Um clássico Disney que não foge às
regras dos demais filmes da produtora.
Nota: 8,3
Título Original: Cinderella
Direção: de Clyde Geronimi, Wilfred
Jackson e Hamilton Luske
Elenco: Ilene Woods, Eleanor Audley, Verna Felton, Rhoda Williams, James
MacDonald, Luis Van Rooten, Don Barclay, Lucille Bliss, Marion Darlington, Mike
Douglas, June Egray, Marni Nixon
Produção: Amy J. Bailey e Walt Disney
Roteiro: Bill Peet, Erdman Penner, Ted Sears, Winston Hilbler, Homer
Brightman, Harry Reeves, Ken Anderson, Joe Rinaldi e Charles Perrault (conto)
Ano: 1950
Duração: 75 min.
Gênero: Amimação / Romance
Bem como a maior parte das histórias das
princesas da Disney, essa possui várias versões, mas todas bem semelhantes.
Aqui temos Cinderela como uma jovem órfã que fica aos cuidados da madrasta,
essa a escraviza e gasta toda a fortuna da família com as filhas que teve antes
de casar com o falecido pai de Cinderela. Em um belo dia, porém, todas as
jovens do reino são convidadas para o baile onde o Príncipe escolherá sua
futura esposa. Apesar de tudo, Cinderela não consegue ir ao baile, no entanto,
sua Fada Madrinha aparece e lhe dá belas roupas, uma carruagem, cavalos e tudo
o que a moça precisa para chegar dignamente no palácio. Cinderela realiza seu
sonho, e se apaixona, mas ela jamais imaginaria como sua vida viria a mudar.
O trio que dirigi o filme começou a
trabalhar junto nessa animação, mas a parceria rendeu mais quatro notáveis
trabalhos: “Alice no País das Maravilhas” (1951), “As Aventuras de Peter Pan”
(1953), “A Dama e o Vagabundo” (1955) e “Abertura Disneylândia” (1954-1964).
Jackson ainda dirigiu “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), “Pinóquio”
(1940) e “Fantasia” (1940), nesses dois últimos a parceria entre ele e Hamilton
Luske já se iniciava. Apesar de o enredo enrolar muito na história dos
camundongos que vivem na casa de Cinderela e são ajudados por ela, a história é
boa e todo o enredo que foca a personagem principal demonstra as aflições e
sonhos da menina. Os diretores trabalham com excelência o fato de a animação
ser desenhada, e não de computação, o que agrega beleza e originalidade à trama.
O compositor Oliver Wallace trabalhou com o trio nos quatro trabalhos que
caracterizaram os diretores, ainda compôs, ao lado de Paul J. Smith, o outro
compositor do filme, para os clássicos “A Branca de Neve e os Sete Anões” e “Pinóquio”.
A trilha sonora foi indicada a dois Oscars: melhor trilha e melhor canção
original para “Bibbidi-Bobbidi-Boo”.
Todos os filmes de princesa da Disney
seguem um padrão pré-estabelecido, Ciderela canta com os animais, brinca com
eles, ama a natureza, não se importa com o mal, pois sabe que o bem sempre
vence, e perdoa todos a sua volta que podem fazer ou já fizeram mal a ela. Não
que isso torne o filme algo repetitivo e chato, apenas deixa claro que a mensagem
que o filme tem a passar é a mesma de sempre: o bem sempre vence e um final
perfeitamente feliz é sempre possível. Em certo ponto discordo dessa política
ilusória que ínsita as crianças a acreditarem em um mundo perfeito e sem
problemas, mas não se pode julgar Walt Disney por tentar mostrar um mundo
melhor aos jovens, afinal, deixe que eles aproveitem a infância e descubram por
si mesmos o quanto o mundo pode ser tedioso, perverso e malicioso.
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