Um filme de amor, esperança, tristeza,
saudade e fraternidade que mostra que nada pode ser mais forte que o sentimento
materno.
Nota: 8,7
Título Original: Spielzeugland
Direção: Jochen Alexander Freydank
Elenco: Julia Jäger, Cedric Eich, Tamay
Bulut Özvatan, Torste Hübschmann, David C. Bunners, Gregor Weber, Jürgen Trott,
Klaus-Jürgen Steinmann, Heike Reichenwallner, Matthias Paul e William Woigk
Produção: Jochen Alexander Freydank, David C. Bunners e Chistoph-Cico
Nicolaisen
Roteiro: Jochen Alexander Freydank e Johann A. Brunners
Ano: 2007
Duração: 13 min.
Gênero: Drama
Em plena Segunda Guerra Mundial o pequeno
alemão Heinrich se entristece ao saber que seu melhor amigo fará uma viajem
para um parque de diversões e ele terá de ficar em casa, o único detalhe é que
seu amigo é um judeu. Na manha que a tal família vizinha é levada, Marianne,
mãe de Heinrich e quem contou a ele sobre a viajem ao “parque”, vai acordar o
filho e o garoto não está. Heinrich sumiu, desapareceu, como diriam aqui no
Brasil, escafedeu-se. Se Marianne conseguirá encontrar o filho, se ele estará
vivo ou morto e o que irá acontecer com todos nessa história surpreendente eu
não contarei.
Bem, continuando, o filme é dirigido por
um veterano dos curtas alemães, nesse filme Freydank é vivo, inesperado,
surpreendente, talentoso e muito eficaz ao passar sua mensagem. Com um estilo
cronológico bem diferente, enquanto a mãe procura pelo filho, vemos os passos
do filho durante as primeiras horas do dia, o filme se torna algo diferente,
belo e nos prende em cada um de seus 720 segundos. O roteiro do filme também
não é nada mal, em momento algum a história se perde ou fica naquela típica
enrolação de quando alguém está perdido e está sendo procurado. A trilha sonora
muito penetrante é do também alemão Ingo Frenzel.
Como eu disse, o que acontecerá com as
personagens não contarei, mas posso adiantar que teremos momentos de pura
adrenalina, por exemplo quando Marianne, espera que a menino agarrado aos
vizinhos vire-se para ela quando ela está procurando o filho em algum vagão
judeu que tem destino o inferno. Do demais que acontecerá no filme apenas digo
que é algo surpreendente, algo que apenas mães fazem por seus filhos, e é esse
sentimento que move Marianne a realizar algo digno de aplausos. Se qualquer mãe
faria o que ela fez eu não sei, mas o que ela fez torna esse filme simplesmente
genial!
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