Sem grandes méritos, um dos melhores da
série.
Nota: 7,2
Título Original: Fast & Furious
Direção: Justin Lin
Elenco: Vin Diesel, Paul Walker, Jordana
Brewster, Michelle Rodriguez, John Ortiz, Laz Alonso, Gal Gadot, Jack Conley
Produção: Vin Diesel, Michael Fottrell,
Neal H. Moritz
Roteiro: Chris Morgan e Gary Scott Thompson
Ano: 2009
Duração: 107 min.
Gênero: Ação
Após alguns anos, o jogo de gato e rato
entre Dominic Toretto e Brian O’Conner reiniciará, mas a sede por caçar um
poderoso criminoso do narcotráfico fará com que os dois “inimigos” unam suas
forças e mostrem que não existe ninguém que seja mais veloz ou furioso que a
dupla. Dom está enraivecido pela perda da mulher que ama, já Brian, como o
suposto bom policial que é, quer fazer justiça, entretanto, nada ocorre como
planejado na vida desses anti-heróis, e mais do que nunca a série começa a
tomar um ritmo melhor.
Antes desse filme, o diretor Justin Lin
dirigiu apenas dois filmes que merecem destaque: “Better Luck Tomorrow” (2002)
e “Velozes e Furiosos – Desafio em Tóquio” (2006). Aqui ele mantém o ritmo
conquistado no filme de 2006, apesar de um não comprometer em nada o outro, os
dois possuem a inovação na qualidade. No quarto filme da série vemos as famosas
sequências de ação provocadas pelos carros de forma mais nítida, precisa e
real, apesar da fantasia recorrente. O restante do grupo técnico já está bem acostumado
com filmes desse gênero. Dos roteiristas temos Gary Scott Thompson, que
escreveu “O Homem sem Sombra” (2000), “Velozes e Furiosos” (2001), “+ Velozes +
Furiosos” (2003), “O Homem Sem Sombra 2” (2006) e “88 Minutos” (2007) e ao seu
lado está Chris Morgan, de “Celular – Um Grito de Socorro” (2004), “Velozes e
Furiosos - Desafio em Tóquio” e “O Procurado” (2008). O compositor da
eletrizante trilha sonora é Brian Tyler, compositor de dezenas de filmes de
ação.
Apesar de simpatizar com a pessoa de Vin
Diesel, não gosto de suas atuações, acho ele forçado e um pouco chato, mas devo
confessar que escolher ele para viver Toretto foi algo muito inteligente.
Acredito que ele e a personagem possuem várias coisas em comum, as quais eu não
admiro muito, e ele parece se divertir interpretando o papel, o que faz dele
natural e espontâneo, e ninguém o faria como Diesel fez. Lembro-me de Paul
Walker, o Brian O’Connor do filme, em poucos trabalhos, nenhum deles que exija
muita capacidade artística, aqui ele não faz muito, mas também faz por merecer
o papel. Em um filme sobre carros, destinado, declaradamente, ao público
masculino, não podiam faltar as gostosas da parada, são elas: Jordana Brewster,
como Mia, irmã de Toretto e ex-namorada de O’Connor e Michelle Rodrigues,
Letty, namorada de Torretto, nenhuma das duas faz algo excepcional, mas ambas
fazem seus trabalhos como deveriam, são sexys, espertas e nada amadoras na arte
da conquista.
Com um elenco nada genial, mas querido
pelo público, roteiristas e compositor com experiência no gênero, apenas o
diretor poderia trazer algum problema, mas ele acaba sendo uma agradável
surpresa. “Velozes e Furiosos” jamais será uma franquia com muita qualidade
como um todo, claro que eles possuem dinheiro o suficiente para criar cenas
atrativas visualmente, mas seu conteúdo é vago e suas histórias beiram ao
clichê o tempo todo. Nenhum dos filmes, portanto, pode ser visto como um
exemplo de produção, a série toda significa apenas mais um modo de entreter e
enriquecer a centenária Universal.
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