quarta-feira, 15 de agosto de 2012

218. MONKEY MELODIES, de Bert Gillett


Macacos nunca foram tão semelhantes aos humanos como nesse filme.
Nota: 9,7


Direção, Roteiro e Produção: Bert Gillet
Ano: 1930
Duração: 7 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação / Comédia

CONFIRA O CURTA:


Se os duendes estão no topo das listas das criaturas ficcionais mais fascinantes da história, os macacos ocupam posição semelhante entre os animais mais curiosos e fantásticos da história da humanidade. Aqui eles estão em seu lugar natural, nas matas, e são obrigados a convier com jacarés, cobras, onças e todos os animais típicos desses lugares, e pior: são obrigados a conviver com o amor e suas consequências.


Novamente Bert Gillett e Bert Lewis estão juntos em um curta animado da coletânea “Silly Symphony” (para saber mais sobre a série criada por Walt Disney, leia as postagens mais recentes do blog), o primeiro como diretor e o segundo como o responsável pela trilha sonora. Dessa vez eles repetem a excelência de seus trabalhos anteriores, mas superam todas as expectativas ao mostrar a vida dos macacos bem como a vida do ser humano pode ser. Gillett explora cada canto da selva como se ele fosse uma das personagens e, mesmo sem nenhuma cor, possibilita uma infinidade de belezas. Outro ponto forte, referente ao trabalho da dupla como um todo, é a aparição de “espécies” de falas no filme, a princípio elas são apenas ruídos vindos das personagens, mas podem ser vistas como a forma de comunicação mais eficiente para eles, além disso, vemos “referências” a nomes como Fred Astaire e Gene Kelly na composição das personagens e de suas coreografias (o engraçado é que até agora nenhum dos dois havia entrado para o cinema, o que nos faz ver mais uma prévia do que o cinema viria a se tornar, algo bem típico da coletânea)


Como disse, os macacos são fascinantes, talvez devamos isso ao fato de eles serem parecidos com os seres humanos em diversos sentidos, e é aí que o filme acerta em todos os ângulos: ele mostra, após muito contexto no início do filme, dois macaquinhos apaixonados que enfrentam as mais perigosas aventuras até poderem ficar juntos. Se isso não é uma alusão ao amor que acontece entre os seres humanos, ou seja, a dificuldade em se relacionar sendo comparada com a vida na sela, realmente não sei o que o filme significa.



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