quinta-feira, 3 de maio de 2012

320. A PROPOSTA, de Anne Fletcher


Comédia romântica sem nada de novidade.
Nota: 7,8



Título Original: The Proposol
Direção: Anne Fletcher
Elenco: Sandra Bullock, Ryan Reynolds, Mary Steenburgen, Craig T. Nelson, Betty White, Denis O’Hara, Malin Akerman, Oscar Nuñez
Produção: Sandra Bullock, David Hoberman, Todd Liberman
Roteiro: Pete Chiareli
Ano: 2009
Duração: 108 min.
Gênero: Comédia Romântica

Andrew Paxton sonha em ser editor de uma importante publicadora de livros de Nova York, mas para realizar tal sonho precisa trabalhar para a odiável Margaret Tate. Eis que a megera é canadense, está com o visto vencido e terá de deixar o país e a vida que tanto ama. Para que isso não ocorra, ela inventa, em um súbito momento de desespero, que está noiva de Andrew. Agora, tanto ela quanto ele, terão de aprender a conviver juntos para que nenhum fique desempregado. Já dizem os pessimistas “nada está tão ruim que não possa piorar”, pois é: Andrew e Margaret irão passar o aniversário da avó dele na casa dos pais e os dois terão de contar sobre o casamento.



Com duas boas comédias românticas no currículo, “Vestida para Casar” (2008) e “Ela dança, eu danço” (2006), Fletcher não foge desse gênero. A diferença consiste em um filme mais bem feito e com um elenco de apoio humilhante para seus demais filmes. Apesar das belas imagens nada aqui chama a atenção realmente, não há um trilha sonora diferenciada (a propósito, ela foi feita por um compositor que basicamente só trabalhou com esse estilo comédia romântica, Aaron Zigman, e não obteve sucesso com nenhum deles), a edição e o som não são nada de novidade e o roteiro é bem enrolado e não nos propicia nada de original. O filme é, portanto uma mistura de tudo o que já foi visto, só que bem menos bem feito, apesar de divertido.



O chatíssimo Ryan Reynolds vive Andrew, um rapaz com sérios problemas que vive em Nova York como assistente de uma mulher mais pirada ainda, enquanto seus pais vivem luxuosamente no Alasca, o fato é que o rapaz não quer assumir os negócios da família, e o pai despreza seus sonhos profissionais. A não tão incompetente Sandra Bullock é uma Margaret decepcionante, ao iniciar o filme esperamos por uma mulher rígida e esmagadora, mas ao desenrolar do filme ela se torna agradável e digna de pena, é, portanto, uma imitação de Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada” (2006), mas com qualidade extremamente inferior. Quem realmente toma todo o espaço possível são os pais de Andrew, vividos pelos ótimos comediantes Mary Steenburgen e Craig T. Nelson e uma das atrizes mais queridas dos americanos, a inigualável Betty White, que interpreta a vovó Annie Paxton.



Misturar tantos clichês em uma comédia só não poderia dar muito certo. O filme é engraçado e divertido, mas está longe de ser uma das comédias do ano, mais longe ainda de nos trazer algum benefício. Portanto assisti-lo é algo desnecessário para a vida, mas é uma boa opção para um dia em que se resolve rir das trapalhadas de um casal nada normal e muito convencional para as comédias americanas.

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