Macacos nunca foram tão semelhantes aos
humanos como nesse filme.
Nota: 9,7
Direção, Roteiro e Produção: Bert Gillet
Ano: 1930
Duração: 7 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação /
Comédia
CONFIRA O CURTA:
Se os duendes estão no topo das listas
das criaturas ficcionais mais fascinantes da história, os macacos ocupam
posição semelhante entre os animais mais curiosos e fantásticos da história da
humanidade. Aqui eles estão em seu lugar natural, nas matas, e são obrigados a
convier com jacarés, cobras, onças e todos os animais típicos desses lugares, e
pior: são obrigados a conviver com o amor e suas consequências.
Novamente Bert Gillett e Bert Lewis
estão juntos em um curta animado da coletânea “Silly Symphony” (para saber mais
sobre a série criada por Walt Disney, leia as postagens mais recentes do blog),
o primeiro como diretor e o segundo como o responsável pela trilha sonora. Dessa
vez eles repetem a excelência de seus trabalhos anteriores, mas superam todas
as expectativas ao mostrar a vida dos macacos bem como a vida do ser humano
pode ser. Gillett explora cada canto da selva como se ele fosse uma das
personagens e, mesmo sem nenhuma cor, possibilita uma infinidade de belezas.
Outro ponto forte, referente ao trabalho da dupla como um todo, é a aparição de
“espécies” de falas no filme, a princípio elas são apenas ruídos vindos das
personagens, mas podem ser vistas como a forma de comunicação mais eficiente
para eles, além disso, vemos “referências” a nomes como Fred Astaire e Gene
Kelly na composição das personagens e de suas coreografias (o engraçado é que
até agora nenhum dos dois havia entrado para o cinema, o que nos faz ver mais uma
prévia do que o cinema viria a se tornar, algo bem típico da coletânea)
Como disse, os macacos são fascinantes,
talvez devamos isso ao fato de eles serem parecidos com os seres humanos em
diversos sentidos, e é aí que o filme acerta em todos os ângulos: ele mostra,
após muito contexto no início do filme, dois macaquinhos apaixonados que
enfrentam as mais perigosas aventuras até poderem ficar juntos. Se isso não é
uma alusão ao amor que acontece entre os seres humanos, ou seja, a dificuldade
em se relacionar sendo comparada com a vida na sela, realmente não sei o que o
filme significa.
ACESSE NOSSA PÁGINA NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/user/projeto399filmes
E CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK:
Nenhum comentário:
Postar um comentário