segunda-feira, 28 de maio de 2012

294. SPIELZEUGLAND, de Jochen Alexander Freydank

Um filme de amor, esperança, tristeza, saudade e fraternidade que mostra que nada pode ser mais forte que o sentimento materno.
Nota: 8,7


Título Original: Spielzeugland
Direção: Jochen Alexander Freydank
Elenco: Julia Jäger, Cedric Eich, Tamay Bulut Özvatan, Torste Hübschmann, David C. Bunners, Gregor Weber, Jürgen Trott, Klaus-Jürgen Steinmann, Heike Reichenwallner, Matthias Paul e William Woigk
Produção: Jochen Alexander Freydank, David C. Bunners e Chistoph-Cico Nicolaisen
Roteiro: Jochen Alexander Freydank e Johann A. Brunners
Ano: 2007
Duração: 13 min.
Gênero: Drama
Em plena Segunda Guerra Mundial o pequeno alemão Heinrich se entristece ao saber que seu melhor amigo fará uma viajem para um parque de diversões e ele terá de ficar em casa, o único detalhe é que seu amigo é um judeu. Na manha que a tal família vizinha é levada, Marianne, mãe de Heinrich e quem contou a ele sobre a viajem ao “parque”, vai acordar o filho e o garoto não está. Heinrich sumiu, desapareceu, como diriam aqui no Brasil, escafedeu-se. Se Marianne conseguirá encontrar o filho, se ele estará vivo ou morto e o que irá acontecer com todos nessa história surpreendente eu não contarei.


Bem, continuando, o filme é dirigido por um veterano dos curtas alemães, nesse filme Freydank é vivo, inesperado, surpreendente, talentoso e muito eficaz ao passar sua mensagem. Com um estilo cronológico bem diferente, enquanto a mãe procura pelo filho, vemos os passos do filho durante as primeiras horas do dia, o filme se torna algo diferente, belo e nos prende em cada um de seus 720 segundos. O roteiro do filme também não é nada mal, em momento algum a história se perde ou fica naquela típica enrolação de quando alguém está perdido e está sendo procurado. A trilha sonora muito penetrante é do também alemão Ingo Frenzel.


Como eu disse, o que acontecerá com as personagens não contarei, mas posso adiantar que teremos momentos de pura adrenalina, por exemplo quando Marianne, espera que a menino agarrado aos vizinhos vire-se para ela quando ela está procurando o filho em algum vagão judeu que tem destino o inferno. Do demais que acontecerá no filme apenas digo que é algo surpreendente, algo que apenas mães fazem por seus filhos, e é esse sentimento que move Marianne a realizar algo digno de aplausos. Se qualquer mãe faria o que ela fez eu não sei, mas o que ela fez torna esse filme simplesmente genial!


Não posso falar muito sobre o filme dessa vez, se não estragarei as melhores surpresas da trama, portanto assistam ao filme e se deliciem com o vencedor do Oscar 2008 de melhor Curta-Metragem acessando: http://www.youtube.com/watch?v=51kkhCDiTZw

ACESSE NOSSA PÁGINA NO YOUTUBE:
 http://www.youtube.com/user/projeto399filmes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poderá gostar também de: