domingo, 9 de setembro de 2012

205. THE TORTOISE AND THE HARE, de Wilfred Jackson


Apesar de convincente e bem feito, o enredo poderia se melhor.
Nota: 8,2

Direção: Wilfred Jackson
Elenco (vozes): Ned Norton, Eddie Holden, Pinto Colvig, Alice Ardell e Marcellite Garner
Produção: Walt Disney
Roteiro: Bill Cottrell
Ano: 1935
Duração: 8 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação / Comédia

CONFIRA O CURTA:


Em um momento épico para a ordem dos quelônios, a Tartaruga Toby, aceita participar de uma corrida contra a Lebre Max, a vergonha dos lagomorfos. Apesar de, decididamente, Max ser mais rápida que Toby, durante a corrida o mamífero resolve contar vantagem e gozar com seu rival: ele finge estar dormindo e depois perde seu tempo fazendo graças para pequenas coelhas que acham ele o máximo. O desfecho dessa história é óbvio: Toby vence de Max por uma cabeça.


Wilfred Jackson adaptou essa, que é uma das maiores histórias contadas para crianças, para a “Silly Symphony” (para saber mais sobre a coletânea, acesse as últimas postagens do blog, que está fazendo uma homenagem a essa série fantástica que completa 83 anos esse ano) de forma extremamente inteligente: a princípio nos irritamos com a Tartaruga, não por ela ser lenta, mas por ser uma completa imbecil, posteriormente, entretanto, o Lebre se torna um ser tão asqueroso que chega a enojar com todo seu narcisismo. Esse é um dos primeiros filmes da coletânea que a música e a fala possuem praticamente o mesmo espaço na trama, como de costume, os movimentos das personagens são acompanhados pela música, mas quando a fala é inserida não há musicalidade nenhum. Sendo assim, conferimos, cada vez mais, as passagens, mudanças e evoluções da “Silly Symphony”, o que significa que seu propósito de melhor a animação está sendo alcançado.


“A Tartaruga e a Lebre” é uma das histórias que mais acompanham nossa infância, seu propósito é lógico: jamais devemos contar vantagem antes da hora, bem como, nunca devemos subestimar as capacidades dos outros, mesmo que esses outros não se esforcem minimamente para demonstrá-las. Tecnicamente, o filme é excelente, minimalista e extremamente bem feito, os movimentos das personagens são perfeitos e elas se aproximam, cada vez mais, do real, o problema está mesmo na enrolação feita durante a trama.



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