Uma boa viajem ao Século XIX e inesquecíveis contos dos irmãos Grimm.
Nota: 7,5
Título Original: The Brothers Grimm
Direção: Terry Gilliam
Elenco: Heath Ledger, Matt Damon, Lena Headey, Monica Bellucci , Roger
Ashton-Griffiths, Mackenzie Crook, Peter Stormare, Jonathan Pryce, Laura
Greenwood
Produção: Bob Weinstein, Harvey Weinstein, Charles Roven, Daniel Bobker
Roteiro: Ehren Kruger
Ano: 2005
Duração: 118 min.
Gênero: Fantasia / Aventura
Jacob e Wilhelm Grimm foram estudiosos
de sua língua materna, eruditos, historiadores e narradores. Nascidos na
Alemanha entre 1785 e 1786, ficaram conhecidos pelo mundo todo por viajarem à
procura de lendas e contos populares, foram responsáveis por popularizar quase 400
contos, 10 lendas e 600 cantigas folclóricas. Dentre os mais conhecidos temos: “A
Branca de Neve”, “Cinderela”, “O Ganso de Ouro”, “O Príncipe Sapo”, “Os Músicos
de Bremen”, “Rapunzel”, “Chapeuzinho Vermelho”, “A Bela Adormecida”, “João e
Maria” e o divertido “Rumpelstiltskin”. Morreram entre 1859 e 1863, deixando um
legado inestimável que acompanha gerações e gerações de jovens pelo mundo todo.
Jacob e Wilhelm, no filme, são dois
irmãos que ganham a vida contando contos de fadas pela Alemanha comandada por
Napoleão Bonaparte. Além de contar história, eles enfrentam seres mágicos que
assolam pequenas vilas, a princípio eles apenas iludem o povo para arrancar
dinheiro facilmente das pessoas. Entretanto, jovens donzelas estão
desaparecendo em uma floresta, e não há nada de mentiras quanto a magia que
envolve esse mistério. Os Grimm terão, portanto, de desvendar esse mistério,
que está bem longe de fazer parte seus contos de fadas e suas mentiras.
Terry Gilliam é o diretor do conceituado “Brazil – O Filme” (1985), com Jonathan Pryce, Robert De Niro, Katherine Helmond e Jim Broadbent, também foi o responsável por títulos como “O Pescador de Ilusões” (1991), “Os 12 Macacos” (1995), “Medo e Delírio” (1998) com Johnny Depp e Benicio Del Toro, e, recentemente, “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus” (2009), com Johnny Depp, Heath Ledger, Andrew Garfield, Christopher Plummer, Jude Law e Colin Farrell. Seu trabalho aqui não é grande coisa, na verdade, apesar de bom, o filme não é grande coisa, mas Gilliam satisfaz, não como em seus outros títulos, mas satisfaz. Ehren Kruger, o roteirista, foi responsável por títulos como “Pânico 3” (2000), “O Chamado” (2002), “O Chamado 2” (2005) e “A Chave Mestra” (2005), é dele, portanto, a responsabilidade de transformar toda a comédia desse filme em algo bem negro, o que deixa a trama um pouco mais madura. O italiano, Dario Marianelli é o responsável pela trilha sonora do filme, antes desse seu único trabalho de destaque havia sido em “Orgulho e Preconceito” (2005), que, aliás, é uma trilha maravilhosa que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, venceu apenas em 2008 com “Desejo e Reparação” (2007), uma trilha perfeita. Para os Grimm ele compôs um ótimo tema, e o restante das músicas escolhidas é bem no estilo contos de fada obscuro que o enredo exige.
Heath Ledger caracterizado e o escritor Jacob Grimm |
O escritor Wilhelm Grimm e Matta Damon caracterizado como o mesmo. |
Terry Gilliam é o diretor do conceituado “Brazil – O Filme” (1985), com Jonathan Pryce, Robert De Niro, Katherine Helmond e Jim Broadbent, também foi o responsável por títulos como “O Pescador de Ilusões” (1991), “Os 12 Macacos” (1995), “Medo e Delírio” (1998) com Johnny Depp e Benicio Del Toro, e, recentemente, “O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus” (2009), com Johnny Depp, Heath Ledger, Andrew Garfield, Christopher Plummer, Jude Law e Colin Farrell. Seu trabalho aqui não é grande coisa, na verdade, apesar de bom, o filme não é grande coisa, mas Gilliam satisfaz, não como em seus outros títulos, mas satisfaz. Ehren Kruger, o roteirista, foi responsável por títulos como “Pânico 3” (2000), “O Chamado” (2002), “O Chamado 2” (2005) e “A Chave Mestra” (2005), é dele, portanto, a responsabilidade de transformar toda a comédia desse filme em algo bem negro, o que deixa a trama um pouco mais madura. O italiano, Dario Marianelli é o responsável pela trilha sonora do filme, antes desse seu único trabalho de destaque havia sido em “Orgulho e Preconceito” (2005), que, aliás, é uma trilha maravilhosa que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar, venceu apenas em 2008 com “Desejo e Reparação” (2007), uma trilha perfeita. Para os Grimm ele compôs um ótimo tema, e o restante das músicas escolhidas é bem no estilo contos de fada obscuro que o enredo exige.
Heath Ledger vive Jacob Grimm, o irmão
mais velho, mas também o mais idiota e sonhador dos dois, é dele o papel de se
culpar pelas mentiras contadas pelos irmãos, mas é também ele quem dá o tom de
contos de fadas às histórias dos dois. Matt Damon é o conquistador Wilhelm
Grimm, o mais fanfarrão e aproveitador dos dois, mas é o mais equilibrado e pé
no chão. O engraçadíssimo Peter Stormere é o pseudo-vilão Cavaldi, um homem que
gosta de torturar os outros, mas que é exagerado e impulsivo. Jonathan Pryce dá
vida ao General que força os Grimm a descobrirem o mistério da floresta
amaldiçoada, um claro deboche aos militares da época. Monica Bellucci é uma
bela e descontrolada Rainha que está presa em uma torre há décadas. Por fim, Lena
Headey, é a bela Angelika, a mulher que vai conquistar os corações dos irmãos
Grimm, e irá ajudá-los em sua busca para derrotar o mal que assola a vila onde
ela mora.
“Os Irmãos Grimm” aborda valores de
amizade, veracidade, companheirismo e paz mundial. Mas também satiriza a
população da época, e mais, faz uma homenagem aos irmãos que contribuíram de
forma fantástica para a cultura mundial. Conhecidas obras deles são relembradas
durante cenas do filme, tais como, com uma menina na floresta vestida com uma capa
vermelha (Chapeuzinho Vermelho), a torre que envolve mais da metade da trama
(Rapunzel), dois irmãos na floresta jogando pedaços de pão pelo caminho a fim
de criar uma trilha (João e Maria), uma tal vovó sapo que deve ser beijada para
ajudar os personagens a encontrar o caminho para casa (O Príncipe Sapo), um
caçador e uma velha oferecendo maças (A Branca de Neve), uma rainha adormecida
há séculos e donzelas que também estão fadadas a um sono profundo. Por fim, o
filme pode não ser nenhuma obra estética ou trazer lições e mais lições acerca
das histórias que envolvem as personagens, mas relembrar os contos dos irmãos
Grimm e ver essa singela homenagem a dupla é algo maravilhoso.
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