Não há nenhum bom herói que supere um
péssimo vilão.
Nota: 9,0
Título Original: Megamind
Direção: Tom McGrath
Elenco: Will Ferrell, Brad Pitt, Tina Fey, Jonah Hill, David Cross, Ben
Stiller, Justin Theroux, Jessica Schulte
Produção: Lara Breay, denise Nolan
Cascino
Roteiro: Alan J. Schoolcraft e Bret
Simons
Ano: 2010
Duração: 95 min.
Gênero: Animação / Comédia / Fantasia
Oito dias após nascer, Megamente, um
bebê azul, cabeçudo e estranho viu seu planeta ser engolido por uma espécie de
buraco negro enquanto viajava pelo espaço em direção à Terra, um serzinho belo,
forte e perfeito do planeta vizinho, realizava o mesmo trajeto. Metro Man
acabou parando em uma casa de pessoas ricas, enquanto Megamente foi criado na
cadeia. Os anos se passaram, e com o tempo veio uma inimizade inexplicável
entre os dois: Metro Man era o super-herói, já Megamente, o super-vilão.
Tom McGrath é o diretor da trilogia
“Madagascar” (2005 / 2008 / 2012) e de duas séries de televisão. Seu trabalho
aqui é o de fazer com que o roteiro excelente e super criativo de Alan J.
Scholcraft e Brent Simons torne-se algo digno de tal história. Em certo ponto
do filme Megamente finalmente consegue derrotar seu desafeto, sim, você, caro
leito, compreendeu muito bem, contra todos os credos da indústria
cinematográfica voltada para a animação, o vilão derrota o herói. Entretanto,
Megamente vê todo o sentido de sua vida ir embora junto de Metro Man, para isso
ele cria um super-herói, e é aí que o vilão acaba de vez com a cidade onde
vive. Demonstrar os anseios das personagens e tentar fazer com que o público se
emocione com os sentimentos das mesmas, é um trabalho para atores e atrizes,
entretanto, nas animações, ele é destinado aos diretores e roteiristas, os
desse filme excedem as expectativas.
Lorne Balfe e Hans Zimmer já trabalharam
juntos outras vezes, mas o comum é Zimmer compor e Balfe editar as músicas.
Balfe já trabalhou no cinema em alguns filmes como compositor, mas sua carreira
compondo é sólida mesmo na televisão. Já Zimmer tornou-se uma lenda viva entre
os compositores mais competentes do mercado, ao lado de John Williams e Howard
Shore, nenhum pode superar o talento desse trio incrível. No filme temos a
típica trilha para filmes de super-heróis, mas com um bocado de sarcasmo e
ironia, e disso Zimmer entende.
Apesar de ter um início bem idiota e um
pouco fraco, com direito a piadinhas extremamente desnecessárias, o filme acaba
se tornando algo fantástico. A medida que o tempo passa Megamente se torna um
ser humano como outro qualquer, só que bem mais inteligente, com sentimentos e
dúvidas em relações aos seus desejos. As crianças verão sua frustração em
conseguir derrotar seu inimigo como algo semelhante a conseguir um brinquedo
que queriam muito e depois de tê-lo elas se entediam facilmente; já os adultos
poderão interpretar isso como algum parceiro sexual que se deseja muito, depois
de ter o que queria, brincar um pouco com ele bem como as crianças fizeram com
os brinquedos, a coisa vai ficando chata e a monotonia toma conta do que
outrora fora a alegria. Mas no final das contas que o filme realmente mostra é que,
na vida, a existência de heróis e vilões, de ganhos e perdas, de conquistas e
derrotas são essenciais para que um ser humano digno, ou não, se forme.
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