Nenhuma novidade, apenas uma animação
bem feita e divertida.
Nota: 7,5
Título Original: The Pirates! In na Adventure With Scientists!
Direção: Peter Lord e Jeff Newitt
Elenco: Hugh Grant, Salma Hayek, Jeremy Piven, Imelda Staunton, MArtin Freeman, David Tennant, Lenny Henry, Brian Blessed, Russell Tovey, Anton Yelchin, Brendan Gleeson, Ashley Jensen, Ben Whitehead, Al Roker, Mike Coper, David Schneider, Tom DOggart, Sophie Jerrold, Sophie Laughton, Peter Lord, Kayvan Novak, David Schaal e Mitchell Mullen
Produção: Julie Lockhart, Peter Lord
Roteiro: Gideon Defoe
Ano: 2012
Duração: 88 min.
Gênero: Animação / Aventura / Comédia
Enquanto a Rainha Vitória da Inglaterra
tenta tomar todos os oceanos do mundo, para dar ao seu país a honra de voltar a
ser a Senhora dos Mares, O Capitão Pirata está mais preocupado em vencer o
cobiçado prêmio de Pirata do Ano. Tento em vista o fato de O Capitão Pirata e
seus tripulantes serem uns fracassados e alvos de piadas de todos os outros
concorrentes ao tal prêmio, eles decidem atacar alguns navio, após muitos fracassos
encontram o famoso Beagle, navio de Charles Darwin. Quando o pesquisador vê que
O Capitão Pirata pensa que o último Dodô da face da terra é um papagaio, decide
levá-los até Londres para entregar a ave a Rainha. Vitória, entretanto, odeia,
assumidamente, piratas, e declara guerra a qualquer um que pise em seu país.
Stop motion é um estilo de filmagem
complexo que consiste em personagens feitos de matérias como massinha de
modelar – podendo ser qualquer outro objeto-, claro que eles possuem muita
resistência e alguns sistemas contêm juntas mecânicas. Para cada segundo de filme
são necessários, em média, 24 frames (quadros) nesse tipo de filme, dessa
forma, os movimentos são fotografados frame a frame e depois unidos em uma só
película cinematográfica. Posteriormente inserem-se falas, músicas e outros
efeitos sonoros. Essa técnica também é muito utilizada em filmes de fantasia
que necessitam de matérias especiais para compor criaturas fictícias, como
feito em “Guerra nas
Estrelas”, por exemplo. Esse recurso foi utilizado desde George Mélies, que
usava desenhos para compor suas imagens – mais tarde, algumas pessoas fariam
seus próprios trabalhos amadores, desenhando sequências em papéis e passando
cada uma rapidamente, criando a ilusão proporcionada pelo cinem. Foi em 1993,
com “O Estranho Mundo de Jack” criado por Tim Burton, que o Stop Motion ganhou
destaque. Apesar de toda a técnica meticulosa utilizada para a produção de um
filme em Stop Motion, me sinto desconfortável assistindo a qualquer filme feito
dessa forma, por isso posso garantir o quanto “Piratas Pirados!” – uma péssima
tradução, inclusive -, é bem feito, pois achei extremamente fácil me acostumar
com ele. Entretanto, a história do filme é idiota demais e trazer grandes nomes
da história – a Rainha Vitória e Charles Darwin – e transformá-los em personagens
tão patéticos, foi algo desnecessário que tirou qualquer credibilidade que o
filme poderia ter. Peter Lord, um dos criadores do filme, foi, também, diretor
da excelente animação “A Fuga das Galinhas”.
Mesmo que o filme seja uma completa
idiotice, devo destacar que possa ter sido a sua bela mensagem de preservar o
meio ambiente e jamais deixar os amigos e a família de lado por dinheiro, que o
colocou entre os cinco indicados a
melhor filme de animação do Oscar de 2013. Todavia, devo admitir que não
considero esse filme algo tão bem feito ou bem pensado para ser um dos melhor
filmes do ano, aliás, parece-me que não nos restam animações que mereçam muito
uma indicação ao Oscar desse ano. Mais uma pena.
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