terça-feira, 15 de maio de 2012

305. PLANO B, de Alan Poul

Comédia engraçada e divertida, mas muito alucinada e sem nada de realmente bom.
Nota: 5,5


Título Original: The Back-up Plan
Direção: Anal Poul
Elenco: Jennifer Lopez, Alex O’Loughlin, Michaela Watkins, Eric Christian Olsen, Anthony Anderson, Melissa McCarthy
Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, Steve Tisch
Roteiro: Kate Angelo
Duração: 106 min
Duração: Comédia

Zoe não tem nenhum parente no mundo a não ser sua avó que mora em um simpático asilo. Com mais de trinta anos ela resolve ter um filho, mas encontrar o homem certo não é tarefa fácil, tendo em vista ela resolve optar por uma inseminação artificial. Eis que ela sai da clínica e esbarra com o belo Stan. Como era de se esperar de uma comédia romântica, eles se apaixonarão e terão que enfrentar os problemas em seu relacionamento advindo do fato de ela estar grávida, não de dele ou de um ex-namorado, mas sim de um desconhecido.


Diretor de alguns trabalhos para a televisão, incluindo a aclamada série “Roma” (2005-2007), Alan Poul não faz grande coisa nesse filme. Como toda grande produção de comédia, não há decepção na edição de som e imagem do filme, o problema está mesmo em sua construção como um todo, ela simplesmente não funciona. O roteiro, que era para ser super original, é super fraco e os atores não parecem muito preocupados em fazer um bom trabalho, claro que isso tudo dificulta o trabalho do diretor, mas da parte de Poul não há nada de muito atencioso, não há uma tomada inesperada, muito menos um ângulo que não seja previsível. A trilha sonora animadíssima mas sem nada destacável é de Stephen Trask.


Jennifer Lopez é uma mulher sensual e de muito bom gosto, que sabe cantar e dançar seu estilo, mas ela nunca funcionou muito bem como atriz. Como Zoe ela é muito fraca, mas possuí sorte, provavelmente toda a sua falta de qualidade atuando aqui foi encoberta pela inutilidade advinda de Alex O’Loughlin. Ele veio de dois filmes que eu acho muito bons, “O Amor não Tira Férias” (2006) e “O Som do Coração” (2007), aqui ele vive o tapado apaixonado Stan, uma personagem que, se bem trabalhada, seria um trunfo para o filme, mas que em suas mãos gerou uma catástrofe. O melhor do filme fica, portanto, a cargo de Melissa McCarthy, que faz Carol, a psicóloga responsável pelo núcleo de apoio às mães sem maridos, aqui ela faz o que sabe fazer melhor com todo o seu talento e originalidade: comédia.


Uma comédia nada original, mas que nos arranca alguns risos. Cenas, como a do parto na banheira inflável (...?) ou o jantar de Zoe e Stan, são totalmente desnecessárias. Mas o filme nos tenta passar a mensagem clássica da boba comédia romântica: com o amor tudo pode dar certo, de formas inusitadas e bem atrapalhadas, mas no fim ficará tudo bem. Sem qualidade nenhuma é um filme para dias cansativos e depreciativos, afinal, seu objetivo de nos divertir é alcançado. Mas ressalvo, assista a um filme “melhorzinho” depois desse para que seu momento de lazer do dia não seja totalmente desperdiçado.


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