quinta-feira, 9 de agosto de 2012

227. AS CRÔNICAS DE NÁRNIA – O PRÍNCIPE CASPIAN, de Andrew Adamson

Mais uma distração para preencher o imaginário do público jovem.
Nota: 7,2



Título Original: The chronicles of Narnia: Prince Caspian
Direção: Andrew Adamson
Elenco: Bem Barnes, Gerogia Henley, Skandar Heynes, William Moseley, Anna Popplewell, Segio Castellitto, Peter Dinklage
Produção: Andrew Adamson, Mark Johnson, Philip Steuer
Roteiro: Andrew Adamson, Christopher MArkus, Stephen McFeely e C. S. Lewis (romance)
Ano: 2008
Duração: 150 min.
Gênero: Fantasia / Aventura

Novamente Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensive são chamados à Nárnia, dessa vez eles precisam ajudar o Príncipe Caspian a derrotar seu tio, Miraz, que tomou o trono do rapaz. O problema é que, ao chegar no reino de Nárnia, os quatro irmãos irão encontrar uma terra sem ninguém, com seu povo todo escondido em meio às florestas, e a culpa de tudo isso é de, ninguém mais, ninguém menos, que da família de Caspian que, subjugou os narnianos e tomou Nárnia como parte de seu reino. Agora todos terão de esquecer as diferenças e, mais uma vez lutar contra o mal.


Andrew Adamson é diretor do incrível “Shrek” (2001), de “Shrek 2” (2004) e da adaptação do primeiro filme das Crônicas de C. S. Lewis, “As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” (2005). Apesar de o primeiro filme ser melhor que o segundo, seu trabalho na sequência é tão bem feito quanto o primeiro, a edição é ótima, a fotografia fica cada vez melhor, os efeitos especiais são um show à parte no filme, a maquiagem que forma grande parte das criaturas narnianas é extremamente detalhada e minuciosa e cada cena nos remete inteiramente para o mundo criado pelo autor da série, apesar da falta de fidelidade com o livro. Harry Gregson-Williams é o compositor da bela trilha sonora do filme, ele é conhecido por compor para vários estilos de filmes, dentre eles as animações “Formiguinhaz” (1998) e “Shrek” (2001), o drama “Cruzada” (2005), os filmes de ação “Domino- Caçadora de Recompensas” (2005) e “Déjà Vu” (2006), o thriller “Número 23” (2007) e as adaptações “X – Men Origens: Wolverine” (2009) e “Príncipe da Pérsia – As Areis do Tempo”.


Bem Barnes, que vive Caspian, é um ator competente que sabe como satisfazer em seu trabalho, entretanto, o problema de sua atuação está em sua personagem parecer muito perdida em um filme que tem seu nome no título, podemos atribuir isso ao ator, é claro, mas a culpa também é dos roteiristas que parecem ter esquecido a importância do príncipe nessa história. William Moseley, Anna Popplewell, Skandar Keynes e Georgia Henly são, respectivamente, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensive, apesar de o propósito ser eles parecerem mais maduros os únicos que satisfazem esse quesito são Popplewell e Skandar, apesar de eles não serem grandes intérpretes suas atuações lembram muito as personagens para quem leu o livro. Para finalizar temos Sergio Castellito em sua terrível interpretação do Miraz e o sempre ótimo Peter Dinklage como o anão Trupkin.


Em primeiro lugar é bom deixar claro que nenhum dos filmes da série adaptada da obra incrível de C. S. Lewis chega aos pés do livro, apesar de todos serem produções maravilhosas a Disney pecou em diversos momentos, como não ser fiel na ordem cronologia das histórias, o que deixou tudo muito mais confuso e sem nexo. O que vemos nesse filme é algo bem parecido com o primeiro: os irmãos vão até Nárnia, lutam, perdem, lutam, ganham e voltam para casa para continuar suas vidinhas sem graça, e talvez seja aí que o filme peque, nos livros o leitor não fica com pena dos irmãos ou coisa parecida, e sim, compreende que somente quando Nárnia precisar de novo deles, e ela vai precisar, é que eles serão chamamos, para mostrar, mais uma vez, o quanto amam Nárnia e assim, lutar por Nárnia, lutar pelo povo, lutar por Aslan.


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