terça-feira, 10 de julho de 2012

253. CINDERELA, de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske


Um clássico Disney que não foge às regras dos demais filmes da produtora.
Nota: 8,3


Título Original: Cinderella
Direção: de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske
Elenco: Ilene Woods, Eleanor Audley, Verna Felton, Rhoda Williams, James MacDonald, Luis Van Rooten, Don Barclay, Lucille Bliss, Marion Darlington, Mike Douglas, June Egray, Marni Nixon
Produção: Amy J. Bailey e Walt Disney
Roteiro: Bill Peet, Erdman Penner, Ted Sears, Winston Hilbler, Homer Brightman, Harry Reeves, Ken Anderson, Joe Rinaldi e Charles Perrault (conto)
Ano: 1950
Duração: 75 min.
Gênero: Amimação / Romance

Bem como a maior parte das histórias das princesas da Disney, essa possui várias versões, mas todas bem semelhantes. Aqui temos Cinderela como uma jovem órfã que fica aos cuidados da madrasta, essa a escraviza e gasta toda a fortuna da família com as filhas que teve antes de casar com o falecido pai de Cinderela. Em um belo dia, porém, todas as jovens do reino são convidadas para o baile onde o Príncipe escolherá sua futura esposa. Apesar de tudo, Cinderela não consegue ir ao baile, no entanto, sua Fada Madrinha aparece e lhe dá belas roupas, uma carruagem, cavalos e tudo o que a moça precisa para chegar dignamente no palácio. Cinderela realiza seu sonho, e se apaixona, mas ela jamais imaginaria como sua vida viria a mudar.


O trio que dirigi o filme começou a trabalhar junto nessa animação, mas a parceria rendeu mais quatro notáveis trabalhos: “Alice no País das Maravilhas” (1951), “As Aventuras de Peter Pan” (1953), “A Dama e o Vagabundo” (1955) e “Abertura Disneylândia” (1954-1964). Jackson ainda dirigiu “Branca de Neve e os Sete Anões” (1937), “Pinóquio” (1940) e “Fantasia” (1940), nesses dois últimos a parceria entre ele e Hamilton Luske já se iniciava. Apesar de o enredo enrolar muito na história dos camundongos que vivem na casa de Cinderela e são ajudados por ela, a história é boa e todo o enredo que foca a personagem principal demonstra as aflições e sonhos da menina. Os diretores trabalham com excelência o fato de a animação ser desenhada, e não de computação, o que agrega beleza e originalidade à trama. O compositor Oliver Wallace trabalhou com o trio nos quatro trabalhos que caracterizaram os diretores, ainda compôs, ao lado de Paul J. Smith, o outro compositor do filme, para os clássicos “A Branca de Neve e os Sete Anões” e “Pinóquio”. A trilha sonora foi indicada a dois Oscars: melhor trilha e melhor canção original para “Bibbidi-Bobbidi-Boo”.


Todos os filmes de princesa da Disney seguem um padrão pré-estabelecido, Ciderela canta com os animais, brinca com eles, ama a natureza, não se importa com o mal, pois sabe que o bem sempre vence, e perdoa todos a sua volta que podem fazer ou já fizeram mal a ela. Não que isso torne o filme algo repetitivo e chato, apenas deixa claro que a mensagem que o filme tem a passar é a mesma de sempre: o bem sempre vence e um final perfeitamente feliz é sempre possível. Em certo ponto discordo dessa política ilusória que ínsita as crianças a acreditarem em um mundo perfeito e sem problemas, mas não se pode julgar Walt Disney por tentar mostrar um mundo melhor aos jovens, afinal, deixe que eles aproveitem a infância e descubram por si mesmos o quanto o mundo pode ser tedioso, perverso e malicioso.


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