Provavelmente a adaptação mais curiosa
da coletânea.
Nota: 9,7
Direção: Wilfred Jackson
Produção: Walt Disney
Roteiro: Ted Sears e Robert Browning (Poema)
Ano: 1933
Duração: 7 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação / Comédia
CONFIRA O CURTA:
No filme vemos a clássica história do “Flautista
de Hamelin”. Na trama, a cidade de Hamelin está infestada por ratos, o
prefeito, portanto, oferece a quem conseguir exterminar a praga uma bolsa cheia
de dinheiro. Tendo em vista, um flautista, recém chegado na cidade, enfeitiça
os animais e os retira da cidade. Entretanto, o prefeito e os habitantes fecham
o rapaz para fora dos portões e não entregam o dinheiro. Como forma de se
vingar, o flautista enfeitiça as crianças e as leva para um paraíso dentro de
uma montanha. Dessa forma, a cidade nunca mais viu os ratos, mas também perdera
todas as suas crianças.
Wilfred Jackson dirigiu vários filmes da
série “Silly Symphony” (para saber mais, leia as últimas postagens do blog,
que, nesse mês, homenageia essa coletânea incrível feita por Walt Disney, como
uma forma de testar as técnicas para animação e adaptar grandes histórias para
o cinema). Bem como Walt Disney, Jackson ameniza as partes mais tenebrosas das
histórias. Aqui não é diferente. No conto original, o Flautista não era visto
como um homem tão íntegro e bondoso, na realidade ele afoga os ratos em um rio,
depois, ao saber que não terá seu dinheiro, simplesmente enfeitiça as crianças
e as prende, sem dó nem piedade, na montanha. Logo, podemos concluir que ele
pode ser tão maldoso, interesseiro, ganancioso e ter tanta sede de poder e
dinheiro quanto os habitantes de Hamelin. Algumas culturas mundo à fora vêm o
Flautista como a representação da imigração, outros são mais realistas, e o
consideram a perfeita representação de estupradores de crianças ou de um serial
killer, mas alguns são mais poéticos e acreditam que ele represente as doenças
que assolarem a Europa durante séculos, levando crianças e animais (acho mais
simples apenas compará-lo, devido ao contexto dos ratos e tudo o mais, com a
Peste Negra, que matou cerca de 50 milhões de pessoas).
Não importa o que realmente Robert Browning
quis representar com o Flautista, essa é uma história incrível que já foi
ouvida por milhares de pessoas em todo o mundo. Sendo assim, apesar de todas as
interpretações que podemos fazer a respeito de toda a trama, é praticamente
necessário as crianças assistirem a esse filme em algum momento de sua
infância, afinal, que forma melhor de demonstrar a elas o que pode acontecer se
um dia elas decidirem trair ou não cumprir com suas palavras? Mas é bom deixar
claro que, apesar de, no filme, as crianças estarem trancadas em um lugar
repleto de doces e diversão, elas jamais voltarão a ver seus amados pais, pois
ficarão lá para sempre.
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