Quando um grupo de ingleses resolve
passar um tempo na Índia tudo pode acontecer, ainda mais se esse grupo for
composto por um time de atores como esses.
Nota: 9,2
Título Original: The Best Exotic Marigold Hotel
Direção: John Madden
Elenco: Judi Dench, Maggie Smith, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Penelope
Wilton, Ronald Pickup, Celia Imrie, Dev Patel, Tena Desae, Diana Hardcastle,
Produção: Graham Broadbent, Peter Czernin, Malina DeCarlo, Sarah Harvey,
Caroline Hewitt, Jonathan King, Pravesh Sahni
Roteiro: Ol Parker e Deborah Moggach
(romance)
Ano: 2012
Duração: 123 min.
Gênero: Comédia / Drama
Evelyn Greenlad acaba de perder o marido
com quem viveu 30 anos, Graham Dashwood não aguenta mais as pressões políticas
do seu trabalho, Douglas e Jean Ainslie trabalharam no estado a vida toda e
acabaram de se aposentar, Norman Cousins acha que ainda é um jovem galanteador
e está à procura de uma parceira, Madge Hardcastle cansou da vida de avó e
deseja mais que servir a filha, por fim Muriel Donnelly é uma preconceituosa
ex-governanta que precisa fazer uma cirurgia. O que todos tem em comum? Nada, e
tudo. São todos homens e mulheres que, para a sociedade moderna, não importam
muito por serem velhos, no entanto, encontrarão no Hotel Marigold, na Índia,
bem mais que um prédio em ruínas, e viverão aventuras que nenhum jovem jamais
sonhou.
John Madden não tem muitos filmes para
cinema em seu currículo, mas dois deles merecem destaque: “Sua Majestade, Mrs.
Brown”, também com Judi Dench, o filme retrata a relação entre uma depressiva
Rainha Vitória e o serviçal John Brown e “Shakespeare Apaixonado”, sobre o
dramaturgo inglês e uma de suas supostas paixões, mais um trabalho com Dench.
Por esse segundo filme o diretor foi indicado a dezenas de prêmios, incluindo
Oscar, BAFTA, Globo de Ouro e Sindicato dos Diretores. Em “Hotel Marigold” ele
traz a simplicidade de se dirigir um elenco tão competente de pessoas
experientes nos trazendo os sentimentos que todos sentiremos um dia, Madden
aproveita toda a cultura advinda da Índia e a mescla com a proveniente da
Inglaterra, mostrando como o choque de diferentes culturas pode ser benéfico
para o ser humano. Thomans Newman, o compositor da trilha sonora do filme, já
foi indicado dez vezes ao Oscar, dentre os filmes para os quais compôs temos
“Um Sonho de Liberdade” (1994), “Beleza Americana” (1999), “Procurando o Nemo”
(2003), “O Segredo de Berlin” (2006) e “Wall-E” (2008), bem como o diretor,
Newman alterna suas composições entre músicas tipicamente indianas, outras
contemporâneas e outras típicas de filmes de comédia que tratam da vida das
pessoas que realmente sabem o que é a vida.
Judi Dench, vencedora do Oscar por sua
interpretação em “Shakespeare Apaixonado”, é Evelyn Greenslade, Dench é,
indiscutivelmente, uma das melhores atrizes inglesas vivas, versátil,
inteligente e sempre pronta para qualquer personagem e qualquer caráter, aqui
ela demonstra as preocupações, medos e dúvidas de sua personagem, que acabou de
perder o marido e não sabe o que fazer da vida. Tom Wilkinson é o perdido
Graham Dashwood, um homem que acredita ter uma dívida enorme na Índia e volta
para suas origens a fim tentar resolver o que deixou para trás há tantos anos.
Bill Nighy e Penelope Wilton são, respectivamente, Douglas e Jean Ainslie, ele
tentando ser feliz e melhorar a vida após anos de dedicação em sua vida pessoal
e profissional, ela uma perfeccionista que não sabe mais o que fazer para que
seu casamento continue em frente e, confusa em seus sentimentos, não consegue
extrair nada do local onde está. Ronald Pickup faz a vez do velho que acredita
ser um jovem tão vivo quanto um rapaz de 20 anos, Norman Cousins está à procura
de uma parceira para sua vida, o que ele não espera é a facilidade com que isso
pode ocorrer quando agimos naturalmente. Celia Imrie é a típica mulher que está
atrás de um homem rico e bonito para lhe dar a vida que ela acredita merecer,
Madge Hardcastle, entretanto, não imagina como é mais fácil deixar tudo
acontecer naturalmente. Maggie Smith, por fim, é a insuportável Muriel
Donnelly, uma preconceituosa que terá de aprender a aceitar cada cultura e povo
de forma digna e saudável. Uma das cenas mais esperadas e belas é quando, em
menos de dois minutos, Smith e Dench trocam rápidas palavras que mudam a vida
das duas personagens para sempre, o sonho de qualquer cineasta apaixonado por
interpretações femininas.
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assisti esse filme com a minha avó e a gente AMOU!
ResponderExcluirpreciso ver de novo, inclusive. hehe
as críticas estão ótimas, Rafa. :D
você tem 399 críticas pra escrever e eu tenho pelo menos 350 filmes pra ver. UASHUASHAUH
beeijos!