sua existência no oceano é comparada a um grande circo: os polvos são os elefantes, cavalos-marinhos, obviamente, cavalos, peixes são touros, baleias são leões, enguias são arcos, e o caracol do mar é um simpático cachorrinho. Além disso, são os animais que imitem uma quantidade inúmera dos sons que auxiliam nas apresentações dessa turma pra lá de agradável.


Dessa vez o diretor do curta metragem ainda não esteve entre os diretores dos filmes que foram publicados até agora no blog, mas o fato é que Rudolph Ising foi o responsável por um dos melhores filmes, tecnicamente falando da “Silly Symphony” (a coletânea idealizada por Walt Disney está sendo homenageada pelos seus 83 anos, para saber mais, acesse as postagens anteriores do blog). Isso, se deve, provavelmente, ao fato de existirem incontáveis personagens (tanto as com características humanas, quanto as com características animais) e por todas as cores utilizadas durante toda a trama. Vale lembrar que Ising teve quase 100 títulos em seu currículo, sendo que quase todos foram curtas metragens. Outro ponto forte é a trilha sonora de Scott Bradley, que compôs para mais de 270 títulos, assim como o diretor, em sua maioria curtas. Um detalhe importante sobre o fato de ele compor quase que somente para curtas é que, tradicionalmente, curtas possuem música em toda sua duração, já grandes filmes de longa metragem, com mais 100 minutos, costumam ter menos de 50 minutos de trilha sonora.


É bom deixar bem claro que “Merbabies” é um neologismo a partir das palavras “mermaid” (do inglês, sereia) e “babies” (também do inglês, bebês), logo, a tradução livre para o título do filme seria “Sereias Bebês”. Apesar da fama que sempre se atribui às sereias como seres provocantes e de uma beleza estonteante, “Merbabies” está bem longe da indecência e é, ao lado de “Water Babies” (1935), o filme mais ingênuo dessas “Silly Symphonys”.

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