Um dos melhores filmes da franquia, peca
somente ao exagerar na realidade brasileira.
Nota: 7,8
Título Original: Fast Five
Direção: Justin Lin
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana
Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris, Matt Schulze, Sung Kang, Gal Gado, Tego
Calderon, Don Omar, Joaquim de Almeida, Dwayne Johnson, Elsa Pataky
Produção:
Justin Lin, Vin Diesel, Michael Fottrell
Roteiro: Chris Morgan e Gary Scott Thompson
Ano: 2011
Duração: 130 min.
Gênero: Ação
Depois de escapar da prisão, Dominic
Toretto, ao lado de Brian O’Connor e Mia Toretto, foge para o Brasil. Aqui eles
encontrarão justamente o que mais desejam: dinheiro. Mas para poder colocar a
mão em 100 milhões de dólares, eles precisarão enfrentar um dos maiores
bandidos das favelas do Rio de Janeiro. Para isso eles chamarão uma trupe para
lá de esperta e diferenciada, a fim de concluir um plano perfeito que, sem
sombra de dúvidas, poderá deixar vários rastros.
Bem como no filme anterior desse, o
trabalho realizado pelo diretor, Justin Lin, pelos roteiristas, Chris Morgan e
Gary Scott Thompson e pelo compositor, Brian Tyler, não passa do satisfatório e
deixa o filme melhor que os demais. Apesar de cenas extremamente improváveis ou
impossíveis, o que incomoda no filme não é o fato de ele ser totalmente utópico
e exagerado nas cenas de ação, é o fato de eles exagerarem em apresentar ao
resto do mundo um país indecente e totalmente corrupto, não que o Brasil seja o
maior exemplo na luta contra corrupção e tráfico, mas também não é o inferno
mostrado no filme. Em uma das cenas mais toscas e desnecessárias da série a
polícia americana chega bem perto de deter Toretto, mas, com toda a confiança
do mundo, a personagem deixa claro que eles estão no Brasil e todos a volta do
protagonista, claro que cada um deles é brasileiro, apontam armas em direção
aos defensores da lei. Denunciar abusos cometidos pelo governo e a falta de
justiça de um país não é um papel para produções de fora, e isso é válido para
qualquer produção e qualquer país, ninguém sabe a realidade de uma nação melhor
do que aqueles que vivem nela. No fim das contas, o filme parece mais uma
gozação com o Brasil, que uma denúncia ou forma de mostrar suas belezas.
Vim Diesel, como já disse, não é mesmo
um ator de grandes talentos, mas para viver Dominic Toretto, ninguém poderia
ser melhor, ambos são prepotentes, orgulhosos e exalam um ar de superioridade
extremamente desagradáveis, mesmo assim existe alguma coisa no ator com a qual
simpatizo. Paul Walker volta da mesma forma, simples e nada grandiosa como
Brian O’Connor, o ator nunca trabalhou em um filme realmente decente, mas
acredito que seja um bom intérprete. Jornada Brewster, Gal Godot e Elsa Pataky
são as gostosas da vez, respectivamente, Mia Toretto, Gisele Harabo e Elena
Neves. O elenco ainda conta com Dwaney Johnson em um papel que é sua cara: Luke
Hobbs, o típico policial durão, mas que acaba possuindo algum sentimento, podia
ser mais padronizado que isso?
O trio principal volta a ser o mesmo do
filme anterior, bem como direção, roteiro e músicas. Devo continuar advertido o
fato de o filme detonar o Brasil política e socialmente, e para piorar a
escolha das músicas brasileiras não é pior por um triz. O fato é que a beleza
do samba e das diversas culturas e belezas do país se restringem a mostrar
rapidamente a praia, e voltar para o caos das favelas, que já não são mais tão
terríveis como filme mostra. É bom lembrar que qualquer semelhança com o enredo
divertido e bem superior da franquia “(11/12/13) Homens e (Um / Outro / Novo)
Segredo” (2001 / 2004 / 2007) é mera coincidência, bem como com algumas cenas
semelhantes ao recente “A Origem” (2010). O único aspecto que diferencia esse dos
outros, é que a ação começa mais cedo e que ele deixa claro como os anti-heróis
podem se dar bem, afinal, devemos ser realistas e admitir que, se existe algo
que recompensa na sociedade atual, é o crime.
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