Uma comédia melosa e sem graça que ganha
pela presença de Julie Andrews e pela estréia de Anne Hathaway
Nota: 7,2
Título Original: The Princess Diaries
Direção: Garry Marshall
Elenco: Julie Andrews, Anne Hathaway, Hector Elizondo, Caroline Goodall,
Heather Matarazzo, Mandy Moore, Robert Schwartzman, Erik Von Detten
Produção: Debra Martin Chase, Whitney Huston, Mario Iscovich e Ellen H.
Schwartz
Roteiro: Gina Wendkos e Meg Cabot (romance)
Ano: 2001
Duração: 115 min.
Gênero: Comédia / Romance
Mia Thermopolis é uma jovem americana
que nuca soube todas as verdades sobre seu pai. Apesar de inteligente, ela não
é nada popular no colégio e é apaixonada pelo garoto mais bonito e desejado da
redondeza, até aí a história não tem nada de novidade para o estilo da trama.
Entretanto, Mia descobrirá que o pai morreu, e quem contará toda a verdade de
sua família é a mãe de seu pai, ninguém mais ninguém menos que a Rainha da
Genovia. Mia terá, portanto, de aprender a agir, se portar e ser uma verdadeira
princesa, pois é a única herdeira direta do trono.
Garry Marshall ficou conhecido e
popularizado na década de 70 com a série para televisão vencedora do Emmy e do
Globo de Ouro, “The Odd Couple” (1971-1974), além de uma dezena de filmes de
comédia divertidos, engraçados e bem populares: “Nada em Comum” (1986), com Tom
Hanks, “Um Salto para a Felicidade” (1987), com Goldie Hawn, “Uma Linda Mulher”
(1990), com Julia Roberts e Richard Gere, “Frankie & Johnny” (1991), com Al
Pacino e Michelle Pfeiffer, “Simples Como Amar” (1999), com Juliette Lewis e
Diane Keaton, “Noiva em Fuga” (1999), novamente com a dupla Gere-Roberts, “Um
Presente para Helen” (2004), com Kate Hudson e Joan Cusack, “O Diário da
Princesa 2” (2004), “Ela é Poderosa” (2007, com Jane Fonda, Lindsey Lohan e
Felicity Huffman, “Idas e Vindas do Amor” (2010), com Julia Roberts, Anne
Hathaway e grande elenco e “Noite de Ano Novo” (2011), com Michelle Pfeiffer e
Robert De Niro. Além de dirigir, Marshall é roteirista, produtor e ator. Seu
trabalho nos filmes que retratam a vida da princesa Mia é simples: adaptar os
livros melosos de Meg Cabot para um filme mais meloso e sem graça. Não que o
filme seja de todo ruim, afinal, ele conta com Julie Andrews no elenco, mas o
resto simplesmente parece não funcionar, o fato é que todos os outros filmes do
diretor conseguem fugir tranquilamente do quesito comédia idiota, mas esse
passa perto do gênero. A trilha sonora de John Debney é bem jovem e propícia
para um filme destinado ao público adolescente feminino.
Talvez o melhor do filme seja mesmo em
ele trazer uma das atrizes mais carismáticas e promissoras do século XXI, Mia é
a primeira personagem de Anne Hathaway que, desde então não parou mais de
trabalhar, depois desse vieram: “O Herói da Família” (2002), “Uma Garota
Encantada” (2004), “O Segredo de Broakeback Mountain” (2005), “O Diabo Veste
Prada” (2006), “Amor e Inocência” (2007), “O Casamento de Rachel” (2008),
“Noivas em Guerra” (2009), “Alice no País das Maravilhas” (2010), “Rio” (2011)
e “Batman: O Cavaleiro das Trevas” (2012). No início da trama, Hathaway nos
traz uma personagem feia e toda desengonçada, depois que descobre sua nobreza,
a menina passa a ficar bela e se tornar uma verdadeira dama. A outra parte do
elenco é formada pela grande atriz Julie Andrews, conhecida por seus papeis em
“Mary Poppins” (1964), “A Noviça Rebelde” (1965), “Mulher Nota 10” (1979) e
“Victor ou Victoria” (1982). Apesar de ser uma das melhores coisas do filme,
parece-me mais que Andrews age naturalmente e deixa a personagem extremamente
fácil de ser interpretada, afinal, poucas mulheres possuem a mesma classe que a
atriz. Além dessa ótima dupla, no elenco ainda temos Caroline Goodall com a mãe
de Mia, Heather Matarazzo como a melhor amiga de Mia, Mandy Moore em um dos
seus primeiros papeis como o desafeto escolar de Mia, Robert Schwartzman como o
amigo apaixonado de Mia e Hector Elizondo como o motorista real.
Toda garota que se preze um dia já
sonhou em ser uma autentica princesa, encontrar a perfeição em um belo príncipe
ao estilo europeu, ter um casamento de conto de fadas, ter filhos tão lindos
quanto o pai e serem felizes para sempre, pois bem, em algum momento da vida,
toda garota que se preze acorda desse sonho ridículo. Aqui o sonho vem de forma
aparentemente agradável, até Mia começar a descobrir que não é tão fácil ser
uma princesa e se questionar quanto ao que ela deseja da vida. Definitivamente
esse não é um dos melhores filmes de Garry Marshall, aliás, está longe de ser,
mas que todas as adolescentes sonhadoras irão gostar dele, isso é indiscutível.
ACESSE NOSSA PÁGINA NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/user/projeto399filmes
E CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK:
Nenhum comentário:
Postar um comentário