Uma homenagem que tem como pretensão humanizar o furacão Marilyn Monroe
Nota: 8,7
Título Original: My Week With Marilyn
Direção: Simom Curtis
Elenco: Michelle Willims, Kenneth Branagh, Eddie Redmayne, Judi Dench,
Emma Watson, Julia Ormand, Dominic Cooper, Zoë Wanamaker
Produção: David Parfitt, Boc Weinstein,
Hervey Wenstein
Roteiro: Adrian Hodges e Colin Clark
(romance)
Ano: 2011
Duração: 99 min.
Gênero: Biografia / Drama
Marilyn Monroe e uma das primeiras fotos divulgadas da caracterização de Michelle Willims. |
No filme o que se relata acorreu durante
o processo de gravação do filme “O Príncipe Encantado”. Narrado pelo jovem
sonhador Colin Clark, veremos a difícil relação entre a atriz e o diretor do
filme, Laurence Olivier; a amizade entre Marilyn e Paula Strasberg; os temores
de Vivien Leigh ao ver a jovem, bela e descontrolada Monroe no papel que ela
interpretou no teatro; o companheirismo da veterana Dame Sybil Thorndick, que
sempre defendeu a iniciante; o estranho relacionamento com seu agente Milton
Greene, o qual sempre foi apaixonado pela estrela; seu casamento com Arthur
Miller e seus sete dias com Clark. Mas, especialmente, veremos a forma como
Marilyn via a vida e levava cada um de seus dias, como não era fácil conviver
com ela e como ela tentava a todo custo ser perfeita, reza a lenda que colavam
as falas da atriz em gavetas que ela abriria durante o filme, logo, podemos
concluir como Marilyn Monroe não tinha facilidade para decorar falas ou entrar
na personagem.
A equipe diretor e roteirista do filme é
formada por dois homens que, basicamente, trabalharam na televisão até hoje.
Responsáveis por séries, miniséries e filmes para TV é claro seu amadorismo,
“Sete dias com Marilyn” acaba sendo, portanto, mais um filme para televisão do
que para cinema, apesar de bem conduzido e de não ser fraco para a telona,
seria bem mais aceito se seu destino fosse a televisão. A adaptação do roteiro
é um pouco chata, mas todo um conjunto técnico e de atores ótimos faz do filme
algo excelente, mas não é uma digna homenagem à essa estrela magnífica que foi
Marilyn Monroe. Simon Curtis é o responsável pela trilha sonora maravilhosa do
filme, falar sobre sua carreira demoraria horas: de seus mais de 100 trabalhos
no departamento de música eu citaria no mínimo uns 50 como sendo marcos dos
últimos anos do cinema. Como compositor ele não é nenhuma perfeição, apesar de
fazer seu trabalho direito, é simples demais e acaba sendo ofuscado pelo
restante do filme.
Michelle Willians, com quem simpatizo
demais, não é uma Marilyn Monroe encarnada, apesar de em algumas cenas estar
perfeitas, ela é sem sal e não captura toda a sensualidade da diva. Acredito
que isso se deva, em parte, a um roteiro humanizador que traz Monroe como uma
mulher como outra qualquer que procura afeição e dedicação, ao invés de toda
essa badalação que a acompanha aonde vá. Williams, portanto, satisfaz em sua
interpretação, mas seus momentos mais fantásticos podem parecer mais uma
imitação que uma atuação, apesar disso tudo, sua forma de falar e caminhar
durante toda a trama é perfeitamente idêntica a de Marylin. Quando assistimos a
filmes biográficos uma das melhores opções para antes ou depois do filme é
corrermos para o “youtube” e procurarmos vídeos de nossas personagens,
portanto, meu conselho é óbvio e bem útil: procure pelo maior número de
artistas que aparecem no filme e confira se os atores foram bons ou não, dessa
forma, formará uma opinião bem mais construtiva.
Marilyn Monroe representou gerações de beleza e perfeição, ainda hoje é vista como uma das pessoas mais populares, belas e sexys da história da humanidade. Aqui ela é representada como uma mulher carente de amor verdadeiro e que não sabe lidar com todos os problemas advindos de sua fama repentina, vemos uma mulher bela e talentosa, mas que jamais poderá ser entendida pela sociedade, por que era isso que fazia Marilyn ser tão perfeita: era diferente, imprevisível e maravilhosa.
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