Bem feito, nada além disso.
Nota: 7,5
Título Original: Brave
Direção: Mark Andrews, Brenda Chapman e
Steve Purcell
Elenco: Kelly Macdonald, Billy Connolly,
Emma Thompson, Julie Walters, Robbie Coltrane, Kevin McKidd, Craig Ferguson,
Sally Kinghorn, Eilidh Fraser, Peigi Barker, Steven Creem Steve Purcell, Callum
O’Neill, Patrick Doyle, John Ratzenberger
Produção: Katherine Sarafian
Roteiro: Brenda Chapman, Mark Andrews,
Steve Purcell, Brenda Chapman e Michael Arndt
Ano: 2012
Duração: 93 min.
Gênero: Animação / Aventura / Fantasia
Desde criança, Merida é educada pela
mãe, Elinor, para se tornar uma grande rainha. Enquanto isso, o pai, Fergus, e
os irmãos vivem a vida atrapalhando a eduação da menina, ou comportando como
vikings idiotas. Eis que, Merida já está com idade para se casar, e os três
lordes mais importantes da região, que comandam o reino ao lado de Fergus,
chegam para disputar a mão da menina. Ela, desejosa de uma vida mais intensa e feliz,
acaba brigando com a mãe e encontrando uma bruxa, ao pedir que a feiticeira
mude a mãe, entretanto, a princesa tem uma surpresa um tanto desagradável: a
mãe vira um urso.
Brenda Chapman, que dirigiu o vencedor
do Oscar de melhor canção original, “O Príncipe do Egito” (1998) - a canção era
“When YOu Belive”, de Stephen Schwartz - e indicado a melhor trilha sonora,
composta por Sthephen Shwatz e Hans Zimmer, - devo lembrar que a categoria de
melhor filme em animação só foi introduzida em 2001 –, é a única pessoa no time
de três diretores que liderou esse longa que realizou algum outro trabalho que
mereça destaque. Além disso, Mark Andrews e Steve Purcell participaram da
produção “Carros” (2006), indicada ao Oscar de melhor animação e canção
original, para Randy Newman, em 2007, perdeu para “Happy Feet: O Pinguim”
(2006) e para a música de Melissa Etheridge, de “Uma Verdade Inconveniente”
(2006), respectivamente. Tendo em vista os poucos trabalhos realizados pelos
diretores, não podemos esperar o melhor filme do ano como este vinha sendo
apontado. Na realidade, o roteiro é um pouco chato, e, além da lição básica de
relações em família, não há muito a ser dito. Em suma, ele nos apresenta uma
menina totalmente ao contrário do que a mãe dela espera que ela seja, afinal,
Merida é um princesa, mas insiste em aproveitar seus momentos de descanso
cavalgando e treinando arco e flecha, odeia usar os vestidos que sua mãe quer
que ela use, vive suja e despenteada – os cabelos da personagem não ajudam
nenhum pouco -, é excêntrica, e, o principal das discussões, não quer, de forma
alguma, se casar com um dos homens que estão disputando sua mão em um torneio
que ela considera idiota e ultrapassado. Dessa forma, Merida e Elinor não param
de brigar um segundo, imprudentemente, a jovem pede para que uma bruxa mude sua
mãe para que ela permita que a idéia do casamento seja repensada e esquecida; a
feiticeira dá um bolinho para Merida, que deve fazer com que sua mãe o coma, a
rainha come e vira um urso, o resto do longa gira em torno de fazer Elinor
voltar a ser uma humana – antes do nascer do sol do segundo dia, do contrário,
ela será sempre um urso – e fazer a relação mãe e filha se tornar algo mais
agradável, enquanto o pai de Merida convence os Lordes a esperarem pelas decisões
de Elinor. Aliás, o pai de Merida e os Lordes são outra péssima peculiaridade
do filme: são vikings imbecis que jamais conseguiriam cuidar deles mesmos, quem
dirá de um reino.
Desde que “Valente” foi lançado tive
extrema vontade de assistir o filme, o início do longa é bom – a única decepção
é o pai de Merida -, mas o filme vai se degringolando e não nos mostra nada de
novo. Os acostumados com filmes como os últimos vencedores do Oscar – “Rango”
(2011), “Toy Story 3” (2010), “Up – Altas Aventuras” (2009), “Wall-E” (2008),
“Ratatouille” (2007) -, entre tantos outros trabalhos realizados a ponto de
serem melhores que os filmes de longa metragem com seres humanos, irão se
decepcionar muito com “Valente”. Não que o filme não seja bom – até por que -, mas já vimos coisas parecidas e outras que
superam muito a qualidade deste. E filme é divertido e um pouco inspirador,
nada além disso, e confirmo: não merecia nem estar entre os cinco indicados na
categoria de melhor animação do Oscar, quem dirá ser o melhor filme de 2013 do
gênero.
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