Uma adaptação singela do conto “João e
Maria” que inova trazendo a cor e a fala para o cinema.
Nota: 8,8
Direção e Roteiro: Bert Gillett
Produção: Walt Disney
Ano: 1932
Duração: 7 min.
Gênero: Curta Metragem / Animação /
Comédia
CONFIRA O CURTA:
Essa é mais uma adaptação de um clássico
da literatura infantil. Aqui temos a conhecida história dos irmãos João e Maria
que, ao se perderam na floresta, acabam encontrando vários anões e, num
descuido dos pequenos, são atraídos pela bruxa má e se envolvem em sua casa
feita de doces. Lá eles terão de enfrentar os maiores perigos para se verem
livres dela e libertarem as outras crianças que ela aprisionou.
Bert Gillett é, mais uma vez, diretor de
um curta da “Silly Symphony”. Bem como em seus outros filmes, nesse ele se
torna o enredo algo bem mais divertido e interessante do que se espera após o
início do filme. A história é bem diferente da conhecida pela maioria das
pessoas, mas, mesmo assim, o filme não perde sua qualidade e, finalmente, as
falas se tornam algo essencial para a trama, agora, além de coloridos, os
filmes deixaram de ser mudos! Quem realmente devemos destacar na produção é o
animador Les Clark, ele foi o responsável por grandes títulos como “A Branca de
Neve e os Sete Anões” (1937), o primeiro longa metragem de animação do cinema,
“Pinóquio” (1940), “Fantasia” (1940) um dos maiores clássicos da Disney,
“Dumbo” (1941), “Você Já Foi à Bahia?” (1944), protagonizado pela personagem
genuinamente brasileira Zé Carioca, “Cinderela” (1950), “A Dama e o Vagabundo”
(1955) e “101 Dálmatas” (1961). A trilha sonora volta a ser do sempre ótimo
Bert Lewis.
“Bebês na Floresta”, como poderia ser
traduzido, livremente, o título, nos traz uma fantasia extremamente real. A
bruxa nos revela representar aquelas pessoas terríveis que fazem mal às
crianças, os irmãos são os jovens iludidos com o que as pessoas más tem a
oferecer, os anões, as pessoas boas e preocupadas com as crianças e, por fim, a
casa de doces é todo o mundo que as bruxas da vida real oferecem às crianças
para iludi-las e enredá-las em suas teias de mentiras, trapaças e obscenidades.
A história “João e Maria” acompanha gerações há muitos anos, essa adaptação
deixa o enredo um pouco menos tenebroso e acessível para as crianças de hoje tentarem
ver que o mundo não é, e não pode ser, esse conto de fadas repleto de alegrias
e doces.
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