Uma história original que homenageia um
dos mais belos, puros e devastadores sentimentos que inquieta o ser humano: o
amor.
Nota: 8,7
Título Original: Letters to Juliet
Direção: Gary Winick
Elenco: Amanda Seyfried, Christopher
Egan, Vanessa Redgrave, Gael García Bernal, Franco Nero
Produção: Ellen Barkin, Mark Canton, Eric Feig, Caroline Kaplan
Roteiro: Jose Rivera e Tim Sullivan
Ano: 2010
Duração: 105 min.
Gênero: Romance
Enquanto Shopie e Victor vão para Verona
para passar sua lua de mel antes do casamento, ele se envolve com dezenas de
fornecedores e projetos para seu novo restaurante em Nova York, e ela conhece
as “Secretárias de Julieta”, mulheres que respondem as cartas deixadas na
famosa Casa de Julieta. Shopie, então, responde a uma carta escrita há 50 anos
e que está perdida em meio aos tijolos da parede onde as cartas são deixadas.
Agora a dona da carta, Claire, e seu arrogante neto, Charlie, viajam da
Inglaterra para a Itália a fim de encontrar o amado Lorenzo Bartollini.
Enquanto Claire e Shopie estão extremamente animadas, o jovem Charlie tem medo
que sua avó se fira e se decepcione em uma linda busca pelo verdadeiro amor.
Diretor das séries “Ugly Betty” (2007) e
“Lipstick Jungle” (2008) e dos filmes “De Repente 30” (2004), “A Menina e o
Porquinho” (2006) e “Noivas em Guerra” (2009), Gary Winick não é nenhum amador
no gênero comédia, mas aqui ele se torna bem melhor que nos outros filmes,
desde a abertura com imagens clássicas representando o amor (esculturas,
fotografias, pinturas) o filme nos mostra o quanto homenageará o gênero. Com
cenas que nos farão lembrar várias cenas clássicas dos romances mais adorados de
todos os tempos e belas referências repletas de clichês, é uma comédia
romântica que se tornar extremamente original e bem feita. Os roteiristas
também já fizeram alguns roteiros bem significativos quanto ao teor comédia ou
romance. A animadíssima trilha sonora, que se divide entre músicas já
existentes e composições originais, é de Andrea Guerra, um excelente compositor
italiano que já passou por vários estilos de filmes.
Não faz muito tempo, Amanda Seyfried foi
revelada realmente em “Mamma Mia!” (2008), onde atuou ao lado de Meryl Streep.
Como Sophie ela é doce, gentil, sonhadora, destemida e uma bela mulher à
procura da felicidade com seu verdadeiro amor, ela apenas não sabe se já o
encontrou. Christopher Egan é Charlie, geralmente o cavalheiro dos romances é
um ator sexy e sem talento algum, aqui acontece algo diferente: o não tão belo
Egan é ótimo no papel do jovem inglês criado para ser um perfeito cavaleiro,
mas que nutre certas características céticas dentro de si que o tornam uma
pessoa fria e com medo de nutrir sentimentos, sendo assim afunda-se em seus conflitos
pessoais e não consegue demonstrar o quão bom pode ser. O ótimo Gael García
Bernal faz uma participação rápida, mas eficiente como Victor, um homem que só
pensa em seu trabalho e não consegue viver sem ele, deixando de lado tudo o
mais em sua vida, tornando-se um homem estressado e impaciente. Seyfried parece
uma garota de sorte, nesse filme ela trabalha com outra grande estrela da
telona, Vanessa Redgrave é Claire. A atriz é um dos maiores nomes vivos da indústria
cinematográfica, filha dos atores Rachel Kempson e Michael Redgrave e foi
casada com o ator, diretor, roteirista e produtor Tony Richardosn, venceu o
Oscar em 1977 pelo papel em “Júlia” (1976), primeiro filme de Meryl Streep,
atuou em dezenas de diferentes gêneros de filmes, e aqui nos presenteia com a atuação
de uma mulher forte, decidida e apaixonada pela vida e pelo amor, que, jamais
se arrependeu do que fez, mas gostaria, depois de tantos anos, de retomar sua
vida e ser feliz ao lado de que ama.
O amor é algo inexplicável, que todos
sentimos um dia, mas que jamais saberemos o que realmente ele representa e como
se manifesta. Ele pode ser visto de diversas formas e representações, não tendo
cor, gênero, hora ou idade, está ali a vida toda, e deve ser aproveitado e
admirado como um presente de Deus para os que estão na Terra. “Cartas para
Julieta” não é como qualquer romance que vemos hoje em dia, apesar de enrolado
como todos os outros, nós torcemos pelas personagens o tempo todo, pelos jovens
e pelos velhos, afinal, não há nada no mundo tão belo e verdadeiro quanto o
amor. Os conflitos de nossas personagens serão facilmente identificados como
nossos conflitos, como nossos desejos e medos, como nossos receios e prazeres,
por que o que se faz aqui é naturalmente simples: uma homenagem verdadeira e
digna de toda a forma de amor.
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O filme tem uma história muito amável, adorei assistir! Todo o elenco me impressionou, especialmente Ellen É uma das jovens atrizes que melhor se veste e a tem a carreira em crescimento, a vi faz pouco tempo no filme Mãos de Pedra e é algo diferente ao que estamos acostumados com ela/ele, se vê espetacular. Recomendo! É um filme bom e interessante.
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