Comédia divertida que supera as
expectativas ao satirizar a tão temida sociedade inglesa.
Nota: 7,8
Título Original : Easy Virtue
Direção : Stephen Elliot
Elenco: Jessica Biel,Bem Barnes, Kristen Scott Thomas, Colin Firth,
Kimberley Nixon, Ktherine Parkinson, Kris Marshall, Christian Brassington
Produção: Joseph abrams, James D. Stern, Barnaby Thompson
Roteiro: Stephan Elliot, Sheridan
Jobbins e Noel Coward (peça teatral)
Ano: 2008
Duração: 97 min.
Gênero: Drama / Comédia
Os Whittaker são uma família rica e
tradicional da Inglaterra, quando o único filho do casal, John, volta para casa
casado com uma mulher mais velha, viúva, independente e toda moderna, os alicerces
assegurados pela matriarca Veronica vão ser testados das mais diversas formas.
Enquanto Veronica tenta convencer o filho de ficar na casa de campo da família,
Larita, a nova esposa, quer mudar para Londres e fazer com que o rapaz se
desgarre da mãe, por fim ainda temos o pai do garoto, um homem destruído pela
guerra que já não sabe como levar sua vida. Dessa forma, a família se tornou
apenas aparências sobre um cotidiano totalmente destroçado.
Stephen Elliot é conhecido por seu
trabalho mais célebre: o extravagante “Pricilla, a Rainha do Deserto” (1994).
Aqui ele adapta uma história que já havia sido feita para o cinema em 1928 por
Alfred Hitchcock, claro que na primeira versão temos o estilo mais sinistro
típico do mestre do suspense, apesar disso os dois filmes possuem um enredo
semelhante ao abordarem Larita como uma mulher que deseja uma vida melhor que a
que possui e acaba se entregando ao amor loucamente. Elliot trás o melhor do
estilo inglês: mansões luxuosas, caças, festas, e tradições e mistura a
originalidade que os americanos possuíam na época para fazer com que o mundo da
família Whittaker vire de cabeças para baixo. Ainda nos proporciona uma
fotografia linda e uma edição satisfatória, o figurino é algo à parte. A trilha
sonora é do nada experiente Marius De Vries, apesar de ter feito apenas um
filme anterior a esse a trilha é divertida e suas escolhas para as músicas da
época são excelentes, para quem gosta do estilo super recomendo correr atrás
nas lojas da internet.
Jessica Biel é uma atriz com a qual não
simpatizo muito, mas, ao assistir a esse filme, descobri que o problema não é
ela, são as personagens que ela faz, Larita se encaixa perfeitamente na
americana e parece que ela se sente super a vontade interpretando uma mulher
moderna e independente, pode não ser uma atuação de todo fantástica, mas é
satisfatória. Bem Barnes vive o inocente e iludido John, apesar de saber que
ama Larita e que ela o ama, o rapaz é, definitivamente, um garoto inexperiente
que não sabe nada da vida, com Barnes tenho uma simpatia grande e acredito em
sua competência. Kristen Scott Thomas é simplesmente única como a matriarca
Veronica: insuportável e orgulhosa, Scott Thomas demonstra de forma simples
como esse tipo de mulher se comportava na sociedade. Colin Firth está um pouco
apagado e não tem nessa uma de suas melhores atuações, talvez pela personagem
ser bem fraca. Por fim, Kimberley Nixon e Katherine Parkinson são as irmãs
Hilda e Marion, respectivamente.
O filme não é nenhuma obra de arte, mas
é divertido e inteligente ao estudar a sociedade inglesa da época (o que já o
faz valer a pena, afinal, geralmente os filmes que abordam esse tema durante
sua trama são bem reflexivos e seus roteiros bem feitos. Enfim, não é apenas no
contexto do filme, e sim em toda a sociedade inglesa durante anos, quiçá até
hoje, que pode ser tratada somente de uma forma: da mesma que se trata um
afogamento, deixando-se de se debater e levar na maior tranquilidade.
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