Uma comédia de erros divertida e assombrosa.
Nota: 7,5
Título Original: Kiss Kiss Bang Bang
Direção: Shane Black
Elenco: Robert Downey Jr., Val Kilmer, Michelle Monaghan, Corbin
Bernsen, Dash Mihok, Larry Miller, Rockmond Dunbar, Shannyn Sossamon
Produção: Joel Silver, Steve Richards, Carrie Marrow, Susan Downey,
Jessica Alan
Roteiro: Shane Black e Brett Halliday (romance)
Ano: 2005
Duração: 103 min.
Gênero: Comédia
Harry Lockhart é um ladrãozinho estúpido
que, em uma fuga, acaba parando em um teste para um filme policial e é um dos
escolhidos para o papel. A vida de Harry parecia estar se tornando ótima até
ele e o amigo Gay Perry, um suposto ex-gay, presenciarem um assassinato, Harry
reencontrar Harmony, a irmã de Harmony morrer e todos os envolvidos tornarem-se
suspeitos em potencial até que o contrário seja provado. A partir daí, teremos
uma história hilária repleta de assassinatos, intrigas, chantagens e ironias.
Shane Black já roteirizou filmes como a
quadrilogia “Máquina Mortífera” (1997 / 1989 / 1992 / 1998), antes de “Beijos e
Tiros” mais nada pode ser dito a respeito de sua carreira, mas agora ele está
dirigindo e roteirizando o terceiro filme da série “Homem de Ferro”, que conta
com Robert Downey Jr. no elenco. Seu
trabalho aqui não é grande coisa, mas é bem melhor do que muitos iniciantes,
ele é criativo e as cenas de perseguição, que preenchem e dão um gás ao filme e
as cenas cômicas são muito bem conduzidas. Destaco o trabalho dele como
roteirista em optar por termos a personagem principal nos relatando os
acontecimentos passados e presentes que levaram a tudo o que está acontecendo,
apesar de não ser necessário, afinal, qualquer um é capaz de entender o filme,
é um artifício bem-vindo em comédias negras. A trilha sonora fica a cargo de
John Ottman, indicado ao Emmy por Fantasy Island” (1998) e ao BAFTA por “Os Suspeitos”
(1995), esse último foi vencedor de dois Oscars, dois BAFTA’s e a mais uma
série de prêmios para Kevin Spacey como ator coadjuvante.
Em 1991 um tal Robert Downey Jr.,
obviamente filho do diretor, produtor e roteirista Robert Downey, interpretou o
lendário Charles Spencer Chaplin em “Chaplin”, sendo indicado a dezenas de
prêmios, incluindo o Oscar. Participou de vários filmes relevantes para a
última década do século passado, mas foi apenas em 2008 que se popularizou no
mundo todo dando vida a Tony Stark na adaptação “Homem de Ferro”, no mesmo ano
participou do filme “Trovão Tropical” e foi novamente indicado ao Oscar, com
“Sherlock Holmes” (2009) venceu o Globo de Ouro na categoria melhor ator
principal em comédia ou musical, o fato é que Downey é craque em comédias, ele
não é nenhum piadista nato como Alec Baldwin ou Steve Martin, nem é capaz de
nos fazer rir apenas por sua cara como Rowan Atkinson o faz, mas ele possui um
terceiro tipo de talento para a comédia, ele é simplesmente natural, não
fisicamente, mas suas feições, trejeitos e confusões compõe uma personagem
ótima e muito bem interpretada. No elenco ainda temos Val Kilmer como o
duvidoso Gay Perry e a bela Michelle Monaghan como a atrapalhada e sexy Harmony.
Nesse filme temos um estilo não muito
querido por todos, o diretor e roteirista satiriza um dos assuntos mais
delicados e misteriosos da vida: a morte. O fato de mostrar várias pessoas
morrendo, como se isso fosse algo comum, torna o filme engraçado e,
simultaneamente, assombroso. Não há muito que se possa refletir e retirar de
digno e decente desse filme, mas ele é uma boa forma de descontrair, e um pouco
de ironia nunca faz mal a ninguém.
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Encanta-me o trabalho deste diretor. Fez um excelente trabalho com filmes de ação. Este filme ultrapassou minhas expectativas, Shane Black adaptou a história de uma maneira impressionante, colocando como evidencia que era o diretor indicado de Dois Caras Legais. É importante mencionar também o grande trabalho do elenco.
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