Comédia engraçada e divertida, mas muito
alucinada e sem nada de realmente bom.
Nota: 5,5
Título Original: The Back-up Plan
Direção: Anal Poul
Elenco: Jennifer Lopez, Alex O’Loughlin, Michaela Watkins, Eric
Christian Olsen, Anthony Anderson, Melissa McCarthy
Produção: Todd Black, Jason Blumenthal, Steve Tisch
Roteiro: Kate Angelo
Duração: 106 min
Duração: Comédia
Zoe não tem nenhum parente no mundo a
não ser sua avó que mora em um simpático asilo. Com mais de trinta anos ela
resolve ter um filho, mas encontrar o homem certo não é tarefa fácil, tendo em
vista ela resolve optar por uma inseminação artificial. Eis que ela sai da
clínica e esbarra com o belo Stan. Como era de se esperar de uma comédia
romântica, eles se apaixonarão e terão que enfrentar os problemas em seu
relacionamento advindo do fato de ela estar grávida, não de dele ou de um ex-namorado,
mas sim de um desconhecido.
Diretor de alguns trabalhos para a
televisão, incluindo a aclamada série “Roma” (2005-2007), Alan Poul não faz
grande coisa nesse filme. Como toda grande produção de comédia, não há decepção
na edição de som e imagem do filme, o problema está mesmo em sua construção
como um todo, ela simplesmente não funciona. O roteiro, que era para ser super
original, é super fraco e os atores não parecem muito preocupados em fazer um
bom trabalho, claro que isso tudo dificulta o trabalho do diretor, mas da parte
de Poul não há nada de muito atencioso, não há uma tomada inesperada, muito
menos um ângulo que não seja previsível. A trilha sonora animadíssima mas sem
nada destacável é de Stephen Trask.
Jennifer Lopez é uma mulher sensual e de
muito bom gosto, que sabe cantar e dançar seu estilo, mas ela nunca funcionou
muito bem como atriz. Como Zoe ela é muito fraca, mas possuí sorte,
provavelmente toda a sua falta de qualidade atuando aqui foi encoberta pela
inutilidade advinda de Alex O’Loughlin. Ele veio de dois filmes que eu acho
muito bons, “O Amor não Tira Férias” (2006) e “O Som do Coração” (2007), aqui
ele vive o tapado apaixonado Stan, uma personagem que, se bem trabalhada, seria
um trunfo para o filme, mas que em suas mãos gerou uma catástrofe. O melhor do
filme fica, portanto, a cargo de Melissa McCarthy, que faz Carol, a psicóloga
responsável pelo núcleo de apoio às mães sem maridos, aqui ela faz o que sabe
fazer melhor com todo o seu talento e originalidade: comédia.
Uma comédia nada original, mas que nos
arranca alguns risos. Cenas, como a do parto na banheira inflável (...?) ou o
jantar de Zoe e Stan, são totalmente desnecessárias. Mas o filme nos tenta
passar a mensagem clássica da boba comédia romântica: com o amor tudo pode dar
certo, de formas inusitadas e bem atrapalhadas, mas no fim ficará tudo bem. Sem
qualidade nenhuma é um filme para dias cansativos e depreciativos, afinal, seu
objetivo de nos divertir é alcançado. Mas ressalvo, assista a um filme
“melhorzinho” depois desse para que seu momento de lazer do dia não seja
totalmente desperdiçado.
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