sábado, 23 de fevereiro de 2013

098. (ESPECIAL OSCAR 2013) THE SIMPSONS: THE LONGEST DAYCARE, de David Silverman

A animação mais original do ano.
Nota: DEZ
  

Título Orginal: The Simpsons: The Longest Daycare
Direção: David Silverman
Produção:  Matt Groening, Richard Raynis, Richard Sakai, James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks, Matt Groening, Al Jean, David Mirkin, Joel H. Cohen, Michael Price e Matt Groening
Ano: 2012
Duração: 5 min.
Gênero: Animação / Curta-Metragem / Drama / Comédia

CONFIRA O CURTA:


Marge deixa a pequena Maggie na creche, aparentemente, no primeiro dia em que a pequena deve enfrentar tal tortura. Chegando lá, ela deve passar por vários destes até descobrirem que ela não é tão especial e deve ir para a ala dos “não especiais”. Em sua nova turma, Maggie descobre a prática do roubo, do assassinato, do isolamento social. Mas, ao ver um garotinho matando borboletas, ela percebe o quanto precisa ajudar os animais, e fará de tudo para proteger uma pequena lagarta.


Ironicamente, Maggie é considerada, pelos fãs da série “Os Simpsons” como a mais inteligente entre todos os integrantes da família. Apesar de não gostar da produção – acho Hommer, Marge e Barney personagens chatas e sem noção alguma, mas adoro Lisa e Maggie -, devo admitir que as histórias acerca da família e da cidade de Springfiel (onde eles moram) criticam de forma inteligente a sociedade, mas, para atrair o público, parece que insistem em jogar um sarcasmo que faz toda a produção se tornar idiota. Enfim, aqui, como disse, a pequena Maggie é considerada não tão inteligente para virar um gênio – uma bela crítica a sociedade que separa homens, mulheres, pretos, brancos, asiáticos, americanos e heterossexuais de homossexuais sem saber quais são as verdadeiras intenções dos seres humanos, ou seus respectivos talentos e propósitos na terra. Nesse contexto, além de todo o rápido raciocínio de Maggie em compreender que havia alguma coisa errada naquela seleção maluca, ela percebe rapidamente que há alguma coisa errada com seus colegas de classe, mas, mais rápida ainda é sua percepção de que não pode deixar de salvar a pobre lagartinha que se tornará uma bela borboleta. E é nessa fuga que o curta se torna um dos curtas mais fantásticos que já assisti: é como se fosse um grande thriller bem no estilo Alfred Hitchcock ou Martin Scorsese, e o terror é tanto que, em seu desfecho, nos surpreendemos com a forma belíssima como Maggie se entrega a causa e se sacrifica pela borboletinha. Sobre a fase de seleção, uma crítica bem real e básica: ninguém é inocente, hoje em dia ninguém está seguro, afinal, todos são perigos em potencial.


A trilha sonora do curta é composta e conduzida pelo mestre Hans Zimmer, e é claro que todos os curtas necessitam de uma grande trilha sonora, nesse caso, por ele ser um filme mudo, que conta apenas com a música de Zimmer para as apelações mais sentimentais da trama. É essencial lembrar que David Silverman dirigiu a série “Os Simpsons” (1989 – 2006) e o longa “Os Simpsons – O Filme” (2007), dessa forma, não preciso explicar o quanto o diretor é familiarizado com a série. Não há como não apontar a apelação do curta ao mostrar Maggie enlouquecida para ajudar uma borboleta de seu coleguinha problemático, ou seja, um ser humano tentando ajudar a natureza enquanto outro tenta destruí-la. Mas se todos os filmes pudessem mostrar seres tão novinhos cuidando do meio ambiente, mesmo que apenas para fazer apelação, tudo seria bem mais belo e significativo, afinal, de uma forma ou outra, nossos pequenos aprenderiam algum coisa lá em seu inconsciente.


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